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Monstras

Calções. shorts ou alternativas às bordas de fora

Como foi aqui prometido pela Monstra P. no seu último post (intitulado "Vamos lá então falar de bordas"), vamos lá então falar de como podemos tapá-las de forma a não parecermos as nossas avós.

 

Penso que esta história de andar de bordas de fora era capaz de dar um estudo de caso, no âmbito de uma tese de mestrado.

É que não sei se é simplesmente por querer mostrá-las ao mundo ou se é o desejo de usar um calçãozinho mais curto, trendy e tal, que dá um ar despreocupado e bohoo à coisa. Podem ser as duas, pode não ser nenhuma ou pode ser só uma destas justificações manhosas, mas a verdade é que elas continuam lá, de fora, a dar a dar, a olhar para nós com ar de deboche.

 

Mais ainda quando são celulite free, o que me dá nervos a sério. Será que estão a mostrá-las desta forma escandalosa para sambar avidamente na cara das pessoas na casa dos 30? Shame on you! Bem, e com esta, já vamos em três teorias.

 

Teorias à parte, há sempre solução para tudo nesta vida. A primeira é obviamente tapar as ditas cujas. Menos é mais e se o objetivo é ser sexy ou dar nas vistas, ou lá o que raio passa pela cabeça desta gente ser, o melhor é anotarem já que ninguém quer ver muito mais quando já viu… as bordas.

Depois, há todo um mundo de calções que podem usar (curtos incluídos, que eu cá não sou nenhuma velha do Restelo), que darão muito bem conta do serviço sem por ao léu o que não é necessário mostrar.

É que há calções que são verdadeiros boxers de ganga, valha-nos-Deus! Façam panos para engraxar os sapatos com isso, por favor.

 

Calções de ganga

Devem usá-los, no máximo, pela linha da anca. O cós pode ser mais ou menos subido e a largura da perna também pode variar (mais larga ou mais apertada). Em oposição aos boxers de ganga, não usar, por favor, calções de ganga justa até ao joelho (estilo bermuda). Não há ninguém que fique bem com este modelo e acredito que está já em vias de extinção (se bem que ainda vejo algumas resistentes a usá-lo. Porquê, senhoras, porquê?).

 

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Calções mais formais

Para um look mais formal (um jantar de verão, um passeio, uma festa, etc) existem também calções que podem funcionar. Aqui podem jogar com padrões e texturas diferentes. Lembrem-se que os padrões estampados ajudam a dar volume e os padrões verticais ajudam a alongar a silhueta. Os modelos mais estruturados ajudam também a definir a linha da cintura e a alongar o figurino. São uma boa aposta!

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Seja lá qual for a opção, o look que queremos seguir, o estilo que nos serve de inspiração, devemos lembrar-nos sempre que a melhor inspiração somos nós. Devemos respeitar o nosso corpo e trabalhá-lo da melhor forma. Há looks que podem favorecer-nos a 100% e há outros que podem arruinar-nos num minuto.

 

E, se às vezes pode ser difícil decidir o que vestir, o que nos fica melhor, o que nos favorece mais, o mesmo não se pode dizer da moda das bordas. Essa não favorece ninguém nem acrescenta nada. Bem, no limite acrescenta que somos umas monstras com o cio.

 

Monstra S.

 

Vamos lá então falar de bordas

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E sim, são mesmo essas que estão a pensar.

Este tem sido um tema polémico há algum tempo e que voltou à ribalta com o comentário da Marisa durante um concerto. Muitos criticaram a posição da fadista: nós Monstras apoiamo-la e defendemo-la com unhas e dentes.
 
É verdade que cada um deve ser livre de vestir o que lhe apetece, mas vamos admitir que andar por aí com decotes demasiado pronunciados e o rabinho quase de fora roça o limite da liberdade e só fica bem na canção do querido Nel Monteiro.
 
 
 

 

 
 
Há inúmeras alternativas menos polémicas e que favorecem bastante mais! (a Monstra S. falará disso num post futuro) Não quer dizer que não se deva usar um shortinho na praia durante as férias mas andar no metro, escolas e centros comerciais com as bordas de fora é que não!
 
Mas, para mim, este é um tema que vai um pouco mais além das tendências de moda. Sinto que, cada vez mais, as nossas crianças crescem demasiado rápido e que os adolescentes querem parecer adultos demasiado depressa. Nesta luta surgem maquilhagens excessivas e roupas que, de tanto quererem transmitir sensualidade, se tornam vulgares e, enquanto isso, os melhores anos da sua vida passam-lhes ao lado. Além do mais, vamos admitir que este modelito não favorece quase ninguém...
 
