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Monstras

Cheap&chic: look de outono à la Monstra

Há algum tempo que não faziamos um editorial com modelitos interessantes e, a pedido de uma colega nossa, decidimos fazer aqui uma sugestão de looks mais económicos e igualmente TOP!

 

Então cá vai:

 

 

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1 - T-shirt H&M: 9,99€ 

Ideal para conjugar com saias, calças e jeans. Uma t-shirt branca nunca é demais.

 

2 - Casaco Lefties: 40€

Ok, talvez um pouco arrojado para algumas de vocês, masssss... eu acho que é verdadeiramente fofinho e quero muito um. Conjuga bem com calças estilo "cigarrete", leggins, jeans e vestidos. Além disso é super quentinho, ideal para as noites frias de outono.

 

3 - Calças imitação pele MO: 24,99€

Um mus-have! As calças bum-bum, nome da minha autoria. Se as calças deste género tiverem um bom corte não há ninguém que não beneficie de um upgrade ao bum-bum. Believe me when I say!

 

4 - Body veludo Lefties: 12€

Tendênciaaaaa, super tendência mesmo. Coloquei nesta seleção precisamente por isso. As tendências são daquelas coisas onde, na minha opinião, não tem de se investir uma nota preta. Por isso, se até gostamos de uma ou outra coisa que está muito na moda, este é um exemplo que pode funcionar perfeitamente.

 

5 - Blusão estilo Mottard H&M: 39,99€

Um clássico. Se não puder ou não gostar de pele, que é mais durável e tem melhor qualidade no geral, esta é uma excelente opção

 

6 - Saia plissada MO: 24,99€

Gosto muito e, apesar de não dar certo com toda a gente (farei um post sobre o drama das saias plissadas mais à frente), esta é uma peça versátil e nesta cor... Uau! Adoro :)

 

E pronto, tudo bom, bonito e barato. Quem é amiga, quem é?

Sou eu, a Monstra S.

 

 

UPDATE POST SPEED DATING| Love is in the air!

 

 

 

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Ora então quando nós pensávamos que o Speed dating já fazia parte do nosso passado, eis que o bicho ressuscita!

 

Penso que não tinha referido esta parte no post que escrevi sobre o assunto, mas tanto eu como a amiga que me acompanhou tivemos algumas correspondências após o speed dating. Eu confesso que me mantive fiel à monstra que há em mim (não que seja uma coisa positiva) e nunca mais dei feedback… (Prometo que vou trabalhar nisso) Já a amiga S. alimentou, e muito bem, a tentativa de contacto feita por um dos seus “matchs” e a quem até tinha achado uma certa piada. No final, acabou por dizer "YES TO THE DATE!

 

E eis que, conversa puxa conversa, e os dois acabaram num date, super normal, que correu muito bem e … so far so good! E atenção que a minha amiga não é uma "Maria vai com todos". É até tão bicho do mato quanto eu!! Por isso, se para ela foi possível, porque não o será para outra pessoa? :)

 

É ainda cedo para dizer se a coisa vai dar em algo mais do que uma bela amizade, prometo que vos vou mantendo a par. Mas tudo isto para reforçar o que já tinha referido no post anterior.

 

O IMPORTANTE É SAIR DA NOSSA ZONA DE CONFORTO, MANTER O ESPIRITO ABERTO E EXPERIMENTAR COISAS NOVAS. ATÉ MESMO AQUELAS QUE À PARTIDA NÃO PONDERÁVAMOS FAZER. QUAL A MELHOR FORMA DE FORMAR OPINIÃO SOBRE UMA COISA SENÃO PASSANDO POR ELA?

 

O speed dating está, tal como muitas outras atividades, altamente cotado negativamente. As pessoas acham que só os encalhados, feios, gordos, desesperados ou pessoas com problemas de socialização participam neste tipo de atividades. A verdade é que não é bem assim. Tal como vos disse anteriormente, existia todo o tipo de pessoas na sessão em que participei e a verdade é que tenho agora uma amiga (perfeitamente “normal”) a conhecer melhor uma pessoa (também ela perfeitamente “normal”) com quem fez match numa sessão de speed dating.

