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Monstras

Globos de Ouro, looks de lata!

Ontem foi noite de Globos de Ouro!

Eu não vi, confesso, pois não consigo resistir a uma boa noite de sono na minha rica caminha.

Contudo, não consegui ficar indiferente aos modelitos que invadiram tudo o que é site e fashion blog e não, também não vou conseguir ficar calada sobre este assunto!

 

E quem és tu para opinar? Perguntam vocês.

Pois, é verdade que não sou nenhum icone de moda nem fashion adviser mas vamos lá ver uma coisa… em determinados casos não é preciso ser perita no assunto, basta ter olhos na cara!

 

Aqui fica a minha lista dos casos mais mais monstruosos dos Globos de Ouro!

 

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 Aparentemente a Bianca Blanco decidiu inspirar-se no Robert Browning e personificar a lendária expressão " Less is more" só que acabou por sair mais um.. less is... almost nothing..

 

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 Por outro lado a Barbara Meier é mais adepta do " ou tudo ou nada" e optou por um vestido com tudo e mais um par de botas...

 

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 Kerry Washington, não há nada de mal em repetir modelitos mas os do Halloween, só mesmo no Halloween...

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Sarah Jessica Parker e Sadie Sink AKA as irmãs atarracadas.. a sério, parece que lhes deram uma martelada na cabeça! Não é suposto esta malta pagar milhares a fashion advisers?!

 

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 Sim, sim a Catherine tem um corpitxo do demóine e que põe muita menina de 20 anos a um canto. Nada a apontar em relação ao vestido, que lhe assenta como uma luva. Mas vamos lá ser sinceras.. Oh Catarina, que raio de ideia foi essa de mexer na cara? Estavas tão bem filha..

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Mais um caso de proporções falhadas.. esse comprimento não está nada nice oh Halle.. :(

 

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 Acho que já vos tinha falado do meu problema com pés... não é que não gosto, é que abomino! Nem dos meus gosto! São, provavelmente, a parte mais feia do corpo humano e, não me venham cá com a treta de "há pessoas com pés bonitos" porque, se as há, eu nunca vi nenhuma.. nem modelos, nem atrizes, nem homens, nem mulheres.. lamento!

Como se isto não bastasse, há por aí muito boa gente que descura a higiene e estética destes membros horribilis e, para piorar, parecem desconhecer o seu tamanho de calçado..

Dito isto, e vendo a imagem acima, Heidi PELO AMOR DA SANTA, crava uns sapatos ao LIDL...

 

E assim me despeço, que esta última imagem deu-me cabo do estômago. Resta concluir o que já sabemos, o dinheiro não compra tudo e bom gosto ou se tem, ou não há nada a fazer, nem fashion advisor que nos valha!

 

Beijos,

Monstra P.

 

 

 

 

Como fazer furor numa festa de Natal da empresa sem parecer uma jávarder

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Esta questão põe-se desde os primórdios dos jantares de Natal que, segundo as minhas investigações, tiveram início no final do século passado.

Tenho uma amiga que trabalha numa grande empresa (uma das maiores deste país) e diz ela que as festas de Natal são míticas ao nível da ramboiada e dos looks duvidosos. Eu digo que os looks duvidosos são meio caminho para uma noite de ramboia, massssss… nem sempre! Há também os looks dissimulados que acabam a noite na ramboiada, as well. E o facto é que tanto em empresas grandes, como em empresas micro-nano o fenómeno “hoje vesti-me para ser uma jávarder, gosto e não me importo” é muito popular nesta época.

O equilíbrio é a palavra-chave, como em tudo na vida, mas é sempre um ponto difícil de atingir. É mesmo. Quem já não se sentiu linda de morrer numa ocasião especial, mas a penar com dores nos pés, com comichão em sítios dos infernos e com a maquilhagem a derreter a toda a hora. Já para não falar do cabelo, que é quase sempre um issue.

Então vamos lá a alguma dicas que ajudarão certamente.

 

1 – Apostar num look fiel a nós próprias, mas com um twist.

É uma festa, boa?! Arrisquem um bocadinho e experimentem conjugar padrões diferentes ou misturar mais do que uma cor sólida. Não precisam de roupa nova, provavelmente poderão dar um ar da sua graça com um ou dois acessórios diferentes ou com uma maquilhagem mais especial. Não vão é com ar de monos.

 

2 – Não apostar em mamas de fora.

Nem mamas, nem outras partes. Para começar, está um frio dos diabos e depois não há necessidade de provocar o pessoal com quem, poucos dias depois iremos ter uma reunião ou beber um café na copa da empresa.  Quem é que disse que mamas de fora is the new black?