A internet, com a globalização e rapidez de difusão de conteúdos que representa, trouxe muita coisa positiva para a vida das novas gerações mas, a meu ver, tornou-se responsável pela falta de identidade e de individualidade da sociedade em geral. Hoje todos querem ser Cristianos e Kardashians, o desenvolvimento do próprio "eu" acaba por se perder e os nossos adolescentes tornam-se cópias uns dos outros: mesmos cabelos, mesmas maquilhagens e mesmas roupas.
 
Não me interpretem mal, sou a favor da internet, das redes sociais e das partilhas (não fizesse eu parte de um blog Mostrengoso) mas continuo a dar muita importância à individualidade de cada um e sim, acredito que aquilo que vestimos é um reflexo de nós e da forma como nos sentimos e nos vemos.
 
Assim sendo, se é adolescente e nos está a ler ou se é mãe de um adolescente, (re)lembre o seu filho da importância de ser único e que ser diferente não tem nada de mal! (Re)lembre que não é preciso mostrar muita pele para ser sexy e que é muito melhor lançar tendências do que segui-las! ;)  
 
Enfim, este post é apenas uma opinião e isso vale o que vale, mas fica o conselho. 
 
Monstra P. 
 
Imagem Google.pt

Vestidos que todas as MONSTRAS podem usar sem MEDOS

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Um vestido é, provavelmente, a peça mais prática de usar. Ok, logo a seguir a uns jeans e uma t-shirt. Mas… AINDA ASSIM continuo a achar que o vestido ganha – quer dizer, é só enfiá-lo pescoço abaixo e estamos prontas!

Há pouco tempo levantou-se essa questão entre as coleguinhas de trabalho. Muitas delas não adoram usar vestido e foi mesmo por isso que decidi escrever este post. O que eu não faço em prol de um upgrade laboral! É que, honestamente, não sei o que pode correr mal quando se usa um vestido. No limite podem existir 2 problemas:

  • Não saber que tipo de vestido usar
  • Estar um dia de vento

 

Quanto ao segundo problema não há muito a fazer: ou arrisca uma bimba de fora ou vai viver na ignorância para sempre, sobre se aquele vestido poderia ter melhorado verdadeiramente o seu dia. 

 

Já as vantagens são significativas:

  • Rapidez a vestir
  • Relação positiva custo-benefício: compensa sempre, uma vez que com uma única peça a pessoa fica toda vestidinha
  • Melhor opção para dias de calor
  • Vantagem de disfarçar zonas críticas com uma única peça
  • Opção segura para ocasiões formais e informais

 

Se ainda não estão convencidas e são daquelas pessoas que só saem à cena com um vestido em dias de festa, aos fins de semana e quando o rei faz anos, espero ajudá-las com algo mais concreto. Complexos todas temos e a dificuldade está em acertar no modelo ideal para nós. Não vale a pena usar um vestido curto se tiver varizes ou usar um vestido cai-cai se tiver os ombros do incrível Hulk. Mas depois também há o bom senso e, isso sim, é mais preocupante se estiver em falta. Pessoas com muito peito devem evitar grandes decotes e vestidos com saias muito curtas não são para todas as pernas (isto se não quiserem andar por aí com ar vulgar, à striper de Marinhais).

 

Quanto a outros “probleminhas” não vejo como não podem ser resolvidos ou atenuados com a escolha certa:

 

Se é alta e espadaúda – não vai ter grande dificuldade em arranjar um modelo que lhe fique bem. Modelos linha A podem ajudar a dar volume na parte debaixo. Evite apenas os modelos império curtos, pois irão dar a sensação desproporcional (pernas muito compridas em relação ao tronco)

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ORIGEM

 

Se é baixinha – Modelos curtos favorecem sempre. Evite modelos que batam a meio da canela (a não ser que o cós seja subido na cintura). Opte pelos modelos império, que dão a sensação de pernas mais longas e modelos com elástico na cintura ou traçados, para marcar a silhueta.

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LA REDOUTE

  

Pernas grossas – modelos compridos são ótima opção, mas experimente também os modelos que terminam logo acima do joelho e combine com um salto médio. Vai alongar a silhueta e dar a sensação de que as pernas são mais longas.

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UTERQUE

 

Celulite, estrias e outras maleitas do género – por favor, esta é fácil! A não ser que a sua celulite comece nos pés ou nos joelhos, não vejo porque não há de usar um vestido. Curtos até à linha das maleitas e daí para baixo, estão à vontade.

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FLAUSINAS 

 

Barriga com pneuzinho – fácil! Disfarce com modelos subidos, folhos e padrões verticais. Os modelos cintados são sempre obrigatórios. Nada de linhas direitas ou vestidos colantes à Kardashian.