 

Por isso, caros monstrinhos, toca de sair da zona de conforto! Acabem com as ideias preconcebidas sobre coisas que desconhecem, deixem de pensar “isto não é para mim” ou “eu não sou assim” e simplesmente VIVAM!

 

Vão ver que vai ser muito mais divertido ;)

 

Monstra P.

Vida de MONSTRA não é fácil e piora consideravelmente em dias de chuva

Uma pessoa sofre com estas mudanças de tempo. Sofre por si e pelos outros. É um sofrimento coletivo.

Já não bastava o drama do cabelo com frizz intenso, o dilema da indumentária a escolher toda a santa manhã e o trânsito caótico, ainda temos de levar com o mesmo mau aspeto e má disposição dos outros. 

 

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Mas a propósito de dias de chuva, eis que ontem me aconteceu um verdadeiro drama que põe todos os outros num bolso. Já andava há uns tempos a sentir que os pneus do carro estavam um pouco vazios, mas depois olhava para eles e pensava, ah, até estão com bom ar! De vez em quando lá dizia ao meu homem, tens de me ver os pneus do carro porque acho que estão um pouco vazios. A questão é que tanto eu como ele somos pessoas muito descontraídas ao nível da manutenção dos veículos. É o deixa andar. Eu mais, claro. Mas no caso dos homens, há muitos exemplares do sexo masculino que só lhes falta levar o carro para casa, dormir com ele e rezar para que no dia seguinte tenha nascido um Mini daquela linda união. Bem, isso não acontece lá por casa, e ainda bem que não tenho cá pachorra, mas de facto um pouco mais de zelo também não fazia mal.

Pois bem, agora que começaram as chuvas senti ainda mais o carro a pedir para lhe ver os pneus... ou então era só a minha consciência a pesar-me.

 

Como moça emancipada do século XXI decidi eu própria encarnar o mecânico que há em mim e lá fui eu encher os ditos cujos. Saí do trabalho e parei na bomba mais próxima - e posso mesmo afirmar que ia convencida de que era fácil e de que seria num instante. E foi, de facto. Enchi-os todos e, embora estivesse com as mãos todas mascarradas e a sentir todos aqueles micróbios a percorrerem-me o corpo (sim, tenho a tara dos germes), pensei que seria bem bom chegar a casa, encher o peito de orgulho e declarar, sim, fui eu que os enchi e ficaram bem bons!

Estava eu nestes pensamentos, quando me deparo com a situação do pneu dianteiro direito. Estava no chão, parecia que tinha derretido. ESTAVA TODO VAZIO! Céus, mas como? Eu tinha feito o mesmo que nos outros e agora ainda estava mais vazio do que quando ali tinha chegado? Não podia ser. Então, arregacei mangas e toca de encher novamente. NADA. Não levantava nem um milímetro do chão. Entretanto começou a chover, primeiro uma chuva miudinha e depois aumentou de intensidade. Comecei a sentir o meu cabelo tipo caniche hair, um must! Decidi que precisava de ajuda, já ali estava há 20 minutos naquela situação e já tinha um carro atrás de mim, a aguardar para se servir dos aparelhómetros todos.

 

Entrei na bomba e de facto o meu aspeto devia ser muito mau. As pessoas olhavam para mim com ar estranho. Perguntei se me podiam ajudar, porque já estava ali há algum tempo e  não conseguia encher o raio do pneu. Agora não podemos, está aqui muita gente, mas o meu colega já lá vai. Ok, eu então espero lá fora. Mal me fui aproximando da zona onde estava o carro, sempre tentando não me molhar ainda mais, vi logo o carro que estava atrás do meu arrancar em fúria. Logo outro avançou, e lá dentro um homem esbracejava na minha direção.

