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Monstras

Monstras in the sea

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A Monstra S. lançou o desafio e cá estou eu para vos contar o outro lado, e talvez o mais divertido, do nosso cruzeiro deste verão. 

 

No fundo, sentimos que estávamos de volta aos anos 90 e que fazíamos parte de uma novela venezuelana, dobrada para português do Brasil e a ser transmitida na RTP às 15h. 

Não, nós monstras e os nossos mostrengosos amigos não fomos as personagens principais, mas também demos o ar da nossa graça e certamente alegrámos tanto os demais personagens quanto eles nos alegraram a nós!

 

Sejam então bem-vindos à entusiasmante mini-série de um único episódio “Monstras in the Sea”! Aqui ficam as fascinantes personagens deste enredo. Algumas não precisam de muita introdução, pois o seu nome diz tudo, outras são personagens mais pessoais e por isso tentarei explicar-vos o porquê do seu nome.

Graças a todas elas, os dias e noites no barco foram sempre uma animação e a nossa primeira viagem em grupo “over seas ” deixou muitas saudades! 

 

Personagens principais  (num barco com mais de mil pessoas):

  • Roxette Lannister - juntem os dois e facilmente visualizam o primeiro personagem  (o cabelo de um e o coto do outro);
  • T-rex  – mãozinha de garra em versão humana;
  • Arquiteta Hélia - sósia de uma arquiteta que a Monstra S. conhece. Já tive o prazer de ver a original e é igual! A arquiteta ganhou o nosso coração logo à primeira dança. Estava-se completamente a marimbar para a audiência e dançava, dançava, dançava horas a fio sem parar. Era Sra. para os seus 50 e muitos anos, mas energia não lhe faltava. Dançava ao ritmo de cada batida e mexia TODOS os ossinhos do corpo. Só mesmo vendo...
  • Carlos Costa- se o Carlos Costa fosse uma mulher italiana era aquela. IGUAL;
  • T-tudo- era um homem que tinha tudo… mamas, barriga, rabo...
  • Nino Paulinho aka Koala - provavelmente o nosso personagem mais querido. O nosso empregado de mesa que ao longo de 7 noites nos serviu manjares dos deuses e nos fez sentir como uns. Nino Paulo, seu nome, Koala, o nome fofinho que lhe demos pois parecia mesmo um <3
  • Bumbum dourado - moça de bumbum roliço e que acreditava ser o seu melhor atributo. Todas as noites, bumbum dourado chegava à Babilónia (by the way, a melhor discoteca do Mediterrâneo) fincava os pés no chão, juntava os joelhos, que segurava com ambas as mãos, e começava a dar ao bumbum para cima e para baixo. E era isto que bumbum dourado fazia noite fora, enquanto um e outros moços se colocavam estrategicamente por detrás de bumbum, simulando palmadinhas de amor. À terceira noite bumbum dourado encontrou o par perfeito e passou a intercalar a sua dança de acasalamento com uns beijos molhados. O amor é lindo.
  • Pipo- outro dos nossos personagens preferidos. Pipo é o personagem que qualquer série quer ter. Desde os passos de dança, aos melhores modelitos, Pipo era o centro das atenções em qualquer pista de dança. Sim, a Babilónia foi o cenário principal desta série. Se se estão a perguntar se o nome pipo é diminutivo de Filipe a resposta é não. Pipo, neste caso, vem mesmo do pipo do vinho que era o que a bochinha deste sr. fazia lembrar. Pipo esse que ele fazia questão de empinar, enquanto abanava o seu Rabinho, levantava uma perninha de cada vez e abanava os braços no meio da pista de dança. :)
  • Picoli - outro personagem querido. Picolo podia ter entrado para o grupo dos nossos mostrengosos amigos. No fundo este ser personificava TUDO o que uma das nossas amigas menos gosta num homem (digamos assim). Certa noite, Picolo entra na Babilónia e nós nem queríamos acreditar que de facto existia uma pessoa que reunia todas as características de que outra fugia a sete pés! Homem muito baixo, com gel no cabelo, camisa azul cueca para dentro de umas calças exageradamente dobradas acima do tornozelo, com sapatos e que dançava que se fartava mas.... mal. Tivemos esperança que a nossa amiga, ao ver todos os “defeitos” que considera que um homem pode ter fisicamente, mudasse de ideias e se apaixonasse perdidamente pelo Picolo... infelizmente não aconteceu.
  • Trupe dos bombados- para quem viu o Jersey Shore na MTV estes são muito fáceis de explicar. Eram italianos, eram guidos e um deles era a cara chapada do Pauly-D que, devido à dificuldade de compreensão do seu nome por parte de um dos nossos mostrengosos amigos, virou Poliban. Ainda perguntámos a esta trupe se sabiam o que era o Jersey shore, mas aparentemente não foi um grande sucesso em Itália... 
  • Poliban já referido acima, foi o personagem principal da trupe dos bombados.