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BIMBA Y LOLA

 

Ombros largos e braços roliços – se tem algum cai-cai em casa deite-o fora ou dê para caridade. Não deve destacar essas partes críticas. Alças muito finas também não são boa opção. Opte por alças grossas, decotes em V e manga curta ou ¾.

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LA REDOUTE

 

Anca larga - evite modelos linha A e opte por linha império ou marcado na cintura e largos na anca. Os modelos compridos podem favorecer estes casos, bem como cores escuras da cintura para baixo e padrões verticais nesta zona.

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BAM

 

Bom, e basicamente é isto. Será que é assim uma coisa tão bicho-do-mato? Claro que não!

Vá lá, não me façam sofrer só de olhar para vocês num dia de 40.ºC enfiadas numas calças de ganga. Desejo-vos melhor sorte :)

 

Monstra S.

Sugestão de fim-de-semana: 10 praias fluviais para refrescar as ideias

Ao contrário do que muita gente anda para aí a dizer, o verão ainda está longe de terminar!

Que mania a desta gente do marketing de, a meio do mês de agosto, começar o boato de que o verão está no fim! E tudo para começar a vender casacos de inverno quando o termómetro ainda está acima dos 30º... Shame on you!!

 

Com a semana a meio, a cabeça sempre a pensar no fim-de-semana, e ainda muitas pessoínhas prestes a iniciarem as suas férias (nós monstras incluídas), deixo abaixo 10 sugestões de praias fluviais.

 

É certo que a água é mais fresquinha, mas quando está calor a malta quer é refrescar e não sentir que está na banheira! Além disso, as paisagens, o contacto com a natureza e as águas transparentes compensam todos os arrepios. Já para não falar na gastronomia, claro... :)

 

Se ainda não sabe bem o que fazer e está mais numa onda de fugir às multidões, estas praias são o local perfeito para as suas férias.

 

Barragem de Sta. Luzia

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Praia fluvial de Janeiro de Baixo

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 Fraga da Pena 

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 Praia Fluvial de Foz d’Égua

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 Praia Fluvial de Sabugueiro

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Praia Fluvial de Loriga- Serra da Estrela

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Praia Fluvial de Valhelhas

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Praia Fluvial de Vale do Rossim

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Praia Fluvial de Poço da Cesta

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Praia Fluvial de Pessegueiro de Cima

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Monstra P. 

 

O verão faz pandã com petiscos #4: Bruschettas, as amigas das sobras de pão e das visitas que aparecem sem avisar

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Simples de fazer e saborosas de comer, assim são as bruschettas. São ideais para aproveitar sobras de pão e são uma opção quando recebe convidados em casa sem estar a contar com isso.

Apesar de poder fazer bruschettas de quase tudo (é ver o que tem em casa e dar asas à imaginação), deixo aqui 3 receitas que vão certamente ser um êxito na sua cozinha.

 

Bruschetta simples de tomate e manjericão

 Ingredientes para 4 pessoas:

- 6 fatias de pão de 3 a 4 cm de altura;

- azeite q.b.;

- 3 dentes de alho;

- tomate cherry ou tomate cacho cortado aos cubinhos (o que importa é que esteja maduro e doce);

- um molho de manjericão;

 

Como fazer?

Esfregue os dentes de alho em todas as fatias de pão, de ambos os lados. Disponha as fatias num tabuleiro de ir ao forno. O alho que sobrar pique-o finamente e distribua pelas fatias de pão. Regue o pão com um fio de azeite. De seguida corte o tomate e distribua pelo pão. Regue novamente com um fio de azeite e leve ao forno. Sirva com as folhas de manjericão.

Sugestão: para os mais gulosos pode acrescentar queijo mozzarella.

 

Bruschetta de pasta de azeitonas

Ingredientes para 4 pessoas:

- 6 fatias de pão de 3 a 4 cm de altura;

- azeite q.b.;

- 1 dente de alho;

- pasta de azeitonas (pode comprar ou triturar as azeitonas descaroçadas até formar uma pasta. Se fizer esta opção caseira, acrescente um fio de azeite à pasta);

- um molho de manjericão.

 

Como fazer?

Dê uma esfrega ao pão, como na receita anterior. A única diferença é que o alho que sobra não é para utilizar depois. Fique-se apenas pela esfrega. Disponha a pasta de azeitonas pelas fatias (e seja generoso! Carregue bem). Regue com um fio de azeite, se achar necessário. Leve ao forno e sirva com o manjericão

Sugestão: esta bruschetta é ótima, mas não continue a refeição sem verificar se ficou com pasta de azeitonas nos dentes. É deveras desagradável.

