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Monstras

Querida Monstra P.

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Como bem sabes aqui a Monstra S. vai dar o nó. Como tal, solicito a tua brilhante mente para engendrar a minha despedida de solteira.

 

A menina já sabe que eu sou uma pessoa simples (mas não simplória), um pouco forreta (mas chique), muito divertida (mas não bardajona) e que, por todos estes motivos, conto ter uma festa bonita e sem presença de formas fálicas.

 

Coisas proibidas:

- falos;

- strippers (gigantones, de estatura normal ou anões);

- presentes ordinários;

- desportos radicais;

- locais de índole duvidosa.

 

Coisas permitidas:

- boa comida;

- boa bebida;

- espaços trendy, tipo supé – táver?;

- festa de pijama (desde que não seja em minha casa);

- spas com fartura;

- massive shopping.

 

Obrigada desde já e espero não me arrepender de a ter como anfitriã.

 

Monstra S.

Balanço de início do ano – Parte II (amigas que puxam pela malta e nos fazem sair da zona de conforto - mesmo que às vezes doa um bocadito)

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Neste início do ano serviram alguns desafios bem interessantes e, curiosamente, todos eles impulsionados por amigas de longa data. É quase como se me tivessem "puxado" pela mão para fazer algumas coisas fora da minha zona de conforto. Ora vejamos:

 

Workshops Brand Yourself e Marketing Pessoal com Anita Silvestre (look-a-day) – Já conhecia a Anita há algum tempo, desde os tempos da escola e da faculdade. Os anos passaram e seguimos caminhos distintos. Fui sabendo dela através das redes sociais e sempre achei notável o seu percurso. No entanto, sempre pensei que tudo não passasse de um hobby ou de uma atividade complementar a outra profissão. E pensei isto até há bem pouco tempo, quando decidi contactá-la com o intuito de perceber se estaria interessada num evento que estava a pensar organizar.

Durante o nosso cafezinho falámos de várias coisas, do meu percurso e do percurso dela e tive mesmo de perguntar: “mas consegues viver exclusivamente disto?”, ao que ela me respondeu que sim, completamente, a 100%. Acho que foi essa verdade que me tocou quase como um toque de varinha de condão – afinal é possível viver dos nossos sonhos! Fiquei a pensar nisso e fui investigando mais sobre pessoas que queriam mudar de vida a partir de dada altura, seguir os seus sonhos ou arriscar novas oportunidades. Descobri que havia muitas pessoas nesta situação – não estava sozinha! Pouco depois, dei por mim a considerar fazer o curso de Brand Yourself e acabei por ligar à Anita, porque se não o tivesse feito provavelmente teria adiado aquilo na minha cabeça.

E foi assim que fui fazer os dois primeiros módulos do curso, o que foi mesmo importante para mim, não só pelo que aprendi, mas também pelas pessoas que conheci. É uma experiência maravilhosa, porque uma vez mais percebemos que há mais pessoas por aí como nós, o que é realmente motivador e só tenho a agradecer à Anita pela inspiração que me deu e por acreditar no potencial de cada pessoa!

Se também querem dar uma oportunidade à vossa intuição, visitem o blog da Anita e inscrevam-se MESMO num dos seus cursos espetaculares: www.look-a-day.com/

 

Editoriais Healthy Style em parceria com a Mafalda Rodrigues de Almeida (loveat) – A querida Mafalda – uma “idiota” como eu, mas com mais coragem para levar as coisas para a frente – desafiou-me a fazer esta parceria e de repente nasceu o conceito de “Healthy Style”, que define bem o que ambas gostamos de fazer. Todos os meses vou criar 2 looks trendy, para quem gosta de estar bem e de cuidar de si, por dentro e por fora. Podem ver os editoriais que seguem todos os meses aqui: www.loveat.pt

 

Entrevista com a Marta Rodrigues do Blogue Birras em Directo – A Marta, uma amiga de muito longa data, criou o blogue do “Birras” para homenagear a maternidade, o ser mãe, o ser filho e, sobretudo, as mulheres. Foi por isso com grande orgulho que fiz parte de uma entrevista (brevemente disponível num blogue perto de si), se bem que com alguma hesitação – tenho problemas graves em expor-me, mas estou a tentar lutar contra isso (normalmente sou eu que organizo tudo e que exponho as pessoas, o contrário é um pouco estranho). Para conhecerem o trabalho da Marta visitem o blog super fofinho: birras-em-direto.com/

 

Por isso, estes foram grandes passos para a minha pessoa cheia de ideias na cabeça a fumegar.

