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Monstras

Vestidos que todas as MONSTRAS podem usar sem MEDOS

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Um vestido é, provavelmente, a peça mais prática de usar. Ok, logo a seguir a uns jeans e uma t-shirt. Mas… AINDA ASSIM continuo a achar que o vestido ganha – quer dizer, é só enfiá-lo pescoço abaixo e estamos prontas!

Há pouco tempo levantou-se essa questão entre as coleguinhas de trabalho. Muitas delas não adoram usar vestido e foi mesmo por isso que decidi escrever este post. O que eu não faço em prol de um upgrade laboral! É que, honestamente, não sei o que pode correr mal quando se usa um vestido. No limite podem existir 2 problemas:

  • Não saber que tipo de vestido usar
  • Estar um dia de vento

 

Quanto ao segundo problema não há muito a fazer: ou arrisca uma bimba de fora ou vai viver na ignorância para sempre, sobre se aquele vestido poderia ter melhorado verdadeiramente o seu dia. 

 

Já as vantagens são significativas:

  • Rapidez a vestir
  • Relação positiva custo-benefício: compensa sempre, uma vez que com uma única peça a pessoa fica toda vestidinha
  • Melhor opção para dias de calor
  • Vantagem de disfarçar zonas críticas com uma única peça
  • Opção segura para ocasiões formais e informais

 

Se ainda não estão convencidas e são daquelas pessoas que só saem à cena com um vestido em dias de festa, aos fins de semana e quando o rei faz anos, espero ajudá-las com algo mais concreto. Complexos todas temos e a dificuldade está em acertar no modelo ideal para nós. Não vale a pena usar um vestido curto se tiver varizes ou usar um vestido cai-cai se tiver os ombros do incrível Hulk. Mas depois também há o bom senso e, isso sim, é mais preocupante se estiver em falta. Pessoas com muito peito devem evitar grandes decotes e vestidos com saias muito curtas não são para todas as pernas (isto se não quiserem andar por aí com ar vulgar, à striper de Marinhais).

 

Quanto a outros “probleminhas” não vejo como não podem ser resolvidos ou atenuados com a escolha certa:

 

Se é alta e espadaúda – não vai ter grande dificuldade em arranjar um modelo que lhe fique bem. Modelos linha A podem ajudar a dar volume na parte debaixo. Evite apenas os modelos império curtos, pois irão dar a sensação desproporcional (pernas muito compridas em relação ao tronco)

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ORIGEM

 

Se é baixinha – Modelos curtos favorecem sempre. Evite modelos que batam a meio da canela (a não ser que o cós seja subido na cintura). Opte pelos modelos império, que dão a sensação de pernas mais longas e modelos com elástico na cintura ou traçados, para marcar a silhueta.

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LA REDOUTE

  

Pernas grossas – modelos compridos são ótima opção, mas experimente também os modelos que terminam logo acima do joelho e combine com um salto médio. Vai alongar a silhueta e dar a sensação de que as pernas são mais longas.

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UTERQUE

 

Celulite, estrias e outras maleitas do género – por favor, esta é fácil! A não ser que a sua celulite comece nos pés ou nos joelhos, não vejo porque não há de usar um vestido. Curtos até à linha das maleitas e daí para baixo, estão à vontade.

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FLAUSINAS 

 

Barriga com pneuzinho – fácil! Disfarce com modelos subidos, folhos e padrões verticais. Os modelos cintados são sempre obrigatórios. Nada de linhas direitas ou vestidos colantes à Kardashian.

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BIMBA Y LOLA

 

Ombros largos e braços roliços – se tem algum cai-cai em casa deite-o fora ou dê para caridade. Não deve destacar essas partes críticas. Alças muito finas também não são boa opção. Opte por alças grossas, decotes em V e manga curta ou ¾.

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LA REDOUTE

 

Anca larga - evite modelos linha A e opte por linha império ou marcado na cintura e largos na anca. Os modelos compridos podem favorecer estes casos, bem como cores escuras da cintura para baixo e padrões verticais nesta zona.