E é aqui, minhas caras Monstras, que as mulheres ganham aos pontos aos homens. Enverguei a minha cara de pum e misturei com cara de pobre e abandonada. Bom, não era muito difícil, dado o meu aspeto de cão molhado. Se calhar exagerei mesmo, pois o homem que outrora estava fulo da vida saiu do carro e enfrentou a chuva para me ajudar. Ah, pois, já sei o que aconteceu. Esvaziou o pneu completamente, mas é fácil de resolver. E pôs-se a encher. Logo de seguida veio finalmente o senhor da bomba e era eu a sentir-me cada vez pior por estar ali a dar que fazer àquela gente, debaixo daquela chuva. E, como todos os bons homens que gostam de se sentir prestáveis, pareciam até estar contentes por ajudar este mono que sou eu.

 

Estou certa que arranjei ali dois amigos para a vida. O senhor do carro (muito parecido ao Dr. Stu do filme A Ressaca) estava completamente encharcado, mas sempre muito sorridente e muito prestável. Um dó. Se calhar é melhor entrar no carro, já que já cá está este senhor para ajudar, não precisa de se estar a molhar mais. E lá foi ele para o carro sempre a sorrir. 

 

Foi aí que o senhor da bomba me perguntou se os outros pneus também precisavam de ar. Acho que não, parecem estar cheios, mas se já agora quiser confirmar, fico mais descansada. Ora bem, foi a melhor coisa que eu fiz. A senhora não pode andar com os pneus assim à chuva… isto é um perigo! Estava tudo vazio, aparentemente. Como assim, depois de estar ali há séculos a dar ar nos pneus, à chuva, ao frio, com o jantar em casa por fazer?!

Cheguei a casa péssima da vida, mas a rir-me da situação, claro, este sentido de humor negro nunca me abandona. Contei tudo ao meu homem e concluí que da próxima vez tinha mesmo de ser ele a fazer o check up aos pneus, porque, claramente, eu não era capaz. Ah, mas agora já viste como se faz, vais ver que vai ser fácil.

 

É caso para ter ficado com o número do Dr. Stu para emergências. Podia até haver um claim para os serviços do Stu:

 

Se não tens ar nos pneus

E não sabes encher tu

O melhor então

É chamares o Stu

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Monstra S.

7 situações MONSTRUOSAMENTE CHATAS que nos acontecem regularmente (e provavelmente a muitas mais pessoas neste mundo)

Olá, nós somos as Monstras, não somos ex-alcoólicas, mas queremos partilhar.

 

Então cá vai.

 

  1. Acenar a pessoas na rua, que julgamos que vêm na nossa direção – só que não.

Uma vergonha! Vamos na rua, vemos alguém a acenar na nossa direção e achamos logo que é para nós! Lá vamos nós todas lampeiras, acenamos e sorrimos, mesmo sabendo que nunca vimos aquela pessoa mais gorda na vida. A distância vai-se encurtando e, é durante esses breves segundos, que nos passam pela cabeça todo o género de contradições (quem será, porque nos está a dizer adeus, porque vem na nossa direção, porque estamos a ir também na sua direção, porque estamos a fazer adeus, isto é tão estúpido, mas ainda assim vamos continuar). Até que no último momento, vemos a pessoa passar por nós de olhar fixo em frente, a dirigir-se a outro alguém. Só queremos cavar buracos no chão.

 

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  1. Falar ao telefone com alguém e parecermos super simpáticas, quando na verdade só nos apetece esganar aquela pessoa.

Ora bem que isto é o pão nosso de cada dia. Não com todas as pessoas com quem falamos, mas aí, vá, com 30% em dias bons e 50% em dias maus. Temos de por aquele sorriso na voz, fazer conversa fiada e dar uma esfrega de boa disposição. Mas na verdade, do outro lado da linha, estamos assim.

 

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  1. Dizer a alguém que aquela peça de roupa, aquele acessório ou aquele cabelo não lhe fica nada bem.