Em última análise, penso que a massagem-tareia-tailandesa e a leitura da aura prepararam-me para estes últimos desafios. E estes, onde será que me vão levar? Vamos ver se consigo ser eu agora a surpreender as amigas com desafios futuros 😊

 

Monstra S.

Balanço de início do ano – Parte I (ou a forma de arranjar maneira de pagar para dar uma carga de porrada a uma amiga e fazer-lhe terapia depois do trauma)

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Este ano, apesar de não ter comido as passas no alto de uma cadeira, decidi assumir um compromisso para comigo – o de este ano arriscar mais e fazer mais por atingir alguns dos meus objetivos pessoais e profissionais.

Graças a um leque de amigas escolhido a dedo, que deriva de um conjunto de grupetas distintas e que praticamente não se conhecem, acabou por acontecer já uma data de iniciativas que de outra forma não tinha feito ou teria adiado. Foram-me fazendo a folha, basicamente, mesmo sem se conhecerem. Ora vejamos:

 

Massagem Tailandesa – comecei logo com grande coragem e fui fazer uma massagem tailandesa. Na verdade tinha sido uma oferta por parte das minhas “lindinhas cridinhas” amigas, aquando do meu aniversário. Deixei o voucher mesmo para o fim, mas quis o destino que ainda houvesse uma vaga para a minha pessoa. Liguei e marquei uma massagem “mista” (AKA, mistura de massagem de óleos com massagem tailandesa).

 

 

Digo-vos que levei uma grande tareia. Começou logo com grande atitude por parte da massagista (que não falava português, apenas inglês) a deitar-se em cima de mim e a estalar-me todos os ossinhos do corpo. Confesso que fiquei com medo dela o tempo todo, sempre a tentar antever os “mooves” seguintes. Se isto foi uma massagem “mista” não sei o que será uma verdadeira massagem tailandesa, mas também não vou procurar saber – isso é certo.

 

No final, apesar de tudo, senti-me bem e acabei a beber um cházinho ao som de música tailandesa num habitat povoado por budas. O pack todo funciona, acabamos por nos sentir mais leves e mais conscientes do nosso corpo – mais que não seja porque nos dói.

 

Leitura da Aura – vejam bem isto! Eu a fazer leitura da Aura… (emoji a revirar os olhos). Nunca teria pensado nisso, mas fiz uma promessa (mais uma vez as amigas a porem-me nestes preparos) e as promessas são para cumprir.Depois de três meses a aguardar por uma vaga, lá consegui agenda com a Joana Madruga. Posso dizer que gostei muito: não ficamos a saber nada que já não saibamos sobre nós, mas, como dizia o outro “é um abre olhos”. Faz-nos ter mais consciência da nossa personalidade e do impacto dela na nossa vida, nas nossas atitudes e por aí fora. A Joana é uma querida. Disse-me logo que se via claramente que eu não era uma dessas pessoas crentes neste estilo de coisas, mas que não devia fechar as portas completamente a estes assuntos.

 

Para além disso, confirma-se: sou uma sentimentaloide dos infernos e ao mesmo tempo uma jararaca – síndrome conhecido como “cão que ladra, mas não morde”, estão a ver?

 

 

Não percam a parte II, bem mais calma física e emocionalmente.

 

Monstra S.

Penteados para cabelos curtos

A tendência de cabelos mais curtos veio para ficar, e eu sou uma fã incondicional. Ao contrário de muita gente, não tenho medo de dar valentes tesouradas no cabelo e, a cada dois meses, começo a enlouquecer pois sinto que o meu cabelo já está "enorme"!!

 

É certo que o facto de gostar de mudar e de me cansar muito facilmente dos cortes não ajuda, mas a verdade é que o cabelo é das poucas coisas que podemos mudar e que, se quisermos, pode voltar a ficar exatamente na mesma. Já para não falar das mil e uma soluções que existem hoje em dia para voltar a ter cabelo comprido, AKA extensões, das quais confesso não ser grande fã.