 

3 – Apostar num look casual chic.

Ou o chamado “não quero saber, mas quero tanto” - que pessoalmente adoro. É aquele look despretensioso, que dá a ideia que a pessoa não passou muito tempo a pensar no assunto, mas depois é vê-la sambar na cara das inimigas - enquanto as outras estão a dar tudo com rendas de igreja, decotes do tamanho do vale do Jurássico Parque, minissaias semelhantes aos cintos da WWE e sapatos vertiginosos que fazem inveja à Mónica do Viking,

 

4 – Cuidar dos básicos.

A saber: unhas, cabelo e pele. De que vale estarmos no nosso melhor modelito se estas áreas estão no seu pior?

Unhas: cuidadinho com elas, gente, ninguém gosta de garras a não ser um Elfo da saga Tolkien.

Cabelo: evitem parecer um Chewbacca nestas ocasiões.

Pele: especial atenção às sobrancelhas e à bigodaça.

 

5 – Não se comportarem como se fossem umas hienas.

on set, não vale a pena dar muito nas vistas pelas piores razões. Ok, é uma festa, é Natal, o pessoal está feliz e contente, mas ninguém quer dar aquele ar de que já não saía de casa há 20 anos e que agora é que é para dar tudo. Contenham-se um bocadinho, vá.

 

6 – Não parecer que estão num ciclo de cio.

Questão complexa para ambos os sexos.

Se a pessoa é solteira – ok, está tudo muito bem, mas também não vale a pena levar um letreiro na testa e passar o resto da noite a fazer-se ao bife.

Se a pessoa não é solteira – atenção, não faz mal nenhum conviver, conversar, dar um pezinho de dança. Também não é preciso encarnar o tédio em pessoa (sim, também há aquela malta com ar de santa que se senta numa cadeira a noite toda e não arreda pé dali a cortar na casaca dos outros). Mas quem já não viu nestas festas pessoal com comportamento duvidoso, AKA, cio? É quase comovente assistir a este espetáculo, a pessoa não paga para ver a malta a soltar a franga, mas vem quase sempre como bónus.

 

E é basicamente isto. Não deixem de ser fiéis àquilo que são só porque vão a qualquer lado, mas muito menos se vão a uma festa da vossa empresa. Já vi pessoas a irem para o olho da rua na sequência de convívios empresariais. No final da festarola é dar de caras nos dias vindouros com a maior parte das pessoas que acabaram a noite a babar-se. Ou com uma mama de fora.

 

Monstra S.

Modelitos de Monstra: o drama das saias plissadas

As saias plissadas podem ser um drama. E porquê? A maior parte das pessoas gosta do modelo, mas...:

 

a) ... não sabe como conjugá-lo

b) ... não têm a certeza se lhe ficará bem

c) ... não têm atitude suficiente para o usar

 

Não existe uma fórmula mágica, ou seja, é bem provável que o modelo da saia plissada não fique bem a muita gente. Mas há, de facto, muitas pessoas que pensam não lhes ficar bem e que estão redondamente enganadas. E eu cá conheço umas quantas, a começar logo pela Monstra P., que tem um exemplar encafuado no armário à espera do Apocalipse. Isso só me faz lembrar a minha avó, que tem sempre uma série de modelitos religiosamente guardados para quando for parar ao hospital. 

 

Se quer usar uma saia plissada tem de usá-la com atitude. Se consegue cortar uma cebola, chorar e fazer o jantar com a maquilhagem esborratada (esta sou eu), porque carga de água não há de conseguir sair à rua com uma saia plissada?

Exato.

 

Por isso, se evitar a próxima lista de erros, não há mesmo como falhar:

- Não usar a saia plissada com collants opacos (se for uma pessoa baixa, é mesmo proibido)

- Não usar o cós da saia abaixo da linha do umbigo, sempre acima (isto não quer dizer que seja para usar nos sovacos ou na linha das mamas)

- Não usar com botas até ao joelho (só se for uma pessoa muito alta e magra, senão esqueça)

- Não usar saia plissada até aos pés, se for uma amostra de pessoa (tipo Monstras). É importante que a saia bata ao nível do joelho ou ligeiramente abaixo.

- Não usar t-shirts ou tops muito justos. Pode usar por dentro (preferencialmente) ou por fora (com muitíssima atitude), mas sempre com uma folga.

- Não usar saias muito rodadas, se for uma pessoa cheinha ou com ancas muito largas. Opte pelos modelos mais fluídos.

