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Monstras

Looks masculinos que têm, quase de certeza, uma psicopata por detrás a mandar bitaites

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Sabem aquela frase que diz que “por detrás de um grande homem está uma grande mulher”? Pois, em muitas situações pode ser bem verdade. Estou-me a lembrar da mulher do Figo ou do Casilhas, da mamã Ronalda, da mãe do querido Afonso Henriques ou até da minha própria – se não fosse ela a escolher os modelitos para o meu pai, aquilo era uma desgraceira.

 

Mas há muito homem de bem que anda por aí nas ruas da amargura – no que ao estilo diz respeito. E é por esse motivo que as Monstras devem intervir em jeito de alerta para esta causa.

Depois de falar disto algumas vezes com a querida Monstra P., eis que ambas chegámos a uma conclusão: por detrás de um homem há, muitas vezes, uma psicopata a mandar bitaites. É que só pode. Baseamo-nos numa investigação empírica, está claro. A nossa observação levou a esta grande conclusão, mas outras questões ficam por responder. Será que essas mulheres/esposas/namoradas/companheiras/mães/amigas coloridas fazem a coisa de propósito? É uma questão que quase me tira o sono. Passo a explicar.

 

Muitos homens com quem nos cruzamos diariamente apresentam looks duvidosos. Mesmo que sejam da sua autoria, não haverá uma mãe/avó/tia/irmã/amiga que se digne a advertir para tamanho assassinato de estilo? É por isso que me vem à cabeça que, muitas das vezes, são elas a incitar a tamanha atrocidade. Mas porquê?!

 

Ora vejamos, várias teorias da conspiração:

1 – elas acham que o homem é um pedaço de mau caminho e, não vá o diabo tecê-las, é melhor arranjar-lhe umas vestimentas péssimas de modo a afastar o galanteio alheio;

2 – elas acreditam piamente que o homem está bem parecido com as vestes que geralmente enverga (neste caso é importante verificar se o crime de guarda-roupa se estende à mulher em questão. Se assim for, é mesmo um caso perdido de mau gosto em parelha);

3 – o homem fez das suas e agora a maior vingança é incitá-lo a adotar um look que faça lembrar o Michael Bolton nos seus tempo áureos.

 

Para onde vão as vossas apostas? Eu estou dividida, mas a primeira – ai, a primeira! – está-me sempre a vir ao pensamento.

Mas bem, em atrocidades é que isto se traduz? Muitas delas já falámos em posts anteriores, por exemplo aqui.

 

Faço um rápido apanhado dos exemplos mais gritantes:

- cabelo espetado com gel;

- sapato clássico com jeans;

- camisa aos quadrados por dentro dos jeans;

- cintos grossos, tipo cantor de música sertaneja;

- camisa aberta com peito à mostra;

- calças com bolsos de lado;

- jeans com lavagens acentuadas;

- colarinhos revirados para cima (porquê, senhores?);

- fatos para defuntos (são aqueles que não correspondem de maneira nenhuma ao tamanho da pessoa em si);

- sunga;

- bermudas;

- manga comprida por baixo de t-shirts;

- meia branca com sapato clássico.

 

E é isto minha gente. Para acabar com este flagelo, é intervirem junto da vossa comunidade – como diria a boa Oprah Winfrey. Claro que há casos perdidos, nós bem sabemos. Aí, só nos resta rezar por suas almas lesadas.

 

Monstra S.

Balanço de início do ano – Parte I (ou a forma de arranjar maneira de pagar para dar uma carga de porrada a uma amiga e fazer-lhe terapia depois do trauma)

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Este ano, apesar de não ter comido as passas no alto de uma cadeira, decidi assumir um compromisso para comigo – o de este ano arriscar mais e fazer mais por atingir alguns dos meus objetivos pessoais e profissionais.

Graças a um leque de amigas escolhido a dedo, que deriva de um conjunto de grupetas distintas e que praticamente não se conhecem, acabou por acontecer já uma data de iniciativas que de outra forma não tinha feito ou teria adiado. Foram-me fazendo a folha, basicamente, mesmo sem se conhecerem. Ora vejamos:

 

Massagem Tailandesa – comecei logo com grande coragem e fui fazer uma massagem tailandesa. Na verdade tinha sido uma oferta por parte das minhas “lindinhas cridinhas” amigas, aquando do meu aniversário. Deixei o voucher mesmo para o fim, mas quis o destino que ainda houvesse uma vaga para a minha pessoa. Liguei e marquei uma massagem “mista” (AKA, mistura de massagem de óleos com massagem tailandesa).