 

Bruschetta de presunto e figos assados

Ingredientes para 4 pessoas:

- 6 fatias de pão de 3 a 4 cm de altura;

- azeite q.b.;

- 1 dente de alho;

- fatias de presunto finas;

- figos maduros (2 por fatia);

- um molho de manjericão.

 

Como fazer?

Comece com o ritual de esfregar o dente de alho no pão. Regue com azeite e disponhas as fatias de presunto. Coloque os figos cortados em quartos ou em rodelas (como preferir, mas de preferência que fique com alguma textura). Regue com mais um fio de azeite e leve ao forno até os figos estarem levemente assados (não queremos que percam totalmente os sucos, só mesmo um cheirinho de forno). Sirva com manjericão finamente picado.

Sugestão: se quiser dar tudo, experimente colocar um pouco de queijo feta por cima da bruschetta na hora de servir. Lágrimas de emoção escorrerão certamente pelo rosto dos seus convidados.

 

Estas receitas acompanham bem com uma boa sangria de frutos vermelhos, um tinto ou um lambrusco. É uma boa forma de começar uma refeição ou de fazer um petisco ao final da tarde.

 

Monstra S.

Trend allert! Slide sandals OU a forma mais “in” de ser um pé de chinelo

Foi uma querida colega nossa que nos abordou com a questão: “vocês já viram aqueles chinelos com pelo que anda toda a gente a usar?”. Já vimos, já. “E porque é que as pessoas usam aquilo? É terrível!”. Porque está na moda.

 

Pois, está na moda, mas o que é verdade verdadeira é que estes modelitos já andam a rondar por aí há muitos anos. O meu avô já usava os clássicos chinelos da Adidas, os pool slides, e os turistas já andam a esfregá-los na nossa cara há décadas, sempre bem combinados com a bela da peúga branca.

 

A mim ninguém me tira da ideia que isto foi mais uma boa estratégia da Adidas para promover os seus produtos da linha originals. Claro que não o fez sozinha, senão não teria tido o mesmo impacto. Hoje em dia o street style, as it girls e as redes sociais fazem a maior parte do trabalho. De repente, coisas que estavam esquecidas e ninguém pensaria em usar ganham uma nova forma e acabam por chegar aos comuns dos mortais. Neste momento, os pool slides estão à venda em todo o lado e assumem variadíssimas formas.

 

Ora vejamos:

 

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1 – À turista: bifes e bifas devem estar a esfregar-se no chão de tanto rir. Após anos de vexame e olhares reprovadores por parte do povo tuga, eis que este look ganha adeptos de renome. É copiado nas passerelles de marcas importantes e por gente famosa. Aqui está um bom exemplo de um look que se inspira mesmo nas ruas… da amargura.

 

2 – Os clássicos: o pool slides da Adidas. Chinelos quadradões que não fazem o pé de ninguém parecer um pé de Cinderela. Mas eles aí estão, a serem combinados com looks tão improváveis como jeans, shorts, vestidos e por aí fora.

 

3 – Laçarote: alguém achou que o laçarote podia tornar este modelo um pouco mais interessante e menos masculino. E assim surgiram os laçarotes gigantes nos chinelos de piscina. Podia dar-lhes para pior.

 

4 – Tiras: as tiras grossas, geralmente com fivela, têm origem nos intemporais chinelos da Birkenstock. É um look que remonta aos anos 90 com muitas derivações de tiras grossas em plástico igualmente grosseiro, verniz reluzente ou pele. Hoje em dia até já existem opções em EVA, totalmente vegan. Like it!

 

5 – Peludão: qualquer semelhança com os tradicionais chinelos de quarto NÃO É pura coincidência. Existem chinelos com pelo de todas as texturas (de ovelha, estilo peluche, ave de rapina, veludo, etc) e por toda a superfície dos mesmos (até na sola). Isto é tudo muito bonito e trendy e super in, mas usar isto em pleno pico do verão não vai dar para mim.

 

6 – SMS: depois das t-shirts com a bela da mensagem, eis que agora até os chinelos podem falar connosco. As mensagens dos que tenho visto são quase sempre muito evasivas. Ainda não vi nenhuma a dizer bitch please, que era mesmo o que me apetecia usar.

 

E agora, se ainda estão para aí a fazer cara feia a esta tendência – e porque não gosto de matar à partida algo que é um êxito comprovado – deixo aqui alguns looks que até acho que podem funcionar relativamente bem. Como tudo na vida, se é para usar que seja com atitude!

 

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Monstra S.