 

E pronto, é isto! Fácil, não é? Agora, inspire-se nesta gente gira e toca a usar saias plissadas com fartura. Yes, you can!

 

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Com ténis: use ligeiramente abaixo do joelho. Tem de se ver pele, para não ficar com um ar estranho.

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Com saltos: um salto alto faz sempre a diferença, por isso, se puder, prefira esta opção. Vai alongar a sua figura.

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Com ténis e saia comprida: se é alta pode usar esta versão, mas opte por saias pouco rodadas e mais fluídas.

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Com botas: prefira versões de cano baixo (pelo tornozelo) e conjugue de preferência com a mesma palete cromática da saia.

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 Com ténis e casaco comprido: este é um look difícil de obter, pois pode não favorecer a maior parte das pessoas. No entanto, se optar por uma palete de cores neutra o resultado será sempre melhor.

 

 

Monstra S.

 

Fonte das imagens: Google

 

Vida de MONSTRA não é fácil e piora consideravelmente em dias de chuva

Uma pessoa sofre com estas mudanças de tempo. Sofre por si e pelos outros. É um sofrimento coletivo.

Já não bastava o drama do cabelo com frizz intenso, o dilema da indumentária a escolher toda a santa manhã e o trânsito caótico, ainda temos de levar com o mesmo mau aspeto e má disposição dos outros. 

 

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Mas a propósito de dias de chuva, eis que ontem me aconteceu um verdadeiro drama que põe todos os outros num bolso. Já andava há uns tempos a sentir que os pneus do carro estavam um pouco vazios, mas depois olhava para eles e pensava, ah, até estão com bom ar! De vez em quando lá dizia ao meu homem, tens de me ver os pneus do carro porque acho que estão um pouco vazios. A questão é que tanto eu como ele somos pessoas muito descontraídas ao nível da manutenção dos veículos. É o deixa andar. Eu mais, claro. Mas no caso dos homens, há muitos exemplares do sexo masculino que só lhes falta levar o carro para casa, dormir com ele e rezar para que no dia seguinte tenha nascido um Mini daquela linda união. Bem, isso não acontece lá por casa, e ainda bem que não tenho cá pachorra, mas de facto um pouco mais de zelo também não fazia mal.

Pois bem, agora que começaram as chuvas senti ainda mais o carro a pedir para lhe ver os pneus... ou então era só a minha consciência a pesar-me.

 

Como moça emancipada do século XXI decidi eu própria encarnar o mecânico que há em mim e lá fui eu encher os ditos cujos. Saí do trabalho e parei na bomba mais próxima - e posso mesmo afirmar que ia convencida de que era fácil e de que seria num instante. E foi, de facto. Enchi-os todos e, embora estivesse com as mãos todas mascarradas e a sentir todos aqueles micróbios a percorrerem-me o corpo (sim, tenho a tara dos germes), pensei que seria bem bom chegar a casa, encher o peito de orgulho e declarar, sim, fui eu que os enchi e ficaram bem bons!

Estava eu nestes pensamentos, quando me deparo com a situação do pneu dianteiro direito. Estava no chão, parecia que tinha derretido. ESTAVA TODO VAZIO! Céus, mas como? Eu tinha feito o mesmo que nos outros e agora ainda estava mais vazio do que quando ali tinha chegado? Não podia ser. Então, arregacei mangas e toca de encher novamente. NADA. Não levantava nem um milímetro do chão. Entretanto começou a chover, primeiro uma chuva miudinha e depois aumentou de intensidade. Comecei a sentir o meu cabelo tipo caniche hair, um must! Decidi que precisava de ajuda, já ali estava há 20 minutos naquela situação e já tinha um carro atrás de mim, a aguardar para se servir dos aparelhómetros todos.

 

Entrei na bomba e de facto o meu aspeto devia ser muito mau. As pessoas olhavam para mim com ar estranho. Perguntei se me podiam ajudar, porque já estava ali há algum tempo e  não conseguia encher o raio do pneu. Agora não podemos, está aqui muita gente, mas o meu colega já lá vai. Ok, eu então espero lá fora. Mal me fui aproximando da zona onde estava o carro, sempre tentando não me molhar ainda mais, vi logo o carro que estava atrás do meu arrancar em fúria. Logo outro avançou, e lá dentro um homem esbracejava na minha direção.