 

Um dos medos que leva muita gente a não querer cortar o cabelo curto é a falta de versatilidade a nível de penteados mas, acreditem, isso não passa mesmo de um mito e eu sou a prova viva!

 

Tenho neste momento o cabelo cortado acima do nível dos ombros e continuo a fazer penteados diferentes quase todos os dias (não esquecer que me canso de andar sempre na mesma e isso inclui pentear o cabelo todos os dias da mesma maneira).

 

Para ajudar quem tem o cabelo curto e não sabe o que lhe fazer e para dar aquele incentivo que falta a quem anda com vontade de cortar o cabelo, aqui ficam algumas dicas do que podem fazer no dia a dia. Acreditem que são todas rápidas e fáceis, até porque eu não sou uma pessoa das manhãs, e acordar mais cedo para fazer penteados está completamente fora de questão.

 

A desculpa de ter cabelos difíceis, demasiado lisos ou com remoinhos também não pega! Tenho dois remoinhos na zona da testa e fiz franja, tenho um cabelo super fino e escorregadio e consigo ir fazendo uns penteados diferentes. O mais importante é ir experimentando, com o tempo conseguimos perceber "as manhas" do cabelo e rapidamente passamos a dominá-lo e estilizá-lo em 5 minutos.

 

E, como não vos quero enganar, todas as fotos abaixo ilustram apenas os penteados que faço no dia -a-dia desde que comecei a usar o cabelo mais curto (sim, o rabo de cavalo é possível, basta recorrer à ajuda de 4 ganchinhos e de um bocadinho de laca ;) )

 

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Não consegui encontrar nenhuma imagem deste penteado, por isso tento mostrar-vos com as minhas fotos. A qualidade não é a melhor, mas acho que dá para perceber a ideia. São basicamente dois torcidos laterais que se juntam atrás e prendem com um elástico transparente. O cabelo que sobra é enrolado para dentro - de baixo para cima e preso com dois ganchinhos de forma a que não se vejam.

 

Espero ter-vos inspirado!

Aproveitem que manhã é domingo e coloquem já um novo penteado em prática. :)

 

Beijinhos,

Monstra P.

 

 

 

Como fazer furor numa festa de Natal da empresa sem parecer uma jávarder

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Esta questão põe-se desde os primórdios dos jantares de Natal que, segundo as minhas investigações, tiveram início no final do século passado.

Tenho uma amiga que trabalha numa grande empresa (uma das maiores deste país) e diz ela que as festas de Natal são míticas ao nível da ramboiada e dos looks duvidosos. Eu digo que os looks duvidosos são meio caminho para uma noite de ramboia, massssss… nem sempre! Há também os looks dissimulados que acabam a noite na ramboiada, as well. E o facto é que tanto em empresas grandes, como em empresas micro-nano o fenómeno “hoje vesti-me para ser uma jávarder, gosto e não me importo” é muito popular nesta época.

O equilíbrio é a palavra-chave, como em tudo na vida, mas é sempre um ponto difícil de atingir. É mesmo. Quem já não se sentiu linda de morrer numa ocasião especial, mas a penar com dores nos pés, com comichão em sítios dos infernos e com a maquilhagem a derreter a toda a hora. Já para não falar do cabelo, que é quase sempre um issue.

Então vamos lá a alguma dicas que ajudarão certamente.

 

1 – Apostar num look fiel a nós próprias, mas com um twist.

É uma festa, boa?! Arrisquem um bocadinho e experimentem conjugar padrões diferentes ou misturar mais do que uma cor sólida. Não precisam de roupa nova, provavelmente poderão dar um ar da sua graça com um ou dois acessórios diferentes ou com uma maquilhagem mais especial. Não vão é com ar de monos.

 

2 – Não apostar em mamas de fora.

Nem mamas, nem outras partes. Para começar, está um frio dos diabos e depois não há necessidade de provocar o pessoal com quem, poucos dias depois iremos ter uma reunião ou beber um café na copa da empresa.  Quem é que disse que mamas de fora is the new black?

 

3 – Apostar num look casual chic.