 

 

Digo-vos que levei uma grande tareia. Começou logo com grande atitude por parte da massagista (que não falava português, apenas inglês) a deitar-se em cima de mim e a estalar-me todos os ossinhos do corpo. Confesso que fiquei com medo dela o tempo todo, sempre a tentar antever os “mooves” seguintes. Se isto foi uma massagem “mista” não sei o que será uma verdadeira massagem tailandesa, mas também não vou procurar saber – isso é certo.

 

No final, apesar de tudo, senti-me bem e acabei a beber um cházinho ao som de música tailandesa num habitat povoado por budas. O pack todo funciona, acabamos por nos sentir mais leves e mais conscientes do nosso corpo – mais que não seja porque nos dói.

 

Leitura da Aura – vejam bem isto! Eu a fazer leitura da Aura… (emoji a revirar os olhos). Nunca teria pensado nisso, mas fiz uma promessa (mais uma vez as amigas a porem-me nestes preparos) e as promessas são para cumprir.Depois de três meses a aguardar por uma vaga, lá consegui agenda com a Joana Madruga. Posso dizer que gostei muito: não ficamos a saber nada que já não saibamos sobre nós, mas, como dizia o outro “é um abre olhos”. Faz-nos ter mais consciência da nossa personalidade e do impacto dela na nossa vida, nas nossas atitudes e por aí fora. A Joana é uma querida. Disse-me logo que se via claramente que eu não era uma dessas pessoas crentes neste estilo de coisas, mas que não devia fechar as portas completamente a estes assuntos.

 

Para além disso, confirma-se: sou uma sentimentaloide dos infernos e ao mesmo tempo uma jararaca – síndrome conhecido como “cão que ladra, mas não morde”, estão a ver?

 

 

Não percam a parte II, bem mais calma física e emocionalmente.

 

Monstra S.

Como fazer furor numa festa de Natal da empresa sem parecer uma jávarder

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Esta questão põe-se desde os primórdios dos jantares de Natal que, segundo as minhas investigações, tiveram início no final do século passado.

Tenho uma amiga que trabalha numa grande empresa (uma das maiores deste país) e diz ela que as festas de Natal são míticas ao nível da ramboiada e dos looks duvidosos. Eu digo que os looks duvidosos são meio caminho para uma noite de ramboia, massssss… nem sempre! Há também os looks dissimulados que acabam a noite na ramboiada, as well. E o facto é que tanto em empresas grandes, como em empresas micro-nano o fenómeno “hoje vesti-me para ser uma jávarder, gosto e não me importo” é muito popular nesta época.

O equilíbrio é a palavra-chave, como em tudo na vida, mas é sempre um ponto difícil de atingir. É mesmo. Quem já não se sentiu linda de morrer numa ocasião especial, mas a penar com dores nos pés, com comichão em sítios dos infernos e com a maquilhagem a derreter a toda a hora. Já para não falar do cabelo, que é quase sempre um issue.

Então vamos lá a alguma dicas que ajudarão certamente.

 

1 – Apostar num look fiel a nós próprias, mas com um twist.

É uma festa, boa?! Arrisquem um bocadinho e experimentem conjugar padrões diferentes ou misturar mais do que uma cor sólida. Não precisam de roupa nova, provavelmente poderão dar um ar da sua graça com um ou dois acessórios diferentes ou com uma maquilhagem mais especial. Não vão é com ar de monos.

 

2 – Não apostar em mamas de fora.

Nem mamas, nem outras partes. Para começar, está um frio dos diabos e depois não há necessidade de provocar o pessoal com quem, poucos dias depois iremos ter uma reunião ou beber um café na copa da empresa.  Quem é que disse que mamas de fora is the new black?

 

3 – Apostar num look casual chic.

Ou o chamado “não quero saber, mas quero tanto” - que pessoalmente adoro. É aquele look despretensioso, que dá a ideia que a pessoa não passou muito tempo a pensar no assunto, mas depois é vê-la sambar na cara das inimigas - enquanto as outras estão a dar tudo com rendas de igreja, decotes do tamanho do vale do Jurássico Parque, minissaias semelhantes aos cintos da WWE e sapatos vertiginosos que fazem inveja à Mónica do Viking,

 

4 – Cuidar dos básicos.