E é aqui, minhas caras Monstras, que as mulheres ganham aos pontos aos homens. Enverguei a minha cara de pum e misturei com cara de pobre e abandonada. Bom, não era muito difícil, dado o meu aspeto de cão molhado. Se calhar exagerei mesmo, pois o homem que outrora estava fulo da vida saiu do carro e enfrentou a chuva para me ajudar. Ah, pois, já sei o que aconteceu. Esvaziou o pneu completamente, mas é fácil de resolver. E pôs-se a encher. Logo de seguida veio finalmente o senhor da bomba e era eu a sentir-me cada vez pior por estar ali a dar que fazer àquela gente, debaixo daquela chuva. E, como todos os bons homens que gostam de se sentir prestáveis, pareciam até estar contentes por ajudar este mono que sou eu.

 

Estou certa que arranjei ali dois amigos para a vida. O senhor do carro (muito parecido ao Dr. Stu do filme A Ressaca) estava completamente encharcado, mas sempre muito sorridente e muito prestável. Um dó. Se calhar é melhor entrar no carro, já que já cá está este senhor para ajudar, não precisa de se estar a molhar mais. E lá foi ele para o carro sempre a sorrir. 

 

Foi aí que o senhor da bomba me perguntou se os outros pneus também precisavam de ar. Acho que não, parecem estar cheios, mas se já agora quiser confirmar, fico mais descansada. Ora bem, foi a melhor coisa que eu fiz. A senhora não pode andar com os pneus assim à chuva… isto é um perigo! Estava tudo vazio, aparentemente. Como assim, depois de estar ali há séculos a dar ar nos pneus, à chuva, ao frio, com o jantar em casa por fazer?!

Cheguei a casa péssima da vida, mas a rir-me da situação, claro, este sentido de humor negro nunca me abandona. Contei tudo ao meu homem e concluí que da próxima vez tinha mesmo de ser ele a fazer o check up aos pneus, porque, claramente, eu não era capaz. Ah, mas agora já viste como se faz, vais ver que vai ser fácil.

 

É caso para ter ficado com o número do Dr. Stu para emergências. Podia até haver um claim para os serviços do Stu:

 

Se não tens ar nos pneus

E não sabes encher tu

O melhor então

É chamares o Stu

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Monstra S.

Calções. shorts ou alternativas às bordas de fora

Como foi aqui prometido pela Monstra P. no seu último post (intitulado "Vamos lá então falar de bordas"), vamos lá então falar de como podemos tapá-las de forma a não parecermos as nossas avós.

 

Penso que esta história de andar de bordas de fora era capaz de dar um estudo de caso, no âmbito de uma tese de mestrado.

É que não sei se é simplesmente por querer mostrá-las ao mundo ou se é o desejo de usar um calçãozinho mais curto, trendy e tal, que dá um ar despreocupado e bohoo à coisa. Podem ser as duas, pode não ser nenhuma ou pode ser só uma destas justificações manhosas, mas a verdade é que elas continuam lá, de fora, a dar a dar, a olhar para nós com ar de deboche.

 

Mais ainda quando são celulite free, o que me dá nervos a sério. Será que estão a mostrá-las desta forma escandalosa para sambar avidamente na cara das pessoas na casa dos 30? Shame on you! Bem, e com esta, já vamos em três teorias.

 

Teorias à parte, há sempre solução para tudo nesta vida. A primeira é obviamente tapar as ditas cujas. Menos é mais e se o objetivo é ser sexy ou dar nas vistas, ou lá o que raio passa pela cabeça desta gente ser, o melhor é anotarem já que ninguém quer ver muito mais quando já viu… as bordas.

Depois, há todo um mundo de calções que podem usar (curtos incluídos, que eu cá não sou nenhuma velha do Restelo), que darão muito bem conta do serviço sem por ao léu o que não é necessário mostrar.

É que há calções que são verdadeiros boxers de ganga, valha-nos-Deus! Façam panos para engraxar os sapatos com isso, por favor.

 

Calções de ganga

Devem usá-los, no máximo, pela linha da anca. O cós pode ser mais ou menos subido e a largura da perna também pode variar (mais larga ou mais apertada). Em oposição aos boxers de ganga, não usar, por favor, calções de ganga justa até ao joelho (estilo bermuda). Não há ninguém que fique bem com este modelo e acredito que está já em vias de extinção (se bem que ainda vejo algumas resistentes a usá-lo. Porquê, senhoras, porquê?).

 

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Calções mais formais

Para um look mais formal (um jantar de verão, um passeio, uma festa, etc) existem também calções que podem funcionar. Aqui podem jogar com padrões e texturas diferentes. Lembrem-se que os padrões estampados ajudam a dar volume e os padrões verticais ajudam a alongar a silhueta. Os modelos mais estruturados ajudam também a definir a linha da cintura e a alongar o figurino. São uma boa aposta!