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  • CPU- homem bósnio, jovem e que achou que o melhor para levar para umas férias num cruzeiro seria o polo da sua empresa CPU informatics. CPU gostou muito do nosso grupo mostrengoso e acabou por confraternizar bastante connosco. De realçar que era também um dançarino com uns mooves muito próprios. 
  • Bicha muda -  era isto, exactamente isto, brasileira, mas era mesmo mulher (será que era?) e não era muda.
  • Fafa de Belém- viajava no grupo da bicha muda e o nome diz tudo.
  • (A) Hulk- mulher do grupo da Bixa Muda. Uma mulher cujo corpanzil parecia o da própria action figure
  • Rita ferro Rodrigues - era a fotocópia da Rita Ferro Rodrigues mas Venezuelana e gostava bastante de mostrar os seus atributos. Noite sim usava decotes, noite não brutas minissaias. Tornou-se bastante próxima da bumbum dourado, do Pipo e da trupe dos bombados. Era, portanto, uma mulher comunicativa e que acabou por criar ali um belo grupo que nos animava bastante as noites. :) 
  • Os Paquitos - outros dos nossos personagens preferidos e os responsáveis pelos nossos momentos mais cromos e que, de certeza, nos puseram no YouTube. Dois paraguaios que tocavam e cantavam todas as noites num local de passagem do navio, o que fazia com que a audiência não fosse muita, pois as pessoas não paravam para os ouvir... afinal iam de passagem... Mas as Monstras não gostam de injustiças e eles eram artistas de não cheia, por isso, todas as noites lá íamos nós e o nosso grupo assistir à última hora de atuação dos Paquitos (antes disso estávamos a jantar e já se sabe que para nós as refeições são sagradas!). Cantávamos e dançávamos (relembro: numa zona de passagem) aplaudíamos, pedíamos “una más” e deixávamos os Paquitos felizes da vida por finalmente terem audiência com a qual podiam interagir. Resultado: muita gente a filmar com os seus smartphones, muitos aplausos e a certeza de que, se um dia ficarmos desempregados, daremos uns ótimos animadores. Eu e a Monstra S. podemos sempre formar uma banda. Segundo um sr. Inglês que assistiu a algumas das nossas atuações, cantamos muito bem e em várias línguas... (nós avisámos que também tínhamos tido os nossos momentos de cromas)  
  • Sting aka Conchita aka Moby - explicação fácil. Imaginem o Sting com os óculos do Moby e a barba da Conchita. Era o vocalista de uma das bandas residentes do barco. :)
  • Filipino - era um filipino das Filipinas e o animador da Babilónia. Pelo menos nas primeiras duas noites, depois disso deixou de aparecer tanto... Provavelmente por se ter apercebido que esta Malta já era animada o suficiente...
  • Nick Carter - dispensa apresentações.  Era ele, com 16 anos, italiano e não fazia puto de ideia de quem era o Nick Carter... esta juventude.... 
  • Mamalhuda- era isso...
  • Capitão putanheiro- o capitão do barco! Fotocópia do Capitão Iglo, versão mais sensualona, e sempre acompanhado por muitas e diferentes mulheres... nas fotografias pelo menos, pois nós só lhe pusemos à vista em cima na última manhã quando estávamos a fazer o “check-out”...
  • Oto Moto - outro dos nossos personagens preferidos e que guardamos no nosso coração! Oto moto é um mix do seu nome verdadeiro com o Moto Moto do Madagáscar. Iguais. :) Oto Moto proporcionou-nos dos mais divertidos momentos, era um dos responsáveis pelo controlo de qualidade do barco e o responsável pelos passageiros portugueses e brasileiros. Teve um mega crush por um dos nossos amigos que, viemos nós a descobrir, encaixa na perfeição no estilo “bear” o que aparentemente agrada bastante à malta... Entre os piropos ao nosso amigo (intitulado pelo Oto de “cachorrão de corpitxo sexy”) e uma simpatia genuína, o Oto fez-nos passar bons momentos e deixou muitas saudades...