A saber: unhas, cabelo e pele. De que vale estarmos no nosso melhor modelito se estas áreas estão no seu pior?

Unhas: cuidadinho com elas, gente, ninguém gosta de garras a não ser um Elfo da saga Tolkien.

Cabelo: evitem parecer um Chewbacca nestas ocasiões.

Pele: especial atenção às sobrancelhas e à bigodaça.

 

5 – Não se comportarem como se fossem umas hienas.

on set, não vale a pena dar muito nas vistas pelas piores razões. Ok, é uma festa, é Natal, o pessoal está feliz e contente, mas ninguém quer dar aquele ar de que já não saía de casa há 20 anos e que agora é que é para dar tudo. Contenham-se um bocadinho, vá.

 

6 – Não parecer que estão num ciclo de cio.

Questão complexa para ambos os sexos.

Se a pessoa é solteira – ok, está tudo muito bem, mas também não vale a pena levar um letreiro na testa e passar o resto da noite a fazer-se ao bife.

Se a pessoa não é solteira – atenção, não faz mal nenhum conviver, conversar, dar um pezinho de dança. Também não é preciso encarnar o tédio em pessoa (sim, também há aquela malta com ar de santa que se senta numa cadeira a noite toda e não arreda pé dali a cortar na casaca dos outros). Mas quem já não viu nestas festas pessoal com comportamento duvidoso, AKA, cio? É quase comovente assistir a este espetáculo, a pessoa não paga para ver a malta a soltar a franga, mas vem quase sempre como bónus.

 

E é basicamente isto. Não deixem de ser fiéis àquilo que são só porque vão a qualquer lado, mas muito menos se vão a uma festa da vossa empresa. Já vi pessoas a irem para o olho da rua na sequência de convívios empresariais. No final da festarola é dar de caras nos dias vindouros com a maior parte das pessoas que acabaram a noite a babar-se. Ou com uma mama de fora.

 

Monstra S.

Os 8 looks mais terríveis que um homem pode envergar (baseado em factos reais)

Há uma teoria que corre por aí e que diz que as mulheres não se vestem para agradar aos homens, mas sim para agradar/surpreender/fazer pirraça/causar inveja/sambar na cara das outras mulheres.

Na minha humilde opinião esta teoria tem algum fundo de verdade, mas tem pano para mangas também. Há mulheres que se vestem para agradar a si próprias (quero acreditar que seja a maioria), há mulheres que simplesmente não querem saber e saem de casa com a primeira coisa que aparece à frente.

 

Mas a grande questão é: para quem se vestem os homens? Pois é, a resposta é a mesma – digo eu. Há quem dê pontapés na indumentária, como quem dá pontapés na gramática, tal como o mulherio.

 

Seguem os looks mais terríveis que um homem pode envergar, baseado em factos reais do quotidiano mostrenguiano:

 

  1. Jeans com sapatos pretos em pele

Só conheço uma pessoa que pode usar este look de forma um quanto ao tanto sensual (tendo em conta o sucesso entre a mulherada), o nosso querido Tony Carreira.

 

  1. Meia branca com sapatos

Michael Jackson, estás aí?

 

  1. Camisa de manga curta

Ah, que lindo que fica. E se for aos quadrados, melhor ainda. Tenham dó, senhores.

 

  1. Camisa/t-shirt/camisola para dentro dos jeans

Eu achava que este look só predominava na série Narcos, mas afinal ainda há francos adeptos deste look a passarinhar por aí.

 

  1. Long sleeve por baixo de uma t-shirt

Um look que só pode ser usado pelo Sheldon Cooper - já tinha mencionado isso num post especialmente dedicado a tal modelito. A sério, what’s the point? É que aqui nem se aplica a máxima das camadas de cebola, ah, se ficar com calor depois tiro a parte de cima e fico só com a t-shirt. É muito parvo. Fico a pensar que talvez a camisola de manga comprida que está por baixo tenha uma grande nódoa na zona do peito e que, por esse motivo, só pode ser usada nestes preparos.

 

  1. T-shirt por baixo de uma camisa

Foi o Vasco Palmeirim que veio uma vez assumir que era adepto deste look, nos seus tempos de juventude. Se não me engano, usava a camisa aberta com a t-shirt por baixo. É mau, sim senhor. Mas a camisa fechada com a t-shirt a aparecer, aquela gola… grr… dá-me nervos. Usem uma coisa mais decotada, valha-me-Deus! E piora gente, o pior é que piora, quando durante o inverno a t-shirt inocente sobre para uma gola alta branca por baixo da CAMISA. É caso para dizer “Ele parte-me o pescoço”.