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Seja lá qual for a opção, o look que queremos seguir, o estilo que nos serve de inspiração, devemos lembrar-nos sempre que a melhor inspiração somos nós. Devemos respeitar o nosso corpo e trabalhá-lo da melhor forma. Há looks que podem favorecer-nos a 100% e há outros que podem arruinar-nos num minuto.

 

E, se às vezes pode ser difícil decidir o que vestir, o que nos fica melhor, o que nos favorece mais, o mesmo não se pode dizer da moda das bordas. Essa não favorece ninguém nem acrescenta nada. Bem, no limite acrescenta que somos umas monstras com o cio.

 

Monstra S.

 

Vamos lá então falar de bordas

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E sim, são mesmo essas que estão a pensar.

Este tem sido um tema polémico há algum tempo e que voltou à ribalta com o comentário da Marisa durante um concerto. Muitos criticaram a posição da fadista: nós Monstras apoiamo-la e defendemo-la com unhas e dentes.
 
É verdade que cada um deve ser livre de vestir o que lhe apetece, mas vamos admitir que andar por aí com decotes demasiado pronunciados e o rabinho quase de fora roça o limite da liberdade e só fica bem na canção do querido Nel Monteiro.
 
 
 

 

 
 
Há inúmeras alternativas menos polémicas e que favorecem bastante mais! (a Monstra S. falará disso num post futuro) Não quer dizer que não se deva usar um shortinho na praia durante as férias mas andar no metro, escolas e centros comerciais com as bordas de fora é que não!
 
Mas, para mim, este é um tema que vai um pouco mais além das tendências de moda. Sinto que, cada vez mais, as nossas crianças crescem demasiado rápido e que os adolescentes querem parecer adultos demasiado depressa. Nesta luta surgem maquilhagens excessivas e roupas que, de tanto quererem transmitir sensualidade, se tornam vulgares e, enquanto isso, os melhores anos da sua vida passam-lhes ao lado. Além do mais, vamos admitir que este modelito não favorece quase ninguém...
 
A internet, com a globalização e rapidez de difusão de conteúdos que representa, trouxe muita coisa positiva para a vida das novas gerações mas, a meu ver, tornou-se responsável pela falta de identidade e de individualidade da sociedade em geral. Hoje todos querem ser Cristianos e Kardashians, o desenvolvimento do próprio "eu" acaba por se perder e os nossos adolescentes tornam-se cópias uns dos outros: mesmos cabelos, mesmas maquilhagens e mesmas roupas.
 
Não me interpretem mal, sou a favor da internet, das redes sociais e das partilhas (não fizesse eu parte de um blog Mostrengoso) mas continuo a dar muita importância à individualidade de cada um e sim, acredito que aquilo que vestimos é um reflexo de nós e da forma como nos sentimos e nos vemos.
 
Assim sendo, se é adolescente e nos está a ler ou se é mãe de um adolescente, (re)lembre o seu filho da importância de ser único e que ser diferente não tem nada de mal! (Re)lembre que não é preciso mostrar muita pele para ser sexy e que é muito melhor lançar tendências do que segui-las! ;)  
 
Enfim, este post é apenas uma opinião e isso vale o que vale, mas fica o conselho. 
 
Monstra P. 
 
Imagem Google.pt

Vestidos que todas as MONSTRAS podem usar sem MEDOS

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Um vestido é, provavelmente, a peça mais prática de usar. Ok, logo a seguir a uns jeans e uma t-shirt. Mas… AINDA ASSIM continuo a achar que o vestido ganha – quer dizer, é só enfiá-lo pescoço abaixo e estamos prontas!

Há pouco tempo levantou-se essa questão entre as coleguinhas de trabalho. Muitas delas não adoram usar vestido e foi mesmo por isso que decidi escrever este post. O que eu não faço em prol de um upgrade laboral! É que, honestamente, não sei o que pode correr mal quando se usa um vestido. No limite podem existir 2 problemas:

  • Não saber que tipo de vestido usar
  • Estar um dia de vento

 

Quanto ao segundo problema não há muito a fazer: ou arrisca uma bimba de fora ou vai viver na ignorância para sempre, sobre se aquele vestido poderia ter melhorado verdadeiramente o seu dia. 