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  • Stevie Wonder - acho que não é preciso dizer nada..
  • Mark Anthony - este também dispensa apresentações;
  • Mulet- não é difícil de decifrar: business in the front, party in the back! Homem nos seus 50 anos que ficou preso nos anos 80 e, desde então, não deve ter mudado de penteado continuando a usar o tão conhecido mulet.
  • Rod Steward aka David Bowie- sim, era um mix do cabelo dos dois.
  • Chinesas- Duas raparigas chinesas que viajavam sozinhas. Tal como acontecia com pessoas que viajavam em grupos mais pequenos, ambas foram sentadas na mesa de desconhecidos. Neste caso, dois casais mais velhos e, todos juntos, faziam da sua mesa, provavelmente, a mais elegante do nosso restaurante “Il gato pardo” ou, como nós carinhosamente o chamávamos “o gato parvo”. Ao contrário de outros personagens, só víamos as chinesas durante a hora de jantar (com a exceção do dia que passamos em Ibiza e em que as vimos regressar ao barco pelas 1h30 da manhã. São, por isso, das personagens mais misteriosas das nossas férias pois não fazemos ideia de onde passavam o resto do seu tempo... à Babilónia é certo que nunca foram, por isso nem sequer sabemos se se enquadravam na nossa grupeta de bailarinos... uma pena.
  • Harrison Ford e 007 dos anos 50 - dois homens já na casa dos 70 e com um charme e uma presença que só vistos! Juntamente com duas senhoras, também elas muito elegantes (e que podiam bem ter sido bond girls) formavam os tais casais que se sentavam com as chinesas. Todas a noites surgiam com looks irrepreensíveis para jantar no Gato Parvo mas, na “noite do comandante” em que todos tivemos de nos vestir de forma mais formal, “arrebataram” corações e roubaram todas as atenções (pelo menos da nossa mesa). Para terem uma ideia, o 007 vestia um all white smooking e usava o cabelo, que era ligeiramente comprido, penteado para trás, não com gel, mas com uma cera discretamente aplicada. Completamente irrepreensível e a fazer-nos viajar no tempo e desejar chegar aos 70 com um homem daqueles ao lado.
  • Michael Bublé versão filipina - mais um personagem bem chegado ao nosso coração, principalmente ao da Monstra S. e do seu mais que tudo, pois foram quem descobriu o seu talento. O Michael Bublé filipino era um dos barmens do Piano Bar, situado no que podemos chamar de “lobby do barco” e todas as noites era chamado ao palco para cantar uma ou duas músicas. A voz, como já devem calcular, era super parecida com a do Bublé e uma das músicas que cantava quase todas as noites era precisamente a “Home”. Era sempre um momento maravilhoso e que na primeira noite quase fez a nossa Monstra S. derramar uma lagrimita. Já vão perceber porquê..
  • Esposa do Michael Bublé - era uma das Maîtres e nada mais nada menos que a esposa do Michael Bublé versão Filipina. Todas as noites, à mesma hora, lá aparecia ela no Piano Bar para ouvir o seu amado cantar. Sorriam e trocavam olhares cúmplices e faziam daquele um dos momentos mais esperados por quem ia todas as noites, e de forma religiosa, assistir aquele momento. :) <3
  • Shaolin – o próprio chinoca Shaolin. Careca e chinês.
  • Grupo das sapatudas - este também não é difícil, grupo de 4/5 lésbicas que se vestiam como se pertencessem em a um gang... a mim metiam-me medo, muito medo! (By the way, “sapatudas” é o nome que a mãe da Monstra S. dá ao que normalmente toda a gente refere como “sapatonas”…”)
  • Aramis – um senhor meio intelectualóide, de bigode de pontas reviradas e chapéu à Mosqueteiro.
  • Tuga hater- este foi um dos últimos personagens a juntar-se à nossa série, mas depressa assumiu um papel de relevo. Chefe de sala do “gato parvo”, português da zona da Parede e que tinha emigrado à cerca de 4/5 anos. Segundo o próprio foi a melhor coisa que fez na vida e não sente saudades de nada nem ninguém e nem tão pouco pensa em voltar. Desde que está fora do país, comprou um carro e uma casa no México, uma que em Portugal nunca poderia comprar. Falava de Portugal com uma frieza que nunca tínhamos visto num emigrante mas, dias mais tarde, percebemos que se tratava claramente de uma pessoa ‘do contra’. Atracados em Palma de Maiorca e após 3 horas de chuva torrencial voltámos ao barco e comentámos a falta de sorte com o tempo ao que este responde “quem é que precisa do sol para alguma coisa? O frio  e chuva também fazem falta!” Retorquimos que tinha razão mas que cada coisa em seu tempo e que de férias de verão em Palma a última coisa que queríamos era chuva! Mas ele continuou a reclamar e a contradizer todos os nossos argumentos, pelo que desistimos de falar com a pessoa… 