10 passos para sermos menos MONSTRAS (nós tentamos, mas nem sempre é fácil)

Há dias dos diabos. Dias em que mais valia não sairmos da cama. Dias em que saímos de casa impecáveis e descobrimos que o saco do lixo se rompeu pelas escadas, que lascámos uma unha sem reparar ou que sujámos logo o maravilhoso outfit ao pequeno-almoço.

Mas também há dias em que apesar de nos sentirmos umas verdadeiras monstras, saímos de casa e damos de caras com gente que sofre certamente de monstrice crónica, o que pode contribuir para enaltecer o nosso ego! Mulherio com os dedões a saírem das sandálias em homenagem à águia vitória, pés que já morreram sufocados em peles moribundas, modelitos que fazem as mulheres da vida corarem e gente que precisava de fazer um investimento na dentadura em vez de investir num telemóvel de última geração.

As MONSTRAS são moças de boa índole e por isso existimos para trazer esperança a quem dela quiser usufruir. Destacamos alguns pontos fulcrais que deve ter em conta para ser menos monstra, assim em jeito de auto-ajuda.

 

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A azul as dicas para cuidar da sua monstra exterior; a lilás as dicas para a sua monstra interior:

 

1 – O primeiro passo não é ir bater perna no shopping. Vamos primeiro cuidar das coisas mais básicas: a pele, o cabelo e os dentes. São coisas básicas que infelizmente muita gente descura. Limpar a pele todos os dias e usar um bom hidratante é logo meio caminho andado – rosto e corpo, pacote completo! O cabelo deve estar com as pontas saudáveis e deve ter um bom corte. Se não puder ir logo ao cabeleireiro tratar da juba, apanhe o cabelo. Os dentes: faça sempre a higiene como manda a lei e visite o dentista 1 a 2 vezes por ano. A prevenção evita despesas maiores a longo prazo.

2 - Cuide das unhas, por-amor-de-Deus! Este ponto podia ser incluído nos básicos do ponto 1, mas achamos importante destacar e dedicar um ponto isolado. Infelizmente vemos boa gente com as unhas dos pés e das mãos numa lástima. Vá lá, não é preciso fazer unhas de gel nem o pino para ter umas unhas minimamente apresentáveis! Basta cortá-las, hidratá-las e colocar-lhes um verniz-base fortificante transparente. Não é só uma questão de imagem, mas de higiene também.

3 – Make-up q.b. Há pessoas que adoram maquilhagem e há outras que nem podem ouvir falar nisso. O conselho que damos a ambas as fações é o mesmo: usem-na com moderação e saibam adequá-la a cada ocasião. Menos é mais, mas nada também é péssimo. Se podemos tirar partido de nós, porque não fazê-lo?

4 – Como vai esse roupeiro? Cheio, mas sem nada que lhe apeteça vestir? Está sempre a comprar roupa, mas parece que nunca nada brilha? Bem, não faça mais compras para já. Pare e observe as peças que tem no seu roupeiro. Deve desfazer-se imediatamente das seguintes peças:

  • Aquelas peças que não usa há mais de 2 anos. Esta regra é de ouro, porque se não usa é porque já não gosta de se ver com elas. Não guarde esse tipo de coisas, porque vão acumular ácaros no seu armário.
  • Peças que têm borbotos, que estão ruças, que têm fios e linhas a sair por todo o lado, que têm buracos, que têm já os tecidos todos flácidos e que no geral têm mau aspeto: bye, bye!
  • Sapatos que estão mutilados: se tiverem arranjo, arranje-os, senão já sabe o que fazer.

5 – Apostar nos básicos é a melhor aposta. Se não tem uma camisa branca, uma t-shirt branca, uns bons jeans, um bom casaco e uns bons sapatos, pode começar já por rever essa situação. Os básicos são aquelas peças que pode conjugar em diferentes combinações e usá-las em diferentes ocasiões, das mais formais às mais informais. Por isso, estes básicos devem ser peças de boa qualidade, pois serão para durar vários anos.

6 – As tendências são muito aliciantes, mas nem tudo o que é tendência lhe fica bem. Às vezes não é fácil, nós sabemos, mas brevemente as MONSTRAS darão um workshop de styling para ajudar nessas ocasiões. Be aware!

 

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7 – O stresse não é amigo de ninguém, por isso procure ter mais tempo para si e para aquilo que mais gosta de fazer. O trabalho, a família, as obrigações do dia-a-dia e a rotina podem dar água pela barba, mas é importante procurar um momento do seu dia só para si (ler um livro, ver um episódio da sua série favorita, ir ao ginásio, meditar…).

