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Monstras

Balanço de início do ano – Parte I (ou a forma de arranjar maneira de pagar para dar uma carga de porrada a uma amiga e fazer-lhe terapia depois do trauma)

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Este ano, apesar de não ter comido as passas no alto de uma cadeira, decidi assumir um compromisso para comigo – o de este ano arriscar mais e fazer mais por atingir alguns dos meus objetivos pessoais e profissionais.

Graças a um leque de amigas escolhido a dedo, que deriva de um conjunto de grupetas distintas e que praticamente não se conhecem, acabou por acontecer já uma data de iniciativas que de outra forma não tinha feito ou teria adiado. Foram-me fazendo a folha, basicamente, mesmo sem se conhecerem. Ora vejamos:

 

Massagem Tailandesa – comecei logo com grande coragem e fui fazer uma massagem tailandesa. Na verdade tinha sido uma oferta por parte das minhas “lindinhas cridinhas” amigas, aquando do meu aniversário. Deixei o voucher mesmo para o fim, mas quis o destino que ainda houvesse uma vaga para a minha pessoa. Liguei e marquei uma massagem “mista” (AKA, mistura de massagem de óleos com massagem tailandesa).

 

 

Digo-vos que levei uma grande tareia. Começou logo com grande atitude por parte da massagista (que não falava português, apenas inglês) a deitar-se em cima de mim e a estalar-me todos os ossinhos do corpo. Confesso que fiquei com medo dela o tempo todo, sempre a tentar antever os “mooves” seguintes. Se isto foi uma massagem “mista” não sei o que será uma verdadeira massagem tailandesa, mas também não vou procurar saber – isso é certo.

 

No final, apesar de tudo, senti-me bem e acabei a beber um cházinho ao som de música tailandesa num habitat povoado por budas. O pack todo funciona, acabamos por nos sentir mais leves e mais conscientes do nosso corpo – mais que não seja porque nos dói.

 

Leitura da Aura – vejam bem isto! Eu a fazer leitura da Aura… (emoji a revirar os olhos). Nunca teria pensado nisso, mas fiz uma promessa (mais uma vez as amigas a porem-me nestes preparos) e as promessas são para cumprir.Depois de três meses a aguardar por uma vaga, lá consegui agenda com a Joana Madruga. Posso dizer que gostei muito: não ficamos a saber nada que já não saibamos sobre nós, mas, como dizia o outro “é um abre olhos”. Faz-nos ter mais consciência da nossa personalidade e do impacto dela na nossa vida, nas nossas atitudes e por aí fora. A Joana é uma querida. Disse-me logo que se via claramente que eu não era uma dessas pessoas crentes neste estilo de coisas, mas que não devia fechar as portas completamente a estes assuntos.

 

Para além disso, confirma-se: sou uma sentimentaloide dos infernos e ao mesmo tempo uma jararaca – síndrome conhecido como “cão que ladra, mas não morde”, estão a ver?

 

 

Não percam a parte II, bem mais calma física e emocionalmente.

 

Monstra S.

Comfort food #1 Lasanha de atum à la Monstra

Quanto a vocês não sei, mas nesta altura do ano gosto sempre de fazer comidinhas bem quentinhas e que aromatizem a casa com aquele cheirinho a comida caseira. Hummm... Tão bom!

Lá em casa o forno é rei e está quase sempre a bombar nestes dias: quiches, empadas, legumes assados, gratinados em grandes travessas e assados de peixe e de carne. Já para não falar dos bolos, que não sou tão fã e não tenho tanto jeito para os fazer, mas que são sempre bem-vindos mesmo que saiam mais mirrados (não há nada como o charme de um bolo desfeito, é meio a atirar para uma cena gourmet).

 

Em homenagem à boa comida, vamos iniciar a rúbrica de outono/inverno “Comfort Food” começando já pela estrela dos jantares de amigos – a lasanha de atum. Um sucesso comprovado e aprovado por várias pessoas e replicado por outras tantas.

 

Então cá vai ela:

 

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Ingredientes:

- 2 a 3 dentes de alho;

- 2 cebolas pequenas cebola;

- 1 colher de sopa de azeite;

- 4 a 5 tomates maduros ou 1 lata de tomate pelado;

- 2 latas por pessoa (das pequenas) OU 1 lata por pessoa (das grandes) de atum em água;

- 1 curgete;

- 200g de cogumelos frescos;

- vinho branco q.b.;

- alho em pó q.b.;

- pimenta q.b.;

- orégãos q.b.;

- sal (só no fim se for necessário);

- placas de lasanha frescas;

- molho bechamel (faço sempre o da bimby);

- queijo ralado (parmesão de preferência).

 

Como fazer?