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BAM

 

Bom, e basicamente é isto. Será que é assim uma coisa tão bicho-do-mato? Claro que não!

Vá lá, não me façam sofrer só de olhar para vocês num dia de 40.ºC enfiadas numas calças de ganga. Desejo-vos melhor sorte :)

 

Monstra S.

Trend allert! Slide sandals OU a forma mais “in” de ser um pé de chinelo

Foi uma querida colega nossa que nos abordou com a questão: “vocês já viram aqueles chinelos com pelo que anda toda a gente a usar?”. Já vimos, já. “E porque é que as pessoas usam aquilo? É terrível!”. Porque está na moda.

 

Pois, está na moda, mas o que é verdade verdadeira é que estes modelitos já andam a rondar por aí há muitos anos. O meu avô já usava os clássicos chinelos da Adidas, os pool slides, e os turistas já andam a esfregá-los na nossa cara há décadas, sempre bem combinados com a bela da peúga branca.

 

A mim ninguém me tira da ideia que isto foi mais uma boa estratégia da Adidas para promover os seus produtos da linha originals. Claro que não o fez sozinha, senão não teria tido o mesmo impacto. Hoje em dia o street style, as it girls e as redes sociais fazem a maior parte do trabalho. De repente, coisas que estavam esquecidas e ninguém pensaria em usar ganham uma nova forma e acabam por chegar aos comuns dos mortais. Neste momento, os pool slides estão à venda em todo o lado e assumem variadíssimas formas.

 

Ora vejamos:

 

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1 – À turista: bifes e bifas devem estar a esfregar-se no chão de tanto rir. Após anos de vexame e olhares reprovadores por parte do povo tuga, eis que este look ganha adeptos de renome. É copiado nas passerelles de marcas importantes e por gente famosa. Aqui está um bom exemplo de um look que se inspira mesmo nas ruas… da amargura.

 

2 – Os clássicos: o pool slides da Adidas. Chinelos quadradões que não fazem o pé de ninguém parecer um pé de Cinderela. Mas eles aí estão, a serem combinados com looks tão improváveis como jeans, shorts, vestidos e por aí fora.

 

3 – Laçarote: alguém achou que o laçarote podia tornar este modelo um pouco mais interessante e menos masculino. E assim surgiram os laçarotes gigantes nos chinelos de piscina. Podia dar-lhes para pior.

 

4 – Tiras: as tiras grossas, geralmente com fivela, têm origem nos intemporais chinelos da Birkenstock. É um look que remonta aos anos 90 com muitas derivações de tiras grossas em plástico igualmente grosseiro, verniz reluzente ou pele. Hoje em dia até já existem opções em EVA, totalmente vegan. Like it!

 

5 – Peludão: qualquer semelhança com os tradicionais chinelos de quarto NÃO É pura coincidência. Existem chinelos com pelo de todas as texturas (de ovelha, estilo peluche, ave de rapina, veludo, etc) e por toda a superfície dos mesmos (até na sola). Isto é tudo muito bonito e trendy e super in, mas usar isto em pleno pico do verão não vai dar para mim.

 

6 – SMS: depois das t-shirts com a bela da mensagem, eis que agora até os chinelos podem falar connosco. As mensagens dos que tenho visto são quase sempre muito evasivas. Ainda não vi nenhuma a dizer bitch please, que era mesmo o que me apetecia usar.

 

E agora, se ainda estão para aí a fazer cara feia a esta tendência – e porque não gosto de matar à partida algo que é um êxito comprovado – deixo aqui alguns looks que até acho que podem funcionar relativamente bem. Como tudo na vida, se é para usar que seja com atitude!

 

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Monstra S.

Fatos-de-banho. Acuse-se quem já não os vestia desde a década de 90.

I’m in!