 

    7. Colete

Eu acho que este é um ódio de estimação. Odeio coletes. Um homem com colete fica mesmo muito parolo, desculpem lá. Além disso é daquelas peças completamente acessórias, qual o objetivo de usar um colete, digam-me lá? O meu homem, por exemplo, tem um fato completo com colete e a coisa até escapa quando está tudo vestido, sim senhor. Mas depois quando o blazer vai à vida e eu já não gosto assim tanto. Mas pronto, num contexto de cerimónia tudo bem. Agora, no quotidiano? Se não for fazer de forcado numa tourada, por favor não.

 

     8. Cinto à Rei do Gado

Estão a ver aqueles cintos com 10cm de altura e fivela em salva de prata? É mais ou menos isto:

 

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E é isto. Não deixem os Monstros à solta. Vocês tmabém podem ser responsabilizadas. Por alguma razão a minha mãe ainda escolhe a roupa ao meu pai.

 

Monstra S.

Vida de MONSTRA não é fácil e piora consideravelmente em dias de chuva

Uma pessoa sofre com estas mudanças de tempo. Sofre por si e pelos outros. É um sofrimento coletivo.

Já não bastava o drama do cabelo com frizz intenso, o dilema da indumentária a escolher toda a santa manhã e o trânsito caótico, ainda temos de levar com o mesmo mau aspeto e má disposição dos outros. 

 

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Mas a propósito de dias de chuva, eis que ontem me aconteceu um verdadeiro drama que põe todos os outros num bolso. Já andava há uns tempos a sentir que os pneus do carro estavam um pouco vazios, mas depois olhava para eles e pensava, ah, até estão com bom ar! De vez em quando lá dizia ao meu homem, tens de me ver os pneus do carro porque acho que estão um pouco vazios. A questão é que tanto eu como ele somos pessoas muito descontraídas ao nível da manutenção dos veículos. É o deixa andar. Eu mais, claro. Mas no caso dos homens, há muitos exemplares do sexo masculino que só lhes falta levar o carro para casa, dormir com ele e rezar para que no dia seguinte tenha nascido um Mini daquela linda união. Bem, isso não acontece lá por casa, e ainda bem que não tenho cá pachorra, mas de facto um pouco mais de zelo também não fazia mal.

Pois bem, agora que começaram as chuvas senti ainda mais o carro a pedir para lhe ver os pneus... ou então era só a minha consciência a pesar-me.

 

Como moça emancipada do século XXI decidi eu própria encarnar o mecânico que há em mim e lá fui eu encher os ditos cujos. Saí do trabalho e parei na bomba mais próxima - e posso mesmo afirmar que ia convencida de que era fácil e de que seria num instante. E foi, de facto. Enchi-os todos e, embora estivesse com as mãos todas mascarradas e a sentir todos aqueles micróbios a percorrerem-me o corpo (sim, tenho a tara dos germes), pensei que seria bem bom chegar a casa, encher o peito de orgulho e declarar, sim, fui eu que os enchi e ficaram bem bons!

Estava eu nestes pensamentos, quando me deparo com a situação do pneu dianteiro direito. Estava no chão, parecia que tinha derretido. ESTAVA TODO VAZIO! Céus, mas como? Eu tinha feito o mesmo que nos outros e agora ainda estava mais vazio do que quando ali tinha chegado? Não podia ser. Então, arregacei mangas e toca de encher novamente. NADA. Não levantava nem um milímetro do chão. Entretanto começou a chover, primeiro uma chuva miudinha e depois aumentou de intensidade. Comecei a sentir o meu cabelo tipo caniche hair, um must! Decidi que precisava de ajuda, já ali estava há 20 minutos naquela situação e já tinha um carro atrás de mim, a aguardar para se servir dos aparelhómetros todos.

 

Entrei na bomba e de facto o meu aspeto devia ser muito mau. As pessoas olhavam para mim com ar estranho. Perguntei se me podiam ajudar, porque já estava ali há algum tempo e  não conseguia encher o raio do pneu. Agora não podemos, está aqui muita gente, mas o meu colega já lá vai. Ok, eu então espero lá fora. Mal me fui aproximando da zona onde estava o carro, sempre tentando não me molhar ainda mais, vi logo o carro que estava atrás do meu arrancar em fúria. Logo outro avançou, e lá dentro um homem esbracejava na minha direção.