Ou o chamado “não quero saber, mas quero tanto” - que pessoalmente adoro. É aquele look despretensioso, que dá a ideia que a pessoa não passou muito tempo a pensar no assunto, mas depois é vê-la sambar na cara das inimigas - enquanto as outras estão a dar tudo com rendas de igreja, decotes do tamanho do vale do Jurássico Parque, minissaias semelhantes aos cintos da WWE e sapatos vertiginosos que fazem inveja à Mónica do Viking,

 

4 – Cuidar dos básicos.

A saber: unhas, cabelo e pele. De que vale estarmos no nosso melhor modelito se estas áreas estão no seu pior?

Unhas: cuidadinho com elas, gente, ninguém gosta de garras a não ser um Elfo da saga Tolkien.

Cabelo: evitem parecer um Chewbacca nestas ocasiões.

Pele: especial atenção às sobrancelhas e à bigodaça.

 

5 – Não se comportarem como se fossem umas hienas.

on set, não vale a pena dar muito nas vistas pelas piores razões. Ok, é uma festa, é Natal, o pessoal está feliz e contente, mas ninguém quer dar aquele ar de que já não saía de casa há 20 anos e que agora é que é para dar tudo. Contenham-se um bocadinho, vá.

 

6 – Não parecer que estão num ciclo de cio.

Questão complexa para ambos os sexos.

Se a pessoa é solteira – ok, está tudo muito bem, mas também não vale a pena levar um letreiro na testa e passar o resto da noite a fazer-se ao bife.

Se a pessoa não é solteira – atenção, não faz mal nenhum conviver, conversar, dar um pezinho de dança. Também não é preciso encarnar o tédio em pessoa (sim, também há aquela malta com ar de santa que se senta numa cadeira a noite toda e não arreda pé dali a cortar na casaca dos outros). Mas quem já não viu nestas festas pessoal com comportamento duvidoso, AKA, cio? É quase comovente assistir a este espetáculo, a pessoa não paga para ver a malta a soltar a franga, mas vem quase sempre como bónus.

 

E é basicamente isto. Não deixem de ser fiéis àquilo que são só porque vão a qualquer lado, mas muito menos se vão a uma festa da vossa empresa. Já vi pessoas a irem para o olho da rua na sequência de convívios empresariais. No final da festarola é dar de caras nos dias vindouros com a maior parte das pessoas que acabaram a noite a babar-se. Ou com uma mama de fora.

 

Monstra S.

10 passos para sermos menos MONSTRAS (nós tentamos, mas nem sempre é fácil)

Há dias dos diabos. Dias em que mais valia não sairmos da cama. Dias em que saímos de casa impecáveis e descobrimos que o saco do lixo se rompeu pelas escadas, que lascámos uma unha sem reparar ou que sujámos logo o maravilhoso outfit ao pequeno-almoço.

Mas também há dias em que apesar de nos sentirmos umas verdadeiras monstras, saímos de casa e damos de caras com gente que sofre certamente de monstrice crónica, o que pode contribuir para enaltecer o nosso ego! Mulherio com os dedões a saírem das sandálias em homenagem à águia vitória, pés que já morreram sufocados em peles moribundas, modelitos que fazem as mulheres da vida corarem e gente que precisava de fazer um investimento na dentadura em vez de investir num telemóvel de última geração.

As MONSTRAS são moças de boa índole e por isso existimos para trazer esperança a quem dela quiser usufruir. Destacamos alguns pontos fulcrais que deve ter em conta para ser menos monstra, assim em jeito de auto-ajuda.

 

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A azul as dicas para cuidar da sua monstra exterior; a lilás as dicas para a sua monstra interior:

 

1 – O primeiro passo não é ir bater perna no shopping. Vamos primeiro cuidar das coisas mais básicas: a pele, o cabelo e os dentes. São coisas básicas que infelizmente muita gente descura. Limpar a pele todos os dias e usar um bom hidratante é logo meio caminho andado – rosto e corpo, pacote completo! O cabelo deve estar com as pontas saudáveis e deve ter um bom corte. Se não puder ir logo ao cabeleireiro tratar da juba, apanhe o cabelo. Os dentes: faça sempre a higiene como manda a lei e visite o dentista 1 a 2 vezes por ano. A prevenção evita despesas maiores a longo prazo.