8 – Aprenda a dizer “não”. Chega a uma altura da nossa vida que não podemos agradar a gregos e troianos e por isso às vezes dizer “não” ajuda muito. Não tenha receio de marcar a sua posição, porque isso é uma forma de estar melhor consigo e com quem a rodeia.

9 – Ah, e já que falamos em quem nos rodeia, deixe-se rodear por quem mais gosta e por quem lhe transmite energias positivas. Mantenha-se em contacto com essas pessoas e procure estar com elas sempre que puder.

10 – Observe quem está à sua volta com atenção e depois olhe para si. Procure ver os outros e aprender com as suas experiências de vida e maneira de ser e retire as coisas mais positivas para si. Porque é que isto é importante? Porque muitas vezes estamos na nossa bolha e nem olhamos para o lado. Toda a gente tem alguma coisa para nos ensinar, até mesmo aquela jararaca do trabalho que não podemos ver à frente (ensina-nos a não termos aquele comportamento com outras pessoas, por exemplo).

 

E assim, ao cuidarmos tanto da nossa imagem como do nosso ego, os dias serão certamente menos mostrengos para nós. Claro que vão existir sempre dias desses, nem que seja para nos lembrar que somos humanas e que não somos perfeitas. Mas a verdade é que às vezes ser uma MONSTRA também pode ter a sua dose de humor. Por isso se chegar ao fim do dia com cheiro a pónei em vez do perfume Chanel, não desanime! É porque, no fim de contas, está a dar o seu melhor.

 

Monstra S. e Monstra P.

O verão faz pandã com petiscos #3: camarões ao alho no forno, que é como quem diz "gambas à la guilho" versão SOS fogão

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Esta receita foi-me cedida há muitos anos, ainda era eu uma adolescente, pela madrinha da minha prima (que é pessoa que vi aí umas 3 vezes na vida, uma das quais me permitiu sacar esta bela receita).

Lembro-me que a fiz pela primeira vez na minha festa dos 18 anos e fiz logo ali um brilharete. Ainda fui a cuspir fogo para a discoteca, tal foi a carga de malaguetas que lhe pus. As cervejas esgotaram nesse dia, com tudo a arder lá em casa. Let it burn!

 

Na verdade, esta receita é uma forma de fazer uns bons camarões à la guilho sem sujar o fogão, algo que qualquer pessoa aprecia – principalmente a minha querida mãe, que na altura adorou a ideia.

 

O truque aqui é não poupar no alho nem no azeite. Sim, é chato descascar e picar uma cabeça de alho, mas tem mesmo de ser para ficar com aquele saborzinho bom e estaladiço.

Eu gosto mais de fazer esta receita com os camarões inteiros, bem vestidinhos com a sua casca. Mas sou daquelas pessoas que não se importa de os descascar depois com as mãos e de me lambuzar um pouco com isso.

Se forem mais finos, podem fazê-los logo todos pelados que sairá bem na mesma.

 

Ora cá vai:

 

- 1 Kg de camarão médio;

- ½ chávena de azeite;

- 1 cabeça de alho;

- 1 colher de sopa de alho em pó;

- 1 a 2 malaguetas;

- 1 chávena de vinho branco;

- sal q.b.;

- coentros a gosto.

 

Como fazer:

Tempere os camarões descongelados com o alho em pó e o sal e reserve. Cubra o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com o alho picadinho e o azeite. Disponha os camarões no tabuleiro, as malaguetas e regue tudo com vinho branco. Assegure-se que os camarões ficaram bem regados (se for necessário regue com mais azeite e mais vinho branco). Leve ao forno a 100.ºC até os camarões ficarem douradinhos.

 

Sirva com coentros picados e acompanhe com pão torrado e vinho Alvarinho ou umas imperiais bem feeessssquinhas!

 

Ah, isto é que é que é vida! Bom fim de semana :)

 

Monstra S.

 

Foto: taste.com.au

Sugestão para um fim-de-semana prolongado: Bordéus

 

Mesmo ao virar da esquina, que é como quem diz a mais ou menos a um voo de 1h30 de distância, fica a bela cidade de Bordéus.

 

Perfeita para uma viagem de 3/ 4 dias e para os amantes de boa comida e bom vinho (perfeita portanto para mim, que para além de adorar comer e beber tenho por lá um par de tios e umas quantas dezenas de primos- sim, vocês ainda não sabiam, mas a minha família nunca mais acaba!).

 

Voos

Os voos são relativamente baratos, principalmente se planearem a vossa viagem com alguma antecedência. Sempre que visitei a cidade consegui voos por menos de 70€. Existem já companhias low cost como a Easyjet a voar para a cidade o que ajuda bastante a este nível.