E é aqui, minhas caras Monstras, que as mulheres ganham aos pontos aos homens. Enverguei a minha cara de pum e misturei com cara de pobre e abandonada. Bom, não era muito difícil, dado o meu aspeto de cão molhado. Se calhar exagerei mesmo, pois o homem que outrora estava fulo da vida saiu do carro e enfrentou a chuva para me ajudar. Ah, pois, já sei o que aconteceu. Esvaziou o pneu completamente, mas é fácil de resolver. E pôs-se a encher. Logo de seguida veio finalmente o senhor da bomba e era eu a sentir-me cada vez pior por estar ali a dar que fazer àquela gente, debaixo daquela chuva. E, como todos os bons homens que gostam de se sentir prestáveis, pareciam até estar contentes por ajudar este mono que sou eu.

 

Estou certa que arranjei ali dois amigos para a vida. O senhor do carro (muito parecido ao Dr. Stu do filme A Ressaca) estava completamente encharcado, mas sempre muito sorridente e muito prestável. Um dó. Se calhar é melhor entrar no carro, já que já cá está este senhor para ajudar, não precisa de se estar a molhar mais. E lá foi ele para o carro sempre a sorrir. 

 

Foi aí que o senhor da bomba me perguntou se os outros pneus também precisavam de ar. Acho que não, parecem estar cheios, mas se já agora quiser confirmar, fico mais descansada. Ora bem, foi a melhor coisa que eu fiz. A senhora não pode andar com os pneus assim à chuva… isto é um perigo! Estava tudo vazio, aparentemente. Como assim, depois de estar ali há séculos a dar ar nos pneus, à chuva, ao frio, com o jantar em casa por fazer?!

Cheguei a casa péssima da vida, mas a rir-me da situação, claro, este sentido de humor negro nunca me abandona. Contei tudo ao meu homem e concluí que da próxima vez tinha mesmo de ser ele a fazer o check up aos pneus, porque, claramente, eu não era capaz. Ah, mas agora já viste como se faz, vais ver que vai ser fácil.

 

É caso para ter ficado com o número do Dr. Stu para emergências. Podia até haver um claim para os serviços do Stu:

 

Se não tens ar nos pneus

E não sabes encher tu

O melhor então

É chamares o Stu

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Monstra S.

Sugestão de fim-de-semana: 10 praias fluviais para refrescar as ideias

Ao contrário do que muita gente anda para aí a dizer, o verão ainda está longe de terminar!

Que mania a desta gente do marketing de, a meio do mês de agosto, começar o boato de que o verão está no fim! E tudo para começar a vender casacos de inverno quando o termómetro ainda está acima dos 30º... Shame on you!!

 

Com a semana a meio, a cabeça sempre a pensar no fim-de-semana, e ainda muitas pessoínhas prestes a iniciarem as suas férias (nós monstras incluídas), deixo abaixo 10 sugestões de praias fluviais.

 

É certo que a água é mais fresquinha, mas quando está calor a malta quer é refrescar e não sentir que está na banheira! Além disso, as paisagens, o contacto com a natureza e as águas transparentes compensam todos os arrepios. Já para não falar na gastronomia, claro... :)

 

Se ainda não sabe bem o que fazer e está mais numa onda de fugir às multidões, estas praias são o local perfeito para as suas férias.

 

Barragem de Sta. Luzia

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Praia fluvial de Janeiro de Baixo

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 Fraga da Pena 

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 Praia Fluvial de Foz d’Égua

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 Praia Fluvial de Sabugueiro

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Praia Fluvial de Loriga- Serra da Estrela

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Praia Fluvial de Valhelhas

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Praia Fluvial de Vale do Rossim

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Praia Fluvial de Poço da Cesta

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Praia Fluvial de Pessegueiro de Cima

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Monstra P. 

 

Trend allert! Slide sandals OU a forma mais “in” de ser um pé de chinelo

Foi uma querida colega nossa que nos abordou com a questão: “vocês já viram aqueles chinelos com pelo que anda toda a gente a usar?”. Já vimos, já. “E porque é que as pessoas usam aquilo? É terrível!”. Porque está na moda.