Usei fato-de-banho até aos meus 14, 15 anos e tenho boas recordações. O primeiro modelito de que me lembro era um fato-de-banho em lycra amarela, cheio de folhos à volta da cintura. Era giríssimo e dei-lhe muito uso. O meu tio costumava chamar-me ovo estrelado, à conta desta fatiota. Mais tarde, usei fatos-de-banho às flores, a fazer pandã com a minha prima mais velha e, por fim, lembro-me de um fato-de-banho estilo olímpico (não sei porque raio, natação nunca foi comigo). Depois disto não me passava pela cabeça enfiar-me numa farpela destas, mas eis que este ano cedi finalmente e comprei, imagine-se, um fato-de-banho verde-esmeralda com folhos à cintura (versão sensualona).

 

Oram vejam só:

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O meu tio se me vir neste preparo vai chamar-me couve-portuguesa, ou algo do género.

 

Gosto desta tendência e espero que fique por aí mais algum tempo. Acho que favorece a silhueta a muita gente, se for escolhido o modelo certo. Modelos cavadinhos à la Pamela não ficam bem a toda a gente e a zona da barriga pode ser um problema – e eu que o diga.

Algumas dicas sobre o fato-de-banho ideal para cada corpo:

 

- ancas largas – já sabemos, modelos cavados é melhor não. Se for muito alta ainda pode tentar, mas se for baixinha guarde os modelos cavados para usar apenas como lingerie. Atenção aos estampados!

- ancas pouco acentuadas – modelos com folhos na zona da cueca ou com recortes nessa zona podem ajudar. Podem usar estampados à vontade.

- pneuzinho – folhos e cuecas mais largas nesta zona podem ajudar a disfarçar. Existem fatos-de-banho adelgaçantes, que traçam à frente e são ideais para estes casos.

- baixinhas – podem usar modelos mais reduzidos se for do vossos agrado, mas tentem optar por lisos.

- altas e espadaúdas – podem usar tudo. Saiam-me da frente, bitches!

 

E, em jeito de despedida, deixo aqui uma breve seleção de fatos-de-banho que são bem giros e que ainda estão em saldos (a maioria).

 

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Eu adorava ter este amarelinho da Baywatch. O ovo estrelado continua a bater forte cá dentro, mas… my hips don’t lie.

 

Monstra S.

Sapato meu, sapato meu, haverá alguém que te dê melhor uso do que eu?

Digam-me uma mulher que não goste da sapatos! Eu cá não conheço.

De facto, a história do calçado está intrinsecamente ligada à evolução da história da moda e do vestuário e, mais concretamente, ao universo feminino.

As variedades são imensas! Há modelos que muitas vezes nem sabemos como se chamam e, às vezes, para achar aquilo que procuramos é um castigo. Se for com procura online então, boa sorte ou, como diz a monstra P., "goodbye, Maria Ivone"!

O site da ASOS (que eu cá A-DO-RO, by the way!), é um desses exemplos. Lindo de morrer, com milhares de páginas de oferta que a pessoa não consegue parar de ver com receio de perder alguma coisa importante. E depois penso: vou restringir a busca aos modelos que eu quero. E até para uma conhecedora desta área como eu, o caso fica muitas vezes negrooooo (e é caso para perguntar como é que vou descalçar esta bota) .Mais grave ainda quando a fast fashion não para de nos trazer novos conceitos que nos deixam a todas com os olhos em bico.

Mas, aguentem aí os cavalos, vamos por partes! A pensar nas necessidades básicas do sexo feminino, deixo-vos aqui um mini glossário ilustrado dos modelos de sapatos mais comuns. Mesmo assim são imensos, eu sei. Mas garato-vos que isto é só a ponta do iceberg.

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Não deixem também de dar uma olhadela no site STEVE MADDEN (https://www.stevemadden.com/content.jsp?pageName=ShoeGlossary), um dos gurus da fashion que tem um glossário online que, não fosse ele tão extenso, era imprimir e dobrar ao peito!

E agora, uma pergunta relacionada que poderá brotar das vossas cabeças: será que estes modelitos me ficam todos bem? Posso comprar um de cada? Se não és a Heidi Klum, a resposta é não. Mas esse é o mote para outro post sobre pés, modelitos de pés e modelitos de sapatos. 

Me aguardem.

 

monstra S.