 

Estadia

Como tenho família na cidade tenho a sorte de poder cravar "guarida" e poupar algum dinheirinho. Contudo, já aconteceu viajar com algumas amigas e ficarmos no Ibis. Não é um hotel luxuoso, mas serve o seu propósito: uma cama confortável para descansar depois de um dia de passeio pela cidade. Existem vários Ibis em Bordéus mas nós optámos pelo Hotel Ibis Bordeaux Centre Bastide, fica mesmo no centro da cidade e é um ótimo ponto de partida.

 

Para os amantes de boa gastronomia e bom vinho

  • Vinho

Para os apaixonados por vinho, Bordéus pode bem ser o paraíso na terra. Caso pretendam embarcar numa aventura vinícola este é o local perfeito, existem seis rotas de vinho disponíveis, só têm escolher a que preferem. Podem consultar mais informações no site de turismo de Bordéus: http://www.bordeus-turismo.pt/Descobrir-Bordeus/TOP-12-IMPERDIVEIS/Rotas-do-vinho-de-Bordeus  

  • Gastronomia

Eu cá sou uma pessoa bem mais feliz quando tnho a barriga bem forradinha e posso dizer-vos que, na minha segunda viagem a Bordéus, devo ter passado cerca de 70% do tempo sentada à mesa a comer e a beber do bom e do melhor! E, ao contrário do que acontece noutras capitais europeias, não é preciso gastar o couro e o cabelo para comer bem. 

O meu prato favorito foi sem dúvida o belo do Entrecôte charolaise com molho charmelcia (vejam na galeria acima) uma maravilha dos deuses que me deixa de água na boca só de pensar. Experimentei no restaurante Bistro Régent, situado na Place de Stalingrad, (mesmo ao pé da estátua do leão azul) e aconselho uma visista a quem por lá passar.

Para sobremesa, é difícil escolher um favorito!! A pastelaria francesa é, para mim, uma das melhores pois consegue colocar a quantidade certa de doce nas receitas. Não houve nada que tenha experimentado e sentido ser enjoativo. As tartes de fruta e os tradicionais canelés (bolos de rum) ocupam o meu TOP de favoritos mas o crème brulée também não ficou nada a trás. Há ainda os famosos macarons, confesso que não adoro mas há muita gente que sim, por isso ficam também na lista de sugestões, até porque França é a sua terra natal e vale sempre a pena experimentar os originais. Enfim, como disse, é difícil escolher...

 

As imagens valem muito mais que as palavras e, por isso mesmo, preparei uma galeria onde vão poder ver algumas das maravilhas que Bordéus tem para oferecer.

 

Agora é só começar a preparar o roteiro!

Boa viagem!

 

Monstra P.

 

Fonte das imagens: Google

As 7 maravilhas das tascas, tabernas e restaurantes com ar aparentemente duvidoso que eu adoro

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A pedido de várias famílias, vamos hoje desvendar alguns sítios onde pode comer e chorar por mais (chorar mesmo por mais e não porque ficou com a carteira depenada). São daqueles sítios típicos, sem grandes formalismos e onde se come muito bem e sem ter de pagar balúrdios. Alguns são mais conhecidos, outros são verdadeiras pérolas.

 

Aqui pode ser feio, porco e mau, que ninguém vai querer saber. Estes sítios são para os amantes da boa comida e ponto final.

Se devia aqui dá-los a conhecer ao mundo? Claro que sim, uma vez que não são meia centena de seguidores que vão fazer das filas à porta maiores do que elas já são.

 

  1. O Isaías, Sesimbra

Para quem quer comer bom peixe, esta é a verdadeira tasca. Peixe fresco e salas apertadas decoradas com azulejos antigos e pratos de loiça na parede até ao teto. A clientela fica toda junta e partilha mesa e ninguém reclama, pois já bem basta o tempo de espera e o pessoal quer é dar ao dente. Há sítios mais chiques onde agora é moda comer ao lado de quem não se conhece e o pessoal também não reclama e paga bem mais. Verdade?

Conselho: cheguem cedo e não tenham vergonha de partilhar experiências com as pessoas que estão ao vosso lado.

 

  1. O Panças, Buraca

Bem, o Panças é “O” Panças. Nunca vi nada assim. Um sítio que não abona nada mesmo a favor da beleza, ambiente barulhento e muitos empregados a rodopiar por todo o lado a tentar dar conta do serviço. A comida vale bem a pena: doses generosas e sempre bem confecionadas. A verdadeira comidinha tradicional, onde a dieta tem de ser posta de lado. Recomendo o polvo à lagareiro, o arroz de marisco, as sardinhas, a carne de porco à alentejana, o pernil, o cozido à portuguesa, os choquinhos à lagareiro, o entrecosto com arroz de feijão malandrinho… Enfim, para babar mesmo! E para terminar, uma fatia de molotof com doce de ovos (asseguro-vos que é mesmo bom e eu nem sou fã de molotof, por isso já podem ver).