  1. Faz-se o refogado normalmente e acrescenta-se o tomate com os orégãos, o alho em pó e a pimenta.
  2. Deixa-se apurar bem e depois deita-se a curgete picadinha e rega-se com o vinho. Apurar mais um pouco e depois deita-se o atum e os cogumelos.
  3. Mexer bem e verificar se é necessário mais vinho (convém ficar com um pouco de molho, mas não esquecer que os cogumelos também deitam água). É importante que o preparado fique tipo uma “papa” para o atum ficar completamente desfeito e cozinhado, juntamente com a curgete.
  4. Retificar os temperos e começar a fazer o bechamel.
  5. Num pirex colocar as camadas de bechamel, placa, atum, placa, bechamel, e por aí fora.
  6. Terminar com bechamel e queijo ralado e levar a gratinar.

 

Dicas:

- azeitonas (opcional) – às vezes misturo no preparado do atum e fica muito bom (têm de ser sem caroço)

- espinafres (opcional) – pode ser 1 pacote daqueles já lavados, e põem-se crus quando se está a fazer as camadas (em cima do atum) – mas atenção que vão libertar água, por isso pode ficar mais aguado e demorar mais tempo a gratinar. Em alternativa também se pode colocar no preparado do atum.

- manjericão (opcional) – fica ótimo juntamente com a última camada de queijo. Quando tenho, ponho sempre.

 

Bom apetite!

 

Monstra S.

Receita de salmão com molho teriaki, que é coisa que parece que estivemos horas a suar na cozinha, mas afinal não

Sou fã do Jamie Oliver e isto remonta ao tempo em que eu ainda não tinha de mexer uma palha na cozinha. Aquele jeito descontraído, ensaiado ou não, sempre me cativou. Os panos usados e sujos, as mãos gordurosas sempre prontas para juntar mais uma nódoa ao avental impecavelmente passado. Sou tão eu. É que a cozinha é isto, pelo menos para mim. Sujar, provar e deixar tudo num virote. Tudo em prol de uma gastronomia autêntica, com sabor e, sempre “a gosto” e a “olhómetro”. É, eu e as quantidades não somos muito amigas. Eu leio uma receita e depois fecho-a e, com base naquilo que ficou nesta mente peregrina, lá vou fazendo. E depois seja o que Deus quiser. Há bolos que não crescem, tartes partidas, frangos picantes e por aí fora… mas também há coisas realmente boas que me fazem pensar que, se calhar, um dia podia estar ali ao lado do Goucha no Master Chef.

 

Bem, e esta receita, com base em várias receitas do querido Jamie Oliver (achei-as um pouco complicadas e decidi fazer assim uma nova versão, e vá que até ficou bem), é ideal para muitas ocasiões. A primeira vez que a usei foi em casa, ao jantar, num dia de semana. O meu homem ficou logo a pensar que tinha juntado os trapos com a Filipa Vacondeus, de tão bonito e supimpa que este prato ficou.

 

Então cá vai:

 

- salmão (podem ser 2 lombos ou 2 postas);

- 1 chávena molho de soja;

- 2 colheres de sopa de mel;

- 1 lima ou ½ limão;

- 1 malagueta ou 1 colher de chá de molho tabasco;

- 1 colher de sopa de sementes de sésamo;

- 1 colher de sopa de cebolinho desidratado.

 

Fazer uma marinada com o molho de soja, o mel, a lima/limão, e a malagueta/tabasco. Misturar tudo com uma vara de arames ou uma colher grande até os ingredientes estarem bem incorporados. Prove e retifique os temperos a gosto (aqui é mesmo uma questão de gosto: se prefere mais picante, mais espesso e doce ou mais ácido). Depois junte as sementes de sésamo e o cebolinho à marinada. Coloque o salmão num tabuleiro de ir ao forno e regue com o preparado anterior. Leve ao forno até ficar ligeiramente tostado (eu pelo menos gosto dele assim) e já está. Acompanhe com arroz basmati e brócolos cozidos a vapor.

 

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Dica: a receita também funciona bem se substituir o salmão por espetadas de lulas ou camarão (ou lulas com camarão, melhor ainda!), frango ou, para vegetarianos e simpatizantes, um tofuzinho também não vai nada mal.

 

Monstra S.

Super taça de fruta fresca com molho de abacate e topping de coco tostado (AKA refeição rápida e fácil quando não apetece fazer nenhum)

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O que é que vamos jantar? Não sei, mas apetece-me algo fresco e rápido de fazer (e saudável, para variar).

Foi assim que surgiu a super taça com molho de abacate e topping de lascas de coco. Nhami!

Como fazer: Cortar a fruta em pedaços pequenos e deitar numa taça. Triturar um abacate na varinha mágica até obter a consistência de molho (opcional adoçar com agave ou mel), deitar por cima da fruta e salpicar com lascas de coco tostadas! 

Fácil. E acreditem que isto sacia de verdade, para além de ser delicioso!

 

monstra S