 

Já as vantagens são significativas:

  • Rapidez a vestir
  • Relação positiva custo-benefício: compensa sempre, uma vez que com uma única peça a pessoa fica toda vestidinha
  • Melhor opção para dias de calor
  • Vantagem de disfarçar zonas críticas com uma única peça
  • Opção segura para ocasiões formais e informais

 

Se ainda não estão convencidas e são daquelas pessoas que só saem à cena com um vestido em dias de festa, aos fins de semana e quando o rei faz anos, espero ajudá-las com algo mais concreto. Complexos todas temos e a dificuldade está em acertar no modelo ideal para nós. Não vale a pena usar um vestido curto se tiver varizes ou usar um vestido cai-cai se tiver os ombros do incrível Hulk. Mas depois também há o bom senso e, isso sim, é mais preocupante se estiver em falta. Pessoas com muito peito devem evitar grandes decotes e vestidos com saias muito curtas não são para todas as pernas (isto se não quiserem andar por aí com ar vulgar, à striper de Marinhais).

 

Quanto a outros “probleminhas” não vejo como não podem ser resolvidos ou atenuados com a escolha certa:

 

Se é alta e espadaúda – não vai ter grande dificuldade em arranjar um modelo que lhe fique bem. Modelos linha A podem ajudar a dar volume na parte debaixo. Evite apenas os modelos império curtos, pois irão dar a sensação desproporcional (pernas muito compridas em relação ao tronco)

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ORIGEM

 

Se é baixinha – Modelos curtos favorecem sempre. Evite modelos que batam a meio da canela (a não ser que o cós seja subido na cintura). Opte pelos modelos império, que dão a sensação de pernas mais longas e modelos com elástico na cintura ou traçados, para marcar a silhueta.

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LA REDOUTE

  

Pernas grossas – modelos compridos são ótima opção, mas experimente também os modelos que terminam logo acima do joelho e combine com um salto médio. Vai alongar a silhueta e dar a sensação de que as pernas são mais longas.

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UTERQUE

 

Celulite, estrias e outras maleitas do género – por favor, esta é fácil! A não ser que a sua celulite comece nos pés ou nos joelhos, não vejo porque não há de usar um vestido. Curtos até à linha das maleitas e daí para baixo, estão à vontade.

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FLAUSINAS 

 

Barriga com pneuzinho – fácil! Disfarce com modelos subidos, folhos e padrões verticais. Os modelos cintados são sempre obrigatórios. Nada de linhas direitas ou vestidos colantes à Kardashian.

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BIMBA Y LOLA

 

Ombros largos e braços roliços – se tem algum cai-cai em casa deite-o fora ou dê para caridade. Não deve destacar essas partes críticas. Alças muito finas também não são boa opção. Opte por alças grossas, decotes em V e manga curta ou ¾.

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LA REDOUTE

 

Anca larga - evite modelos linha A e opte por linha império ou marcado na cintura e largos na anca. Os modelos compridos podem favorecer estes casos, bem como cores escuras da cintura para baixo e padrões verticais nesta zona.

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BAM

 

Bom, e basicamente é isto. Será que é assim uma coisa tão bicho-do-mato? Claro que não!

Vá lá, não me façam sofrer só de olhar para vocês num dia de 40.ºC enfiadas numas calças de ganga. Desejo-vos melhor sorte :)

 

Monstra S.

10 passos para sermos menos MONSTRAS (nós tentamos, mas nem sempre é fácil)

Há dias dos diabos. Dias em que mais valia não sairmos da cama. Dias em que saímos de casa impecáveis e descobrimos que o saco do lixo se rompeu pelas escadas, que lascámos uma unha sem reparar ou que sujámos logo o maravilhoso outfit ao pequeno-almoço.

Mas também há dias em que apesar de nos sentirmos umas verdadeiras monstras, saímos de casa e damos de caras com gente que sofre certamente de monstrice crónica, o que pode contribuir para enaltecer o nosso ego! Mulherio com os dedões a saírem das sandálias em homenagem à águia vitória, pés que já morreram sufocados em peles moribundas, modelitos que fazem as mulheres da vida corarem e gente que precisava de fazer um investimento na dentadura em vez de investir num telemóvel de última geração.

As MONSTRAS são moças de boa índole e por isso existimos para trazer esperança a quem dela quiser usufruir. Destacamos alguns pontos fulcrais que deve ter em conta para ser menos monstra, assim em jeito de auto-ajuda.

 

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A azul as dicas para cuidar da sua monstra exterior; a lilás as dicas para a sua monstra interior:

 

1 – O primeiro passo não é ir bater perna no shopping. Vamos primeiro cuidar das coisas mais básicas: a pele, o cabelo e os dentes. São coisas básicas que infelizmente muita gente descura. Limpar a pele todos os dias e usar um bom hidratante é logo meio caminho andado – rosto e corpo, pacote completo! O cabelo deve estar com as pontas saudáveis e deve ter um bom corte. Se não puder ir logo ao cabeleireiro tratar da juba, apanhe o cabelo. Os dentes: faça sempre a higiene como manda a lei e visite o dentista 1 a 2 vezes por ano. A prevenção evita despesas maiores a longo prazo.