 

Como podem ver a vida no barco era uma animação! E muito temos de agradecer a todos estes personagens que tornaram 7 noites e 7 dias mais especiais! 

Espero ter conseguido transmitir-vos, pelo menos um pouco, do que foi esta viagem. E, se juntarem este ao post da Monstra S., facilmente vão perceber o quanto adorámos esta viagem e as saudades que sentimos tanto dos sítios, como das pessoas! Foi sem dúvida uma experiência maravilhosa e que, apesar de não ser o meu ideal de viagem, não trocava por nada! Afinal, a vida é feita de experiências e de nada nos vale fazermos apenas aquilo com que nos sentimos confortáveis! Às vezes é preciso arriscar e fazer coisas diferentes, mesmo que à partida pensemos que é algo que não vamos adorar. Até porque, na maioria das vezes se mantivermos a mente e espírito abertos, vamos acabar por ter boas surpresas. :)

 

Se ainda não se aventuraram num cruzeiro e gostavam de fazer umas férias diferentes em 2018, juntem um grupo de amigos e vão! Temos a certeza de que não se vão arrepender! :) 

 

Monstra P. 

 

 

We are back!

 As monstras estão de regresso! Mais magras, mais giras e mais acutilantes do que nunca.

Oh, yeah!

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Isto de voltar custa sempre: a rotina, o trabalho, os milhares de e-mails a explodir na caixa de correio, pessoas a ligarem para tratarem de coisas que nós já nem pensávamos que existiam (aliás, quem são essas pessoas que nos ligam… já nem nos lembramos como se chamam. Falei consigo há 2 meses, lembra-se? Sim, sim, perfeitamente! NOT!), o metro cheio de gente a cheirar a pónei, o trânsito infernal, pessoas de botas e de casacos quentes (parem com isso, gente, estão 30 graus) and so on.

 

Ainda assim, tirar férias em setembro é do caraças. É sambar na cara da gente que desaparece em agosto e que depois volta cheia de genica e quer tratar de tudo e mais alguma coisa. Em troca levam com um out of the office nas trombas. Ahhhh, vão lá agora para as redes sociais fazer pirraça com cocktails ao por-do-sol, trikinis sensualões e escaldões de arrasar.

 

E cá as montras foram numa viagem bem boa, por esse mar mediterrâneo fora. Embarcámos e a melhor coisa de estar em mar alto é que não podemos contactar com ninguém e vice-versa. Maravilha!

Fomos com um grupo de amigos, no total eramos oito e foi de facto muito divertido. Nunca vimos tantas personagens juntas por metro quadrado e, apesar de também estarmos a fazer conta à nossa própria figura, acreditem que aquilo é mesmo um show de variedades. A Monstra P., que é uma jóia de moça, falará de cada uma delas num próximo post.

 

A nossa rota – cidade a cidade

Saímos de Barcelona e rumámos a Savona, um dos portos principais de Itália. A cidade de Savona é pequena, mas as ruas têm aquela traça antiga das cidades italianas. Comemos uma piza na Solo Pizza e era assim uma coisa do outro mundo! 

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Continuámos até Nápoles, onde o tempo não foi tão nosso amigo. Chovia imenso e ficámos todos encharcados. A maior parte desertou para o barco para se empanturrar. Nem podia acreditar que aquilo me estava a acontecer! Nápoles, a cidade porque tanto ansiava estava mergulhada num dilúvio. Mas lá arrisquei, à custa de uma boa lavagem, e fui conhecer o centro histórico. E valeu tanto a pena! A cidade é escura e um pouco suja, como já estava à espera. Mas tem aquela mística dos filmes da máfia. Os talhos abundam com as suas mil qualidades de tripas expostas com grande pompa e circunstância. Nunca tinha visto tanta víscera junta, credo!