E levar um ar de choque, revolta ou tristeza de volta. Mas afinal o que é que vocês querem? Sinceridade ou uma grande mentira nas fuças? Chegamos claramente à conclusão que a preferência recai na segunda hipótese. Nós compreendemos, é difícil reagir a uma crítica, e é por isso que, regra geral, as Monstras não se metem em assados destes. Mas… se nos perguntam diretamente, temos de ser honestas. Às vezes está tudo muito bem, mas há outras em que temos de intervir com recomendações menos positivas. E é assim, minha gente, que se ganham inimigos e mau olhado para a vida toda. Mau olhado para a vida toooodaaaaa, lá, lá, para vida toooodaaaaa (adaptado da Carolina Deslandes, não nos vá acontecer o mesmo que ao Tony).

 

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  1. Fazer o nosso trabalho parecer uma coisa fácil, pelo menos aos olhos dos outros.

Lá porque trabalhamos na área do marketing não quer dizer que isto sejam só coisas giras, eventos porreiros e reuniões com gente interessante. Regra geral, as “coisas giras” dão um trabalhão dos infernos e correm mal 300 vezes antes de começarem a correr bem. Os eventos porreiros são só porreiros depois de já terem passado, porque até lá há todo um processo de reuniões com gente esquisita, coordenação de colegas, fornecedores e pessoal da organização (geralmente assim a atirar para o incompetente), decoração de espaços que nunca vimos na vida e estar lá no local a arreganhar a tacha, quando o que nos apetece é ir ao dentista. E as reuniões com gente interessante, às vezes são verdade, sim senhora, mas na maioria das vezes estamos a dormir por dentro.

 

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  1. Sair de casa com roupa nova e acabar em tragédia.

A minha mãe, pessoa muito sábia, sempre me disse que nos dias em que chego em casa com: a) alguma coisa rota; b) com nódoas na camisa; c) sem um salto ou sem uma fivela no sapato, é porque alguém me rogou uma praga e que fui vítima da cobiça alheia. Mau olhado para a vida tooooodaaaaaa, again!

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  1. Andar o dia todo com batom nos dentes (ou pior, um bocado de alface) e ninguém nos dizer nada.

Já cheguei a várias conclusões nesta vida e uma delas é que se sabe logo se uma pessoa tem boa índole se nos diz – mesmo sem nos conhecer muito bem – que estamos a fazer uma figura bem triste. Estar num evento ou ir trabalhar de dentes pintados, bocados de comida ou com a saia enfiada dentro das cuecas, não é fixe. Alguém que nos avise, por favor! Obrigada.

 

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  1. Dar dois beijos a uma pessoa e ficar com uma face pendurada.

Ou seja, dar um beijo no ar. Muito comum quando convivemos com gente que só dá um beijo, gente de bem. Pois que nós somos umas pé rapadas e damos sempre dois. É muito constrangedor, muito mau. Não dá para adivinhar: às vezes há aquelas pessoas que têm mesmo cara de quem só dão um beijo, mas depois dão dois. E outras que têm mesmo cara de que só dão dois e dão um. Isto faz-nos suar! Por isso, tomei há uns anos uma atitude. Isto na vida é preciso ter alguma, já percebi. Eu sou um bocado go with the flow, mas já vou vendo do alto dos meus 31 anos (autch!) que há coisas em que não podemos vacilar. Ora esta é uma delas. Decidi há uns tempos que não vou mais suar à espera do desfecho de quantos beijos vou levar. Vou logo lançada para dar dois e nem dou hipótese de ficar pendurada (mais ainda quando já vou desconfiada do espécime que me espera).

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E é isto.

Someone wants to share?

 

Monstra S.

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A Monstra S. lançou o desafio e cá estou eu para vos contar o outro lado, e talvez o mais divertido, do nosso cruzeiro deste verão. 

 

No fundo, sentimos que estávamos de volta aos anos 90 e que fazíamos parte de uma novela venezuelana, dobrada para português do Brasil e a ser transmitida na RTP às 15h. 