Conselho: cheguem cedo e peçam meia dose de cada vez.

 

  1. O Fialho, Ria Formosa

Esta é “A” pérola. Como é possível este sítio existir? Foi-me aconselhado por uma amiga da minha mãe e surpreendeu as minhas expetativas. A vista para a Ria Formosa é linda e pode desfrutá-la melhor no final da refeição, bebendo o café nas cadeirinhas que estão da parte de fora do restaurante. Lá dentro o espaço é amplo e dá ideia que estamos na casa de alguém. O melhor é mesmo o peixe e o marisco, tudo fresquíssimo! Sugiro a travessa de peixe-rei frito com limão e o arroz de marisco (o de lingueirão também é top, mas o de marisco leva lingueirão e ainda mais mariscos – top, top!).

Conselho: o sítio é um pouco difícil de encontrar, por isso o melhor é irem perguntando aos locais que vão vendo por ali, que foi o que eu fiz. O GPS não dá conta do recado. Não há multibanco nem multibanco perto, por isso não vão à pelintras e levem dinheiro vivo. CASH! 

 

  1. Barnabé Place, Alverca

Ah, o Barnabé, mais uma pérola. Este sítio é muito giro e vale a pena também pela experiência. O Barnabé é peixeiro de profissão e vá que se lembrou de um dia começar a assar o peixe que não vendia a amigos e conhecidos. Hoje é isto: abre a sua vivenda para servir peixe fresquinho a quem por ali passar. A sua banca de peixe lá está, sempre bem recheada: chocos com e sem tinta, cabeça de garoupa, sardinhas, salmão à posta, caras de bacalhau frescas, pampo, douradas de mar e por aí fora. É como se fosse à praça, escolhe o que está na banca de peixe e eles assam. Maravilhoso! E tudo só por 10€!

Conselho: cheguem cedo e aproveitem a envolvente. Pessoas a gritar como estivesse no mercado é comum. Podem também levar o vinho de casa, se preferirem. O peixe é bom, mas o vinho nem tanto.

 

  1. Cantinho do Morgado, Vialonga

Este sítio é visitado por gente de trabalho que gosta de comer bem e pagar pouco. Ora, eu também, e foi um amigo meu quem me indicou este local, logo fazendo grandes ressalvas de que podia temer o pior. De facto, bonito não é nada, gente bonita também nem vê-la e o próprio local parece um cenário do Maze Runner, de tão labirínticas que são as salas. Às tantas estamos a entrar na cozinha sem nos apercebermos. Mas a comida é boa e bem servida e cada pessoa só paga perto de 10€. Aconselho o pianinho e as sardinhas assadas.

Conselho: ir com espírito “mente aberta” e não ter medo de comer com as mãos e grunhir.

 

  1. Nova Taberna O Pescador, Setúbal

Sítio ma-ra-vi-lho-so! Um dos melhores sítios para comer sardinhas (já perceberam que sou mega fã, certo?). Aqui, por apenas 10€ pode comer um mini-rodízio dos peixes do dia. O peixe é super fresco e as sobremesas são todas ótimas também. O cenário é básico e deixo um desafio: a quem encontrar um milímetro de parede sem um cachecol desportivo ou um quadro alusivo à mesma temática, pode pedir um extra de choco frito por mais 5€ que eu pago.

Conselho: ir muuuuiiitooo cedo. Já esperei perto de 2 horas, mas a verdade é que em Setúbal está sempre tudo cheio, por isso chegar cedo é mesmo obrigatório.

 

  1. Casa Guedes, Porto

O Guedes!!! Sou sincera, quando vi aquele pernil de porco a nadar em molho e os azulejos na parede com ar duvidoso, apeteceu-me fugir dali. Mas, a fila era enorme e agora que era a minha vez era para despachar – “Oh menina, quer a sande com queijo da serra ou sem? E copinho de binho da casa, vai querer?” – quis tudo isso e ainda um pratinho de moelas. Tudo tão bom, que tive de lá voltar na mesma semana.

Conselho: se forem ao Porto têm MESMO de ir ao Guedes. Aproveitem para levar o palito das moelas sempre convosco no bolso. Deu-me imenso jeito à noite, quando uma velhaca estrangeira se estava a fazer ao meu homem mesmo nas minhas fuças.

 

Monstra S.

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