2 - Cuide das unhas, por-amor-de-Deus! Este ponto podia ser incluído nos básicos do ponto 1, mas achamos importante destacar e dedicar um ponto isolado. Infelizmente vemos boa gente com as unhas dos pés e das mãos numa lástima. Vá lá, não é preciso fazer unhas de gel nem o pino para ter umas unhas minimamente apresentáveis! Basta cortá-las, hidratá-las e colocar-lhes um verniz-base fortificante transparente. Não é só uma questão de imagem, mas de higiene também.

3 – Make-up q.b. Há pessoas que adoram maquilhagem e há outras que nem podem ouvir falar nisso. O conselho que damos a ambas as fações é o mesmo: usem-na com moderação e saibam adequá-la a cada ocasião. Menos é mais, mas nada também é péssimo. Se podemos tirar partido de nós, porque não fazê-lo?

4 – Como vai esse roupeiro? Cheio, mas sem nada que lhe apeteça vestir? Está sempre a comprar roupa, mas parece que nunca nada brilha? Bem, não faça mais compras para já. Pare e observe as peças que tem no seu roupeiro. Deve desfazer-se imediatamente das seguintes peças:

  • Aquelas peças que não usa há mais de 2 anos. Esta regra é de ouro, porque se não usa é porque já não gosta de se ver com elas. Não guarde esse tipo de coisas, porque vão acumular ácaros no seu armário.
  • Peças que têm borbotos, que estão ruças, que têm fios e linhas a sair por todo o lado, que têm buracos, que têm já os tecidos todos flácidos e que no geral têm mau aspeto: bye, bye!
  • Sapatos que estão mutilados: se tiverem arranjo, arranje-os, senão já sabe o que fazer.

5 – Apostar nos básicos é a melhor aposta. Se não tem uma camisa branca, uma t-shirt branca, uns bons jeans, um bom casaco e uns bons sapatos, pode começar já por rever essa situação. Os básicos são aquelas peças que pode conjugar em diferentes combinações e usá-las em diferentes ocasiões, das mais formais às mais informais. Por isso, estes básicos devem ser peças de boa qualidade, pois serão para durar vários anos.

6 – As tendências são muito aliciantes, mas nem tudo o que é tendência lhe fica bem. Às vezes não é fácil, nós sabemos, mas brevemente as MONSTRAS darão um workshop de styling para ajudar nessas ocasiões. Be aware!

 

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7 – O stresse não é amigo de ninguém, por isso procure ter mais tempo para si e para aquilo que mais gosta de fazer. O trabalho, a família, as obrigações do dia-a-dia e a rotina podem dar água pela barba, mas é importante procurar um momento do seu dia só para si (ler um livro, ver um episódio da sua série favorita, ir ao ginásio, meditar…).

8 – Aprenda a dizer “não”. Chega a uma altura da nossa vida que não podemos agradar a gregos e troianos e por isso às vezes dizer “não” ajuda muito. Não tenha receio de marcar a sua posição, porque isso é uma forma de estar melhor consigo e com quem a rodeia.

9 – Ah, e já que falamos em quem nos rodeia, deixe-se rodear por quem mais gosta e por quem lhe transmite energias positivas. Mantenha-se em contacto com essas pessoas e procure estar com elas sempre que puder.

10 – Observe quem está à sua volta com atenção e depois olhe para si. Procure ver os outros e aprender com as suas experiências de vida e maneira de ser e retire as coisas mais positivas para si. Porque é que isto é importante? Porque muitas vezes estamos na nossa bolha e nem olhamos para o lado. Toda a gente tem alguma coisa para nos ensinar, até mesmo aquela jararaca do trabalho que não podemos ver à frente (ensina-nos a não termos aquele comportamento com outras pessoas, por exemplo).

 

E assim, ao cuidarmos tanto da nossa imagem como do nosso ego, os dias serão certamente menos mostrengos para nós. Claro que vão existir sempre dias desses, nem que seja para nos lembrar que somos humanas e que não somos perfeitas. Mas a verdade é que às vezes ser uma MONSTRA também pode ter a sua dose de humor. Por isso se chegar ao fim do dia com cheiro a pónei em vez do perfume Chanel, não desanime! É porque, no fim de contas, está a dar o seu melhor.

 

Monstra S. e Monstra P.