Não, nós monstras e os nossos mostrengosos amigos não fomos as personagens principais, mas também demos o ar da nossa graça e certamente alegrámos tanto os demais personagens quanto eles nos alegraram a nós!

 

Sejam então bem-vindos à entusiasmante mini-série de um único episódio “Monstras in the Sea”! Aqui ficam as fascinantes personagens deste enredo. Algumas não precisam de muita introdução, pois o seu nome diz tudo, outras são personagens mais pessoais e por isso tentarei explicar-vos o porquê do seu nome.

Graças a todas elas, os dias e noites no barco foram sempre uma animação e a nossa primeira viagem em grupo “over seas ” deixou muitas saudades! 

 

Personagens principais  (num barco com mais de mil pessoas):

  • Roxette Lannister - juntem os dois e facilmente visualizam o primeiro personagem  (o cabelo de um e o coto do outro);
  • T-rex  – mãozinha de garra em versão humana;
  • Arquiteta Hélia - sósia de uma arquiteta que a Monstra S. conhece. Já tive o prazer de ver a original e é igual! A arquiteta ganhou o nosso coração logo à primeira dança. Estava-se completamente a marimbar para a audiência e dançava, dançava, dançava horas a fio sem parar. Era Sra. para os seus 50 e muitos anos, mas energia não lhe faltava. Dançava ao ritmo de cada batida e mexia TODOS os ossinhos do corpo. Só mesmo vendo...
  • Carlos Costa- se o Carlos Costa fosse uma mulher italiana era aquela. IGUAL;
  • T-tudo- era um homem que tinha tudo… mamas, barriga, rabo...
  • Nino Paulinho aka Koala - provavelmente o nosso personagem mais querido. O nosso empregado de mesa que ao longo de 7 noites nos serviu manjares dos deuses e nos fez sentir como uns. Nino Paulo, seu nome, Koala, o nome fofinho que lhe demos pois parecia mesmo um <3
  • Bumbum dourado - moça de bumbum roliço e que acreditava ser o seu melhor atributo. Todas as noites, bumbum dourado chegava à Babilónia (by the way, a melhor discoteca do Mediterrâneo) fincava os pés no chão, juntava os joelhos, que segurava com ambas as mãos, e começava a dar ao bumbum para cima e para baixo. E era isto que bumbum dourado fazia noite fora, enquanto um e outros moços se colocavam estrategicamente por detrás de bumbum, simulando palmadinhas de amor. À terceira noite bumbum dourado encontrou o par perfeito e passou a intercalar a sua dança de acasalamento com uns beijos molhados. O amor é lindo.
  • Pipo- outro dos nossos personagens preferidos. Pipo é o personagem que qualquer série quer ter. Desde os passos de dança, aos melhores modelitos, Pipo era o centro das atenções em qualquer pista de dança. Sim, a Babilónia foi o cenário principal desta série. Se se estão a perguntar se o nome pipo é diminutivo de Filipe a resposta é não. Pipo, neste caso, vem mesmo do pipo do vinho que era o que a bochinha deste sr. fazia lembrar. Pipo esse que ele fazia questão de empinar, enquanto abanava o seu Rabinho, levantava uma perninha de cada vez e abanava os braços no meio da pista de dança. :)
  • Picoli - outro personagem querido. Picolo podia ter entrado para o grupo dos nossos mostrengosos amigos. No fundo este ser personificava TUDO o que uma das nossas amigas menos gosta num homem (digamos assim). Certa noite, Picolo entra na Babilónia e nós nem queríamos acreditar que de facto existia uma pessoa que reunia todas as características de que outra fugia a sete pés! Homem muito baixo, com gel no cabelo, camisa azul cueca para dentro de umas calças exageradamente dobradas acima do tornozelo, com sapatos e que dançava que se fartava mas.... mal. Tivemos esperança que a nossa amiga, ao ver todos os “defeitos” que considera que um homem pode ter fisicamente, mudasse de ideias e se apaixonasse perdidamente pelo Picolo... infelizmente não aconteceu.
  • Trupe dos bombados- para quem viu o Jersey Shore na MTV estes são muito fáceis de explicar. Eram italianos, eram guidos e um deles era a cara chapada do Pauly-D que, devido à dificuldade de compreensão do seu nome por parte de um dos nossos mostrengosos amigos, virou Poliban. Ainda perguntámos a esta trupe se sabiam o que era o Jersey shore, mas aparentemente não foi um grande sucesso em Itália... 
  • Poliban já referido acima, foi o personagem principal da trupe dos bombados.