 

Pois, está na moda, mas o que é verdade verdadeira é que estes modelitos já andam a rondar por aí há muitos anos. O meu avô já usava os clássicos chinelos da Adidas, os pool slides, e os turistas já andam a esfregá-los na nossa cara há décadas, sempre bem combinados com a bela da peúga branca.

 

A mim ninguém me tira da ideia que isto foi mais uma boa estratégia da Adidas para promover os seus produtos da linha originals. Claro que não o fez sozinha, senão não teria tido o mesmo impacto. Hoje em dia o street style, as it girls e as redes sociais fazem a maior parte do trabalho. De repente, coisas que estavam esquecidas e ninguém pensaria em usar ganham uma nova forma e acabam por chegar aos comuns dos mortais. Neste momento, os pool slides estão à venda em todo o lado e assumem variadíssimas formas.

 

Ora vejamos:

 

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1 – À turista: bifes e bifas devem estar a esfregar-se no chão de tanto rir. Após anos de vexame e olhares reprovadores por parte do povo tuga, eis que este look ganha adeptos de renome. É copiado nas passerelles de marcas importantes e por gente famosa. Aqui está um bom exemplo de um look que se inspira mesmo nas ruas… da amargura.

 

2 – Os clássicos: o pool slides da Adidas. Chinelos quadradões que não fazem o pé de ninguém parecer um pé de Cinderela. Mas eles aí estão, a serem combinados com looks tão improváveis como jeans, shorts, vestidos e por aí fora.

 

3 – Laçarote: alguém achou que o laçarote podia tornar este modelo um pouco mais interessante e menos masculino. E assim surgiram os laçarotes gigantes nos chinelos de piscina. Podia dar-lhes para pior.

 

4 – Tiras: as tiras grossas, geralmente com fivela, têm origem nos intemporais chinelos da Birkenstock. É um look que remonta aos anos 90 com muitas derivações de tiras grossas em plástico igualmente grosseiro, verniz reluzente ou pele. Hoje em dia até já existem opções em EVA, totalmente vegan. Like it!

 

5 – Peludão: qualquer semelhança com os tradicionais chinelos de quarto NÃO É pura coincidência. Existem chinelos com pelo de todas as texturas (de ovelha, estilo peluche, ave de rapina, veludo, etc) e por toda a superfície dos mesmos (até na sola). Isto é tudo muito bonito e trendy e super in, mas usar isto em pleno pico do verão não vai dar para mim.

 

6 – SMS: depois das t-shirts com a bela da mensagem, eis que agora até os chinelos podem falar connosco. As mensagens dos que tenho visto são quase sempre muito evasivas. Ainda não vi nenhuma a dizer bitch please, que era mesmo o que me apetecia usar.

 

E agora, se ainda estão para aí a fazer cara feia a esta tendência – e porque não gosto de matar à partida algo que é um êxito comprovado – deixo aqui alguns looks que até acho que podem funcionar relativamente bem. Como tudo na vida, se é para usar que seja com atitude!

 

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Monstra S.

Homens, a não ser que sejam a reencarnação do Leonardo Dicaprio no Titanic, não usem gel no cabelo

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Pois é, contam-se pelos dedos de uma mão as ocasiões em que um homem fica bem com gel no cabelo. Uma delas é em ocasiões de festa, tal Leonardo em seu jantar de gala, mas ainda assim arrisco-me a dizer que este look está a atirar mais para a brilhantina do que para o gel.

E está muito bem dado o contexto.

 

Digam-me uma pessoa a quem o gel, esse grande ícone dos anos 90, fique bem. Para mim, o gel está para o cabelo dos homens como a espuma está para o cabelo das mulheres. E ainda assim o gel consegue ser um bocadinho pior. Vocês que me estão a ler podem perguntar: mas onde raio é que ainda vês pessoas que andam para aí a usar gel? Vejo, e bem! E não é preciso passear muito, todos os dias tenho essa sorte no meu local de trabalho. E, believe me, nenhunzinho com look à Leonardo. 

 

O look do cabelo com gel é persistente e anda por aí à solta, nomeadamente nas cabeças que ainda resistem a ter algum cabelo. Sim, porque o gel é coisa que para além de fazer um homem mais feio do que ele pode aparentemente ser, ainda os deixa carecas a longo/médio prazo. Meus caros, não vale a pena correr o risco. Vejam como estão bem postos com essa trunfa ao natural. E se gostam de algum estilo (sim, porque se as Barber shops proliferam é porque os homens andam mais preocupadinhos com o cabelo e a barba - no fundo, todos os pelos do corpo em geral), experimentem usar outros produtos de styling menos azeitola.