2 - Cuide das unhas, por-amor-de-Deus! Este ponto podia ser incluído nos básicos do ponto 1, mas achamos importante destacar e dedicar um ponto isolado. Infelizmente vemos boa gente com as unhas dos pés e das mãos numa lástima. Vá lá, não é preciso fazer unhas de gel nem o pino para ter umas unhas minimamente apresentáveis! Basta cortá-las, hidratá-las e colocar-lhes um verniz-base fortificante transparente. Não é só uma questão de imagem, mas de higiene também.

3 – Make-up q.b. Há pessoas que adoram maquilhagem e há outras que nem podem ouvir falar nisso. O conselho que damos a ambas as fações é o mesmo: usem-na com moderação e saibam adequá-la a cada ocasião. Menos é mais, mas nada também é péssimo. Se podemos tirar partido de nós, porque não fazê-lo?

4 – Como vai esse roupeiro? Cheio, mas sem nada que lhe apeteça vestir? Está sempre a comprar roupa, mas parece que nunca nada brilha? Bem, não faça mais compras para já. Pare e observe as peças que tem no seu roupeiro. Deve desfazer-se imediatamente das seguintes peças:

  • Aquelas peças que não usa há mais de 2 anos. Esta regra é de ouro, porque se não usa é porque já não gosta de se ver com elas. Não guarde esse tipo de coisas, porque vão acumular ácaros no seu armário.
  • Peças que têm borbotos, que estão ruças, que têm fios e linhas a sair por todo o lado, que têm buracos, que têm já os tecidos todos flácidos e que no geral têm mau aspeto: bye, bye!
  • Sapatos que estão mutilados: se tiverem arranjo, arranje-os, senão já sabe o que fazer.

5 – Apostar nos básicos é a melhor aposta. Se não tem uma camisa branca, uma t-shirt branca, uns bons jeans, um bom casaco e uns bons sapatos, pode começar já por rever essa situação. Os básicos são aquelas peças que pode conjugar em diferentes combinações e usá-las em diferentes ocasiões, das mais formais às mais informais. Por isso, estes básicos devem ser peças de boa qualidade, pois serão para durar vários anos.

6 – As tendências são muito aliciantes, mas nem tudo o que é tendência lhe fica bem. Às vezes não é fácil, nós sabemos, mas brevemente as MONSTRAS darão um workshop de styling para ajudar nessas ocasiões. Be aware!

 

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7 – O stresse não é amigo de ninguém, por isso procure ter mais tempo para si e para aquilo que mais gosta de fazer. O trabalho, a família, as obrigações do dia-a-dia e a rotina podem dar água pela barba, mas é importante procurar um momento do seu dia só para si (ler um livro, ver um episódio da sua série favorita, ir ao ginásio, meditar…).

8 – Aprenda a dizer “não”. Chega a uma altura da nossa vida que não podemos agradar a gregos e troianos e por isso às vezes dizer “não” ajuda muito. Não tenha receio de marcar a sua posição, porque isso é uma forma de estar melhor consigo e com quem a rodeia.

9 – Ah, e já que falamos em quem nos rodeia, deixe-se rodear por quem mais gosta e por quem lhe transmite energias positivas. Mantenha-se em contacto com essas pessoas e procure estar com elas sempre que puder.

10 – Observe quem está à sua volta com atenção e depois olhe para si. Procure ver os outros e aprender com as suas experiências de vida e maneira de ser e retire as coisas mais positivas para si. Porque é que isto é importante? Porque muitas vezes estamos na nossa bolha e nem olhamos para o lado. Toda a gente tem alguma coisa para nos ensinar, até mesmo aquela jararaca do trabalho que não podemos ver à frente (ensina-nos a não termos aquele comportamento com outras pessoas, por exemplo).

 

E assim, ao cuidarmos tanto da nossa imagem como do nosso ego, os dias serão certamente menos mostrengos para nós. Claro que vão existir sempre dias desses, nem que seja para nos lembrar que somos humanas e que não somos perfeitas. Mas a verdade é que às vezes ser uma MONSTRA também pode ter a sua dose de humor. Por isso se chegar ao fim do dia com cheiro a pónei em vez do perfume Chanel, não desanime! É porque, no fim de contas, está a dar o seu melhor.