Monstra way of life #1 O drama dos cabelos brancos ou porque é que todas as senhoras mais velhas são loiras

WARNING 1: se têm menos de 25 anos escusam de ler sobre a desgraça dos outros e ponham-se a andar para um blog que fale sobre cabelos azuis em modo ti-dye.

WARNING 2: se têm mais de 50, e ainda não vos apareceu um único cabelo branco, escusam de vir esfregar isso na cara e vão ver se o Roberto Carlos ainda vai dar concertos este ano ou se o Tony Carreira ainda tem bilhetes à venda.

 

Pois é esta revolta que me assola. Mal tinha erradicado a maldita acne, eis que aparece o infame primeiro cabelo branco. Não há direito. É por este motivo que pintar o cabelo passou a ser uma opção há já algum tempo. Foi um processo gradual, primeiro comecei com um tom sobre tom e quando dei por mim estava com dois ou três tons mais claros do que a minha cor original. Olhando para a minha mãe a para a minha avó, é fácil perceber que dentro de 20 anos poderei virar uma hot blonde.

Agora a sério, reparem bem nas pessoas à vossa volta e constatem se não é a mais pura das verdades: a maioria das mulheres à medida que envelhecem e que vão ganhando cabelos brancos, vão aloirando. É um fenómeno sociológico a que pouca mulher escapa e devia ser estudado com rigor.

 

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Voltando a mim: eu já era fã do bronde, gosto muito da tendência, confesso. Começou nas californianas e foi-se democratizando por toda a superfície capilar. Se por um lado agora tenho desculpa para usar estes tons à vontade, por outro a manutenção da coisa é chata e dispendiosa (pfff… espera até chegares à minha idade – diz a minha mãe, para quem uma ida ao cabeleireiro é tão ou mais frequente que uma ida ao Continente).

As raízes não perdoam e é um horror quando os empinados cabelos brancos começam a espetar-se no alto da nuca. E como nem sempre dá para ir logo, logo ao cabeleireiro, a pessoa lá vai tentando disfarçar com o que pode. E agora até parece que há uns sprays inovadores que vão disfarçando temporariamente os malditos. Confesso que ainda não os experimentei, mas se calhar até devia. É que isto há alturas dos demónios, em que a pessoa se sente de facto uma MONSTRA cabeluda e velha.

 

Aqui deixo também uma dica bem preciosa para algumas pessoas levarem para a cova, nomeadamente algumas pessoas que conheço bem e maioritariamente do sexo masculino: não digam a uma mulher que tem “ali um cabelo branco” e – muito pior ainda – não o digam com aquele ar de quem viu pelos de 5cm num sovaco. Não é a mesma coisa, meus caros! Já para não falar que, em ambas as situações, no caso do sexo masculino, o caso muda totalmente de figura. Cabelo branco? É um galã. Sovacos peludos? Ah, é um homem.

Bem, e com esta constatação final, me vou, com mais alguns cabelos brancos por pintar.

 

Monstra S.

 

 

Mulheres, não usem espuma no cabelo, a não ser que sejam a Cher

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Ou o Iran Costa nos seus tempos áureos.

 

Este post vem obviamente na sequência do post sobre homens que usam gel no cabelo. Há que ver sempre o outro lado da barricada e, neste caso, do outro lado da barricada está o mulherio que gosta de usar o cabelo empastado em espuma.

 

Na minha opinião de humilde stylist dos tempos modernos e de mulher de bom senso, a espuma pode ser utilizada para alguns fins (reparem bem como não estou a ser logo à partida uma jararaca e estou a dar uma oportunidade à dita cuja).

 

Por exemplo, se depois de a usar fizer um stylling com o secador ou com o babyliss – vai ficar muito bem certamente. Ou até se usar as novas espumas que fazem a vez do velhinho condicionador (https://pantene.pt/pt-pt/cuidado-classico-condicionador-em-espuma). Isto deve dar um jeitão!

 

O meu problema é mesmo quando se usa a espuma para dar aquele look molhado e micro-nano-encaracolado ao cabelo. Quem tem o cabelo encaracolado não precisa disso, mas sim de bons cuidados para manter os caracóis definidos e, em última instância, finalizar o processo com um óleo hidratante ou com um produto que não lhe dê um ar de quem saiu todos os dias de uma máquina de lavar.

Estou convencida que a mulherada que o faz não quer ter muito trabalho com o cabelo, mas então mais vale cortá-lo um pouco ou apanhá-lo ou alisá-lo para todo o sempre.

 

Espuma só em bom, minhas caras, numa banheira, por exemplo! Como diria a querida Rita Lee.

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Monstra S.