 

Mulheres dos homens que usam gel no cabelo: a não ser que sejam a Kate Winslet, também têm culpa no cartório. E se usarem espuma no cabelo, digo-vos já que estão bem um para o outro. A sério, double wet look at home?

Bem, gostos não se discutem, eu sei. Cada um anda como quer, mas eu tenho quase 100% certeza que quem usa gel no cabelo o faz por alguma destas razões:

a) não gosta particularmente dos jeitos do seu cabelo (sei bem o que isso é, mas usem lá um babyliss em vez disso);

b) acha que fica com um ar mais sensualão e jovem (não ficam, senhores!);

c) acha que as mulheres gostam de gel, porque dá um ar mais arrumadinho (não gostamos, imaginem lá o que é por as mãos nisso. E depois para as tirar de lá? Lá se vai a manicure. Ok, a não ser que seja também de gel, eheh);

d) acha que assim vão disfarçar as entradas (não vão, estão a acentuar mais o problema. O gel vai separar mais os cabelos e o casco vai ficar mais visível)

e) todas as razões anteriores.

 

Por isso, perdoem-nos, pois não sabem o que fazem. 

 

Ainda sou do tempo em que era cool ter o cabelinho bem espetadinho com gel, que giro que ficava. Mas nessa altura os Aqua e os Vengaboys lideravam os tops internacionais e a Buffy era a série mais fixe de sempre.

Agora, dar de caras com o Angel na pausa para ir beber um café, não é fixe.

 

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Monstra S.

 

Fatos-de-banho. Acuse-se quem já não os vestia desde a década de 90.

I’m in!

Usei fato-de-banho até aos meus 14, 15 anos e tenho boas recordações. O primeiro modelito de que me lembro era um fato-de-banho em lycra amarela, cheio de folhos à volta da cintura. Era giríssimo e dei-lhe muito uso. O meu tio costumava chamar-me ovo estrelado, à conta desta fatiota. Mais tarde, usei fatos-de-banho às flores, a fazer pandã com a minha prima mais velha e, por fim, lembro-me de um fato-de-banho estilo olímpico (não sei porque raio, natação nunca foi comigo). Depois disto não me passava pela cabeça enfiar-me numa farpela destas, mas eis que este ano cedi finalmente e comprei, imagine-se, um fato-de-banho verde-esmeralda com folhos à cintura (versão sensualona).

 

Oram vejam só:

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O meu tio se me vir neste preparo vai chamar-me couve-portuguesa, ou algo do género.

 

Gosto desta tendência e espero que fique por aí mais algum tempo. Acho que favorece a silhueta a muita gente, se for escolhido o modelo certo. Modelos cavadinhos à la Pamela não ficam bem a toda a gente e a zona da barriga pode ser um problema – e eu que o diga.

Algumas dicas sobre o fato-de-banho ideal para cada corpo:

 

- ancas largas – já sabemos, modelos cavados é melhor não. Se for muito alta ainda pode tentar, mas se for baixinha guarde os modelos cavados para usar apenas como lingerie. Atenção aos estampados!

- ancas pouco acentuadas – modelos com folhos na zona da cueca ou com recortes nessa zona podem ajudar. Podem usar estampados à vontade.

- pneuzinho – folhos e cuecas mais largas nesta zona podem ajudar a disfarçar. Existem fatos-de-banho adelgaçantes, que traçam à frente e são ideais para estes casos.

- baixinhas – podem usar modelos mais reduzidos se for do vossos agrado, mas tentem optar por lisos.

- altas e espadaúdas – podem usar tudo. Saiam-me da frente, bitches!

 

E, em jeito de despedida, deixo aqui uma breve seleção de fatos-de-banho que são bem giros e que ainda estão em saldos (a maioria).

 

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Eu adorava ter este amarelinho da Baywatch. O ovo estrelado continua a bater forte cá dentro, mas… my hips don’t lie.

 

Monstra S.