 

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Os mercados de rua, as lojas fashion, pseudo fashion e azeitolas. Os monumentos lindíssimos, as ruas estreitas e com ar soturno. Ah! Como eu gosto disto. E claro, ia com ela fisgada para comer uma piza na Michele (aquela Pizzeria do Comer, Orar e Amar). Foram-me logo avisando que tinha que esperar numa fila de, no mínimo, duas horas!!! E com a chuva a correr a cântaros já não estava com esperança de por o dente numa daquelas pizas.

 

 

Felizmente, o tempo melhorou bastante e aproveitei para perguntar a um par de italianos roliços, na casa dos 50 anos, como podia ir até à pizaria. Qual não foi o meu espanto quando se começaram a rir nas minhas fuças. Disseram-me para não ir lá, que aquilo era só marketing para turistas e nem por sombras eram as melhores pizas de Nápoles. Fiquei muito abalada com esta revelação, confesso, mas acreditei nos senhores e acabei por seguir o conselho deles para comer noutro sítio. E, meus caros, não me arrependi. A massa daquela piza, saboreada num gueto não sei bem onde, nunca me tinha passado pelo estreito. Agora sim, a minha visita a Nápoles estava completa! Ficou a faltar a visita a Pompeia, terei de lá voltar, portanto.

 

 

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Próxima cidade: Palermo, Sicília! Um dos pontos de passagem mais bonitos desta viagem. A cidade é absolutamente espetacular, lindíssima! A comida ótima (leia-se gelados e – surpresa – piza! Sim, sou uma tartaruga Ninja), os mercados de rua muito coloridos e cheios de gente com ar mafioso à la padrinho e monumentos e paisagens e tudo muito bonito. Quero voltar!

 

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Nova paragem: adeus Itália, olá Ibiza! Depois de um dia todo a navegar, eis que Ibiza surge no horizonte acompanhada por um calor dos diabos. Aquilo é que foi suar do bigode para conhecer a cidade! É sempre a subir entre muralhas, percorrendo calçada mourisca e subindo entre casinhas brancas muito pitorescas. Valeu bem a pena cada pinga de suor! A paisagem lá em cima é muito bonita.

 

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E por esta altura perguntávamos todos onde é que andava a vida louca de Ibiza, não estávamos a perceber onde é que ali podia enquadrar-se a vida noturna. Afinal essa vida era noutras bandas, em hotéis fancy e praias cheias de discotecas e bares. Mas não só! A animação dá-se também em plena praia, em pleno dia.

 

Ora vejamos: desfiles de mulherada de mama de fora é aos magotes, fazendo-nos quase sentir mal por não estar igualmente de mama ao léu. Homens que mudam de sunga mesmo em frente à nossa cara, mostrando o material tal como veio ao mundo (o caso concreto de um senhor já com alguma idade que tinha, segundo uma amiga do nosso grupo que ficou claramente traumatizada para o resto da vida, os maiores tim-tins que já alguma vez se viu) e o show de variedades em plena praia continua (há de tudo, acreditem).

 

Depois de muitos e bons banhos nas águas calientes de Ibiza, partimos para Palma de Maiorca. A cidade muito linda, mas novamente carga de água para nos receber. Passeámos nos principais pontos turísticos, mas acabámos por voltar para o barco depois de já estarmos bem lavadinhos.

 

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Resumindo: há destinos aos quais tenho de voltar, porque de facto este tipo de viagem não permite conhecer tudo ao pormenor. Mas é uma viagem gira e o barco tem muita coisa para ver e para fazer. É sempre uma animação!

 

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Uma experiência que voltaria a repetir não fosse a noite de enjoos que me obrigou a ficar no camarote trancada.

Uma cena à exorcista (estão a ver porque digo que estou mais magra? Esta é a viagem a fazer para quem quer um Detox completo). Tive de sair do jantar a correr e quando me enfiei no elevador para ir para o camarote fiquei feliz por ver mais umas quantas caras de enjoo a vomitar para dentro de pequenos saquinhos azuis. Eu própria fiz o mesmo num dos corredores.

Cheguei à conclusão que os saquinhos azuis são o acessório mais IN de quem quer ir para um cruzeiro e é uma enjoada como eu. Um must-have, portanto!

 

Despeço-me com uma imagem que acho que ainda não tinham visto: as Monstras mostrengando no sunset de Ibiza! Há vidas difíceis. 

 

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Monstra S.