 

Monstra S. e Monstra P.

Sugestão para um fim-de-semana prolongado: Bordéus

 

Mesmo ao virar da esquina, que é como quem diz a mais ou menos a um voo de 1h30 de distância, fica a bela cidade de Bordéus.

 

Perfeita para uma viagem de 3/ 4 dias e para os amantes de boa comida e bom vinho (perfeita portanto para mim, que para além de adorar comer e beber tenho por lá um par de tios e umas quantas dezenas de primos- sim, vocês ainda não sabiam, mas a minha família nunca mais acaba!).

 

Voos

Os voos são relativamente baratos, principalmente se planearem a vossa viagem com alguma antecedência. Sempre que visitei a cidade consegui voos por menos de 70€. Existem já companhias low cost como a Easyjet a voar para a cidade o que ajuda bastante a este nível.

 

Estadia

Como tenho família na cidade tenho a sorte de poder cravar "guarida" e poupar algum dinheirinho. Contudo, já aconteceu viajar com algumas amigas e ficarmos no Ibis. Não é um hotel luxuoso, mas serve o seu propósito: uma cama confortável para descansar depois de um dia de passeio pela cidade. Existem vários Ibis em Bordéus mas nós optámos pelo Hotel Ibis Bordeaux Centre Bastide, fica mesmo no centro da cidade e é um ótimo ponto de partida.

 

Para os amantes de boa gastronomia e bom vinho

  • Vinho

Para os apaixonados por vinho, Bordéus pode bem ser o paraíso na terra. Caso pretendam embarcar numa aventura vinícola este é o local perfeito, existem seis rotas de vinho disponíveis, só têm escolher a que preferem. Podem consultar mais informações no site de turismo de Bordéus: http://www.bordeus-turismo.pt/Descobrir-Bordeus/TOP-12-IMPERDIVEIS/Rotas-do-vinho-de-Bordeus  

  • Gastronomia

Eu cá sou uma pessoa bem mais feliz quando tnho a barriga bem forradinha e posso dizer-vos que, na minha segunda viagem a Bordéus, devo ter passado cerca de 70% do tempo sentada à mesa a comer e a beber do bom e do melhor! E, ao contrário do que acontece noutras capitais europeias, não é preciso gastar o couro e o cabelo para comer bem. 

O meu prato favorito foi sem dúvida o belo do Entrecôte charolaise com molho charmelcia (vejam na galeria acima) uma maravilha dos deuses que me deixa de água na boca só de pensar. Experimentei no restaurante Bistro Régent, situado na Place de Stalingrad, (mesmo ao pé da estátua do leão azul) e aconselho uma visista a quem por lá passar.

Para sobremesa, é difícil escolher um favorito!! A pastelaria francesa é, para mim, uma das melhores pois consegue colocar a quantidade certa de doce nas receitas. Não houve nada que tenha experimentado e sentido ser enjoativo. As tartes de fruta e os tradicionais canelés (bolos de rum) ocupam o meu TOP de favoritos mas o crème brulée também não ficou nada a trás. Há ainda os famosos macarons, confesso que não adoro mas há muita gente que sim, por isso ficam também na lista de sugestões, até porque França é a sua terra natal e vale sempre a pena experimentar os originais. Enfim, como disse, é difícil escolher...

 

As imagens valem muito mais que as palavras e, por isso mesmo, preparei uma galeria onde vão poder ver algumas das maravilhas que Bordéus tem para oferecer.

 

Agora é só começar a preparar o roteiro!

Boa viagem!

 

Monstra P.

 

Fonte das imagens: Google

Vamos lá então partilhar a #1 das “5 experiências que (à partida) não pensaria viver”!

Se bem se lembram, assumi aqui o compromisso de viver 5 experiências menos comuns nos próximos 5 meses.

E a primeira escolha foi ….. 

 

 

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Muito retratada nos filmes americanos, principalmente em comédias românticas, esta é uma experiência que não é assim tão falada no nosso país. Pelo menos não o era no meu grupo de amigos (até ao momento em que me inscrevi e passou a ser assunto obrigatório nas últimas conversas, claro).