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  • CPU- homem bósnio, jovem e que achou que o melhor para levar para umas férias num cruzeiro seria o polo da sua empresa CPU informatics. CPU gostou muito do nosso grupo mostrengoso e acabou por confraternizar bastante connosco. De realçar que era também um dançarino com uns mooves muito próprios. 
  • Bicha muda -  era isto, exactamente isto, brasileira, mas era mesmo mulher (será que era?) e não era muda.
  • Fafa de Belém- viajava no grupo da bicha muda e o nome diz tudo.
  • (A) Hulk- mulher do grupo da Bixa Muda. Uma mulher cujo corpanzil parecia o da própria action figure
  • Rita ferro Rodrigues - era a fotocópia da Rita Ferro Rodrigues mas Venezuelana e gostava bastante de mostrar os seus atributos. Noite sim usava decotes, noite não brutas minissaias. Tornou-se bastante próxima da bumbum dourado, do Pipo e da trupe dos bombados. Era, portanto, uma mulher comunicativa e que acabou por criar ali um belo grupo que nos animava bastante as noites. :) 
  • Os Paquitos - outros dos nossos personagens preferidos e os responsáveis pelos nossos momentos mais cromos e que, de certeza, nos puseram no YouTube. Dois paraguaios que tocavam e cantavam todas as noites num local de passagem do navio, o que fazia com que a audiência não fosse muita, pois as pessoas não paravam para os ouvir... afinal iam de passagem... Mas as Monstras não gostam de injustiças e eles eram artistas de não cheia, por isso, todas as noites lá íamos nós e o nosso grupo assistir à última hora de atuação dos Paquitos (antes disso estávamos a jantar e já se sabe que para nós as refeições são sagradas!). Cantávamos e dançávamos (relembro: numa zona de passagem) aplaudíamos, pedíamos “una más” e deixávamos os Paquitos felizes da vida por finalmente terem audiência com a qual podiam interagir. Resultado: muita gente a filmar com os seus smartphones, muitos aplausos e a certeza de que, se um dia ficarmos desempregados, daremos uns ótimos animadores. Eu e a Monstra S. podemos sempre formar uma banda. Segundo um sr. Inglês que assistiu a algumas das nossas atuações, cantamos muito bem e em várias línguas... (nós avisámos que também tínhamos tido os nossos momentos de cromas)  
  • Sting aka Conchita aka Moby - explicação fácil. Imaginem o Sting com os óculos do Moby e a barba da Conchita. Era o vocalista de uma das bandas residentes do barco. :)
  • Filipino - era um filipino das Filipinas e o animador da Babilónia. Pelo menos nas primeiras duas noites, depois disso deixou de aparecer tanto... Provavelmente por se ter apercebido que esta Malta já era animada o suficiente...
  • Nick Carter - dispensa apresentações.  Era ele, com 16 anos, italiano e não fazia puto de ideia de quem era o Nick Carter... esta juventude.... 
  • Mamalhuda- era isso...
  • Capitão putanheiro- o capitão do barco! Fotocópia do Capitão Iglo, versão mais sensualona, e sempre acompanhado por muitas e diferentes mulheres... nas fotografias pelo menos, pois nós só lhe pusemos à vista em cima na última manhã quando estávamos a fazer o “check-out”...
  • Oto Moto - outro dos nossos personagens preferidos e que guardamos no nosso coração! Oto moto é um mix do seu nome verdadeiro com o Moto Moto do Madagáscar. Iguais. :) Oto Moto proporcionou-nos dos mais divertidos momentos, era um dos responsáveis pelo controlo de qualidade do barco e o responsável pelos passageiros portugueses e brasileiros. Teve um mega crush por um dos nossos amigos que, viemos nós a descobrir, encaixa na perfeição no estilo “bear” o que aparentemente agrada bastante à malta... Entre os piropos ao nosso amigo (intitulado pelo Oto de “cachorrão de corpitxo sexy”) e uma simpatia genuína, o Oto fez-nos passar bons momentos e deixou muitas saudades...