Os essenciais para uma cara de monstra minimamente apresentável

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Sim, este é um post sobre maquilhagem. Em jeito introdutório, vou já avisando que aquelas meninas cuja bandeira é "maquilhagem não é para mim", "eu não gosto cá dessas coisas", "eu é mais cara lavada" e afins, podem já dar meia-volta e ir procurar o blog da Alicia Keys. E digo isto sob pena de ter o nosso único seguidor ou seguidora a abandonar o blogue neste momento. Adeus, foi um gosto! Assim não vamos longe. Facto.

Posto isto, vou dar início à minha dissertação sobre os essenciais da minha vida. Os básicos dos básicos, aqueles com que não posso viver sem. Ao contrário da MONSTRA P., que para além de ser uma jóia de moça tem uma pele de pêssego paraguaio, eu cá (apesar de não ser má-diabo) não tenho a mesma sorte. Na adolescência tive a minha dose pesada de acne e, apesar de o problema ter sido ultrapassado (falarei disto noutro dia, há que fazer render o peixe), o meu trauma com a pele do rosto continua. Por isso eu sou daquelas velhacas que até para ir à rua por o lixo põe um pózinho de perlimpimpim (fãs da Alicia Keys, a sério, ainda estão aí a olhar?!). 

Enfim, cada uma com a sua pancada. E esta é uma das minhas de estimação. Foi a pulso que subi na vida nesta área. Não é fácil começar e até acertar nos produtos certos pode levar anos. Depois de acertar é manter e ir alternando devagarinho algumas inovações, mas sempre com cautela.

 

E tchan, tan, tan... os meus mais-que-tudo são:

 

Baton do cieiro Neutrogena - "andas viciada nisso", disse-me uma vez uma colega de trabalho. É bem possível. Passo-o várias vezes ao dia e de todos aqueles que experimentei até agora é o único que me safa até no inverno.

Baton Coco Mademoiselle Chanel - esta cor está no meu nécessaire há anos. É caro, é um facto, mas compensa o investimento. Simples e bonito. Um verdadeiro essencial. 

Máscara de pestanas - não sou esquisita nesta área, que eu cá tenho boa pestana. O único requisito é ser de cor preta e com a escova de formato o mais normal possível. Não sou muito inovadora aqui, desculpem desapontar-vos. Esta em concreto é da Douglas.

Pó bronzeador - nesta altura do ano é mesmo um must-have. O protetor 50 deixa-me com cara de palhaço rico, enquanto o resto do corpo parece um conguito. Este é da Quem Disse Berenice e adoro!

Blush - mix de feelings em relação ao blush. Não gosto de carregar no blush e tenho algum receio de o aplicar, por isso tem de ser um tom que se funda bem com a minha pele. Este é da Yves Saint Laurent e foi uma amiga quem mo deu. Agradecida.

"A" Base - de todos os produtos esta foi aquela que mais me fez penar e acreditem que experimentem muuuuiiitas marcas. Gosto desta porque é leve e funde-se bem na minha pele, ao mesmo tempo que a deixa respirar. A cobertura é boa também e a sua composição é oil-free. Benefit Hello Flawless - vales cada cêntimo, darling!

Pore refining - poros dilatados. Sinónimo de dor de cabeça e frustração. Brilhos... grrr! Tudo isso passa se investirem neste produto lindo da Benefit. Não é por acaso que é recordista de vendas. Pode ser aplicado antes da base e depois para ir retocando.

Insta Mate Primer (blur effect) - última novidade que adquiri recentemente. Já tinha usado outro primer e não fiquei fã, mas deixei-me ir pela loucura da Quem Disse Berenice e decidi arriscar este. É bom, mas requer retoques ao longo do dia e eu não estou para isso (preguiçaaaa). De qualquer modo, é verdade: logo que se aplica nota-se diferença e a pele fica mais matificada.

Papier matifiants - ou o mesmo que uma folha de rolo de cozinha pode fazer numa travessa cheia de batatas fritas. Ensopa. Dá imenso jeito, está sempre na minha carteira para casos SOS de batata-fritisse aguda! Estes são da Sephora.

 

E pronto. é isto. Não é muito, acreditem. Sou uma pessoa simples. Para quem não gosta messssmoo de maquilhagem ou para quem tem uma boa pele e acha que por isso não precisa de usar nadinha, deixo apenas um pequeno conselho: experimentem um BB Cream ou um CC Cream e serão muito mais felizes. 

 

Note to self: agora que tirei uma foto com os pés a aparecerem no canto da imagem, já me posso considerar uma blogger de verdade. Requisito 1: check!

 

monstra S.