Se fui sozinha? Não

Tudo começou com um desafio da Monstra S., mulher (bem) comprometida mas que sentia dentro de si o bichinho da curiosidade sobre o que aconteceria nestas sessões… Não fazendo muito sentido inscrever-se (dada a sua condição), eis que esta pequena monstra tanto tentou que me convenceu a ir juntamente com uma amiga (também ela solteira) que temos em comum.

Toca então de ir para o Google estudar mais sobre o assunto e encontrar o próximo evento na calha..

Depois disso, foi do género “Siga! Vai e não pensa!”. Inscrevemo-nos, pagámos e marcámos na agenda!

 

O Dia D

1 mês e meio passado, eis que chega o grande dia e, não vale a pena mentir, apesar de não ter criado qualquer expectativa sobre o que iria encontrar, não deu para evitar sentir o friozinho na barriga.Afinal de contas não fazia ideia do que me esperava!

Chegadas ao hotel (sim, a coisa dá-se num hotel! Podia ser mais awkward que isto? Não só podia como foi! Acontece que não há outra forma de saber para onde nos devemos dirigir senão perguntando na receção! (Obrigada Senhor, era tudo o que precisávamos.)

Enquanto a minha amiga perguntava para onde devíamos ir, eu deambulava pelo lobby a tentar fingir que não tinha nada a ver com o assunto (péssima amiga, eu sei). Indicaram-nos o caminho é lá fomos.

 

A hora H

A hora chegou! Após 10 minutos num hall rodeadas por pessoas que, tal como nós, tentavam agir o mais naturalmente possível, avisaram-nos de que nos podíamos finalmente dirigir à sala. E assim fizemos, em filinha, subimos as escadas, tentando não olhar uns para os outros (e eu a tentar não sucumbir ao ataque de riso nervoso que se queria apoderar de mim).

Chegados à sala, um a um mostrámos a nossa identificação (nunca se sabe se mais tarde não será preciso denunciar um qualquer psycho na polícia. Brincadeirinha-ou talvez não), colámos ao peito um autocolante com o primeiro nome e o número que nos fora atribuído e seguimos para a primeira fase da noite. 

 

Quebrar o gelo

A primeira fase do Speed dating passa por tentar, ainda que a meu ver sem sucesso, quebrar o gelo. Apesar de os participantes serem divididos em dois grupos para faixas etárias diferentes, nesta fase toda a gente tem a oportunidade de interagir e conversar com todos. Como forma de incentivo e de quebrar o gelo, a organização distribui uns cartões com várias categorias para as quais temos de encontrar uma pessoa. Por exemplo: uma pessoa que gosta de sushi; uma pessoa que já esteve na Grécia, uma pessoa que já apareceu na TV, etc. Encontrado alguém que responda positivo a esta questão é só pedir para assinar o cartão. Desta forma, o primeiro contacto fica feito e facilmente (ou não) se desencadeiam novas conversas. 

 

O Speed Dating

Aqui, o nome diz mesmo tudo. As senhoras ficam sentadas na sua mesa, enquanto os cavalheiros vão passando de cadeira em cadeira, de senhora em senhora portanto. Cada encontro tem 4 minutos. Findos esses 4 minutos, o sino toca FRENETICAMENTE o que significa – Next!

Neste ponto é importante dizer que encontramos pessoas em que pensamos “Ainda não passaram 4 minutos? Será que a senhora do sino se esqueceu? O que é que eu vou comprar à prima Joaquina no Natal?”. Mas também encontramos pessoas em que pensamos: “Já passaram 4 minutos? Pareceram 30 segundos... foi divertido, não foi!?

 

Hora das dicas


Homens que estejam a pensar fazer uma coisa do género, ou que simplesmente tenham um primeiro encontro na mira, aqui ficam umas dicas:

 

- Usar fato e sapatos é um NÃO – menos, muito menos

 

- Tentar convencer a outra pessoa de que são almas gémeas repetindo constantemente “Temos imenso em comum”, também não é bom e tende a ter o efeito contrário (principalmente quando têm apenas 4 minutos para falar com a pessoa)

 

- Usar frases feitas como “dizem que os últimos são os primeiros, e neste caso vai ser mesmo” (eye blink)… oh por favor!