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  • Stevie Wonder - acho que não é preciso dizer nada..
  • Mark Anthony - este também dispensa apresentações;
  • Mulet- não é difícil de decifrar: business in the front, party in the back! Homem nos seus 50 anos que ficou preso nos anos 80 e, desde então, não deve ter mudado de penteado continuando a usar o tão conhecido mulet.
  • Rod Steward aka David Bowie- sim, era um mix do cabelo dos dois.
  • Chinesas- Duas raparigas chinesas que viajavam sozinhas. Tal como acontecia com pessoas que viajavam em grupos mais pequenos, ambas foram sentadas na mesa de desconhecidos. Neste caso, dois casais mais velhos e, todos juntos, faziam da sua mesa, provavelmente, a mais elegante do nosso restaurante “Il gato pardo” ou, como nós carinhosamente o chamávamos “o gato parvo”. Ao contrário de outros personagens, só víamos as chinesas durante a hora de jantar (com a exceção do dia que passamos em Ibiza e em que as vimos regressar ao barco pelas 1h30 da manhã. São, por isso, das personagens mais misteriosas das nossas férias pois não fazemos ideia de onde passavam o resto do seu tempo... à Babilónia é certo que nunca foram, por isso nem sequer sabemos se se enquadravam na nossa grupeta de bailarinos... uma pena.
  • Harrison Ford e 007 dos anos 50 - dois homens já na casa dos 70 e com um charme e uma presença que só vistos! Juntamente com duas senhoras, também elas muito elegantes (e que podiam bem ter sido bond girls) formavam os tais casais que se sentavam com as chinesas. Todas a noites surgiam com looks irrepreensíveis para jantar no Gato Parvo mas, na “noite do comandante” em que todos tivemos de nos vestir de forma mais formal, “arrebataram” corações e roubaram todas as atenções (pelo menos da nossa mesa). Para terem uma ideia, o 007 vestia um all white smooking e usava o cabelo, que era ligeiramente comprido, penteado para trás, não com gel, mas com uma cera discretamente aplicada. Completamente irrepreensível e a fazer-nos viajar no tempo e desejar chegar aos 70 com um homem daqueles ao lado.
  • Michael Bublé versão filipina - mais um personagem bem chegado ao nosso coração, principalmente ao da Monstra S. e do seu mais que tudo, pois foram quem descobriu o seu talento. O Michael Bublé filipino era um dos barmens do Piano Bar, situado no que podemos chamar de “lobby do barco” e todas as noites era chamado ao palco para cantar uma ou duas músicas. A voz, como já devem calcular, era super parecida com a do Bublé e uma das músicas que cantava quase todas as noites era precisamente a “Home”. Era sempre um momento maravilhoso e que na primeira noite quase fez a nossa Monstra S. derramar uma lagrimita. Já vão perceber porquê..
  • Esposa do Michael Bublé - era uma das Maîtres e nada mais nada menos que a esposa do Michael Bublé versão Filipina. Todas as noites, à mesma hora, lá aparecia ela no Piano Bar para ouvir o seu amado cantar. Sorriam e trocavam olhares cúmplices e faziam daquele um dos momentos mais esperados por quem ia todas as noites, e de forma religiosa, assistir aquele momento. :) <3
  • Shaolin – o próprio chinoca Shaolin. Careca e chinês.
  • Grupo das sapatudas - este também não é difícil, grupo de 4/5 lésbicas que se vestiam como se pertencessem em a um gang... a mim metiam-me medo, muito medo! (By the way, “sapatudas” é o nome que a mãe da Monstra S. dá ao que normalmente toda a gente refere como “sapatonas”…”)
  • Aramis – um senhor meio intelectualóide, de bigode de pontas reviradas e chapéu à Mosqueteiro.
  • Tuga hater- este foi um dos últimos personagens a juntar-se à nossa série, mas depressa assumiu um papel de relevo. Chefe de sala do “gato parvo”, português da zona da Parede e que tinha emigrado à cerca de 4/5 anos. Segundo o próprio foi a melhor coisa que fez na vida e não sente saudades de nada nem ninguém e nem tão pouco pensa em voltar. Desde que está fora do país, comprou um carro e uma casa no México, uma que em Portugal nunca poderia comprar. Falava de Portugal com uma frieza que nunca tínhamos visto num emigrante mas, dias mais tarde, percebemos que se tratava claramente de uma pessoa ‘do contra’. Atracados em Palma de Maiorca e após 3 horas de chuva torrencial voltámos ao barco e comentámos a falta de sorte com o tempo ao que este responde “quem é que precisa do sol para alguma coisa? O frio  e chuva também fazem falta!” Retorquimos que tinha razão mas que cada coisa em seu tempo e que de férias de verão em Palma a última coisa que queríamos era chuva! Mas ele continuou a reclamar e a contradizer todos os nossos argumentos, pelo que desistimos de falar com a pessoa… 