 

- Senhores do grupo pertencente à faixa etária superior, foquem-se nas vossas senhoras e parem de tentar engatar miúdas com idade para serem vossas filhas durante o intervalo

 

- Bem sabemos que a timidez é lixada, mas treinem o contacto visual... é difícil manter um diálogo e confiar em alguém que passa o tempo todo a focar a mesa...

 

- Falar apenas em trabalho também não é nada bom.. são apenas 4 minutos e há assuntos muito melhores

 

- Pior ainda que o último ponto, confessar que a última relação terminou porque a vossa ex vos acusava de serem um workaholic (coisa com a qual não concordam) e que após o final da relação mudaram de casa para seguir em frente... mas para uma casa ao lado do trabalho... (cri, cri, deal breaker)

 

- Que ser professor é uma profissão nobre ninguém duvida mas, meus amigos, ninguém vai ao Speed dating à procura de uma aula de geografia/ história...

 

- Não há nada de errado em viver em casa dos pais (na minha opinião há até muita coisa certa, nada como os miminhos dos paizinhos) mas, se procuram namorada, mostrem (pelo menos) alguma ambição.. dizer que aos 29 anos vivem em casa dos pais e nunca trabalharam porque “a vida está muito difícil” não abona muito a vosso favor.. 

 

- Perguntarem se a outra pessoa conhece a vossa terra Natal pode ser uma excelente pergunta que pode desencadear várias conversas. Mas, se a pessoa diz “não”, dizerem “tens agora uma excelente oportunidade para conheceres” não é fixe, é creepy e muito desconfortável

 

- Dizerem que saíram de casa tão, mas tão à pressa, que se esqueceram de pôr gel no cabelo. Não, não, não. Que posso mais dizer sobre isto? Vejam o post que a Monstra S. fez sobre o tema

 

Mas não são só os homens a precisar de coaching, minhas senhoras vamos lá ver:

 

- A escolha do outfit: não, não vão para a discoteca. Não, não vão a uma entrevista de trabalho e não, também não vão ao supermercado. Na hora de escolher a roupa para um encontro optem pelo meio-termo: nada muito decotado nem muito curto. E deixem as t-shirts, ténis e baggy jeens de fora das opções. Nada contra (sou uma das maiores fãs deste outfit), mas não para este efeito

 

Então, e depois?

Terminada a ronda de conversas com todos os participantes, a fase final é muito simples. Durante o speed dating todos os participantes têm um cartão onde apontar o nome de cada pessoa com quem conversou. Em frente ao nome, aparecem as opções “Sim” ou “Não” e é basicamente isto. No final, entregamos à organização do evento um cartão com todos os nossos “Sim’s”, chamemos-lhe assim. Se os nossos Sim’s também nos colocaram um Sim, faz-se Match! No dia seguinte a organização envia-nos um e-mail com os contactos dos participantes com quem fizemos Match.

 

Conclusão

 

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Nesta experiência encontrámos todo o tipo de pessoas: tímidos, descontraídos, divertidos, ansiosos, demasiado ansiosos e pessoas completamente "normais".

Há quem claramente deposite toda a sua esperança neste tipo de eventos, pois tem algo em si que não o/ a deixa conhecer pessoas de outra forma (timidez, insegurança, falta de tempo ou de oportunidade), quem vá como experiência de grupo (why not), quem vá acompanhar um amigo/a que não teve coragem de ir sozinho/a, quem já se fartou do Tinder e aplicações do género e quem vai em modo repetente, pois no passado a coisa até já deu certo e o cupido acertou em cheio (ou não, afinal…voltou)! 

Não foi o nosso caso... o cupido não estava com a pontaria afinada e as flechas bateram todas ao lado... raio do cupido que é míope! Tivemos vários “Matchs”, é verdade, mas isso é outra conversa. Mas não deixou de ser uma noite diferente, divertida e que acabou por superar as nossas expectativas! 

 

Se estão solteiros, aconselhamos! Nunca se sabe o que vão encontrar e afinal é só experimentando as coisas que podemos perceber o que pensamos/ sentimos em relação a elas.

 

P.S- O Speed dating acabou mas a noite ainda era uma criança e, mal sabíamos nós, que tinha ainda muito para dar. Mas isso fica para outro post. ;) 

 

Monstra P. 

(Este post não seria possível sem a colaboração preciosa da amiga S. Obrigada!)