 

Como podem ver a vida no barco era uma animação! E muito temos de agradecer a todos estes personagens que tornaram 7 noites e 7 dias mais especiais! 

Espero ter conseguido transmitir-vos, pelo menos um pouco, do que foi esta viagem. E, se juntarem este ao post da Monstra S., facilmente vão perceber o quanto adorámos esta viagem e as saudades que sentimos tanto dos sítios, como das pessoas! Foi sem dúvida uma experiência maravilhosa e que, apesar de não ser o meu ideal de viagem, não trocava por nada! Afinal, a vida é feita de experiências e de nada nos vale fazermos apenas aquilo com que nos sentimos confortáveis! Às vezes é preciso arriscar e fazer coisas diferentes, mesmo que à partida pensemos que é algo que não vamos adorar. Até porque, na maioria das vezes se mantivermos a mente e espírito abertos, vamos acabar por ter boas surpresas. :)

 

Se ainda não se aventuraram num cruzeiro e gostavam de fazer umas férias diferentes em 2018, juntem um grupo de amigos e vão! Temos a certeza de que não se vão arrepender! :) 

 

Monstra P. 

 

 

Sempre sonhou ser um bocadinho menos MONSTRA? É por isso que tem de ir a este Workshop!

Quem não, certo?

Há dias em que nos parece impossível fazer boa figura quando não temos tempo nem para nos coçarmos! Ah, vida madrasta! Mas, há alguns pequenos truques que nos podem mesmo ajudar a rentabilizar o tempo, a economizar na carteira e ainda a ter uma melhor imagem.

 

E não, não se trata de sermos umas vaidosas pindéricas! A nossa imagem diz muito sobre nós, não só aos outros como a nós próprias. E não há nada melhor do que estarmos bem na nossa própria pele, certo?

 

Por isso, e sem mais rodeios, aqui vos estou a engraxar para se inscreverem  no 1.º Workshop de Imagem e Estilo Pessoal, by Monstra S. (moi même!). O desafiou foi lançado pela minha querida Sílvia, da Visual Concept e eu, claro, acabei por aceitar o desafio. Vão ser três horas muito dinâmicas e muito proveitosas, prometo! E com comidinha, que isto é tudo muito bonito mas há que manter um bucho nos mínimos :)

 

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Cá vos espero para soltar a verdadeira Monstra dentro de vós. Grrrrrrrrr!

 